Commodities em “bull market”: Vale salta 23% em 7 pregões e Gerdau sobe mais de 30%

Mineradora segue movimento das suas concorrentes internacionais

Paula Barra

Publicidade

11h45: Vale e siderúrgicas
As ações da Vale e siderúrgicas seguem em forte alta hoje, em meio à recuperação do cobre, que sobe 2% nesta manhã, além de perspectiva positiva da Rio Tinto em relação à produção de aço na China e também pelo baixo nível de estoques nos portos puxa empresas do setor. O movimento acompanha a disparada de outras mineradoras lá fora, incluindo a Rio Tinto. 

Na Bovespa, subiam forte as ações da Vale (VALE3, R$ 19,25, +6,29%; VALE5, R$ 15,38, +5,49%), Bradespar (BRAP4, R$ 10,05, +4,36%) – holding que detém participação na mineradora -, e as siderúrgicas Gerdau (GGBR4, R$ 6,11, +1,50%), Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 3,59, +2,57%), CSN (CSNA3, R$ 3,82, +2,96%) e Usiminas (USIM5, R$ 3,33, +2,46%). Com essa alta, as ações preferenciais da Vale já sobem 23% em 7 pregões, enquanto as demais siderúrgicas registram ganhos de 32,6%, 42,9%, 35,6% e 23,23% no mesmo período, respectivamente. Todos esses papéis engataram esses ganhos depois de terem batido no dia 25 de agosto seus menores patamares em muitos anos, formando uma configuração de “bull market” (quando um ativo sobe mais de 20% desde o último fundo formado). 

11h00: Light (LIGT3, R$ 12,28, +0,66%)
O Citi elevou a recomendação das ações da Light para compra, depois de já ter caído 26% no acumulado do ano em meio ao aumento da alavancagem e queda dos lucros (déficit tarifário na distribuição e menor produção hidrelétrica). Para os analistas, a “tempestade perfeita” no papel fez com que ele se tornasse atrativo contra seus concorrentes e a ação descontasse um cenário extremamente negativo.   

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

10h48: Educacionais
O setor de educação também chama a atenção por conta do orçamento do Fies para 2016. Conforme noticiou o Broadcast no início da semana, o Ministério da Educação tem dito, em conversas com o setor, que acredita numa continuidade na criação de vagas novas no Fies no patamar de 2015, com até 330 mil vagas novas em 2016. Essa hipótese é vista como possível, porque o desembolso por aluno tem caído com novas regras que reduzem o gasto necessário, como o financiamento de apenas uma parcela das mensalidades. 

Apesar da visão mais positiva para o setor, os papéis das educacionais operam entre perdas e ganhos hoje: Kroton (KROT3, R$ 8,54, -1,04%), Estácio (ESTC3, R$ 12,51, +0,16%), Ser Educacional (SEER3, R$ 9,15, +0,44%) e Anima (ANIM3, R$ 10,59, -1,58%)

10h45: Cesp (CESP6, R$ 15,49, +2,51%)
A Cesp teve sua recomendação elevada de venda para neutra pelo BTG Pactual, com preço-alvo passando de R$ 15,50 para R$ 16,00. 

Continua depois da publicidade

10h40: Qualicorp (QUAL3, R$ 16,58, +1,84%)
A Qualicorp informou que está oferecendo alternativas para 160 mil beneficiários da Unimed Paulista que adquiriram planos de saúde coletivos por adesão por meio da empresa. A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) determinou um prazo de 30 dias para que a Unimed Paulista transfira toda sua carteira de clientes, composta por 744 mil beneficiários, para outras operadoras de saúde. 

Segundo o BTG Pactual, a leitura é negativa para a companhia, lembrando que o papel já tem sofrido bastante por conta disso. Ontem, os papéis da companhia caíram 3,6% – renovando mínima desde agosto de 2013.

10h25: Petrobras (PETR3, R$ 10,36, +1,57%; PETR4, R$ 8,84, +0,68%)
As ações da Petrobras têm alta amena nesta manhã entre leves ganhos e perdas dos preços do petróleo no mercado internacional. Neste momento, o petróleo WTI, do Texas, subia 0,5%, a US$ 46,48, enquanto o Brent, de Londres, caía 0,1%, a US$ 50,45. 

10h20: JBS (JBSS3, R$ 15,95, +3,77%)
As ações da JBS dão sequência à forte alta dos últimos dias. Em três pregões, a alta já é de 12%. Hoje, o BTG Pactual reiterou leitura positiva para o papel após reunião com o CEO da JBS, citando que a empresa é muito melhor e menos arriscada do que no passado e que merece uma expansão de múltiplo acima de sua média histórica. Segundo os analistas, o bom momento operacional da companhia deve continuar, dada a maior racionalidade dos frigoríficos no Brasil e abertura de novos mercados, previsão do aumento do rebanho de gado nos Estados Unidos (favorecendo a JBS USA), bons resultados da JBS Foods e do próprio câmbio. Ontem, as ações da companhia dispararam 7,7% na Bolsa, figurando como a terceira maior alta do Ibovespa.