Petrobras, IPO da IRB, cortes de ratings e mais 6 notícias nos destaques

Confira o que movimentou o mercado na noite desta sexta-feira

Paula Barra

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SÃO PAULO – O pós-pregão desta sexta-feira (21) traz notícias sobre Petrobras, cortes de rating do HSBC Brasil e da Brasil Pharma, IPO (Inicial Public Offering) da IRB-Brasil Resseguros, distribuição de juros sobre capital próprio do Banco do Brasil, aumento de capital e bonificação das Lojas Marisa e mais outros 4 destaques. Confira abaixo as notícias que estiveram no holofote desta noite:

Petrobras 
O fundo de investimentos alemão HSBC Inka, controlado pelo HSBC, retirou as acusações feitas contra Petrobras (PETR3; PETR4) em um processo em Nova York, segundo informações do Valor. A ação havia sido arquivada na quarta-feira, acusando a companhia de inflar valores de ações e títulos de dívida vencidos entre 19 de agosto de 2012 e 13 de maio deste ano. Em seguida, a Inka ajuizou uma nova ação judicial contra a estatal em Nova York, mas sem citar o HSBC como seu controlador. Com a mudança, a companhia segue ré de 13 ações individuais, além da ação coletiva – a “class action” – que corre paralelamente nos Estados Unidos.

Ainda sobre a companhia, o diretor-geral da Fitch no Brasil, Rafael Guedes, disse que vê situação da Petrobras mais realista e melhores que no passado, mas a elevada alavancagem da empresa só não se reflete em um problema maior por conta do suporte do governo federal. Segundo ele, “sem dúvida” a situação da empresa é mais “confortável” do que no passado recente, quando a estatal teve que até mesmo adiar a divulgação dos balanços trimestrais, por conta de incertezas sobre as perdas decorrentes do escândalo de corrupção.

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IPO da IRB
Acionistas da IRB aprovaram nesta noite o pedido de abertura de capital da companhia durante AGE (Assembleia Geral Extraordinária) realizada nesta sexta-feira, informou o Bradesco, que detém 8% das ações da empresa, em comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários). A quantidade de ações e o preço mínimo serão definidos ainda. O governo pretende levantar R$ 7,4 bilhões com o IPO da IRB e da Caixa Seguradora, disse uma pessoa da equipe econômica a par das discussões. O governo detém hoje 17% do total das ações da IRB.  

Marisa
A Marisa (AMAR3) deliberou hoje aumento de capital social no valor de R$ 238.103.423,91, passando este de R$ 661.493.441,09 para R$ 899.596.865,00, além da bonificação na proporção de 1 nova ação ordinária para cada 10 ações ordinárias detidas pelos acionistas. Terão direito à bonificação os acionistas titulares de ações na posição acionária final do dia 25 de agosto deste ano. 

Camaro Corrêa
O Ministério Público Federal anunciou nesta sexta-feira que a construtora Camargo Corrêa assinou acordo de leniência em que reconhece crime como cartel, fraude à licitação, corrupção e lavagem de dinheiro e em que se compromete a devolver 700 milhões de reais.

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Segundo comunicado do MPF, “a maior parte desse valor, que será pago de modo parcelado e corrigido pela Selic, será destinado às empresas integradas por capital público que foram prejudicadas”. O acordo ocorreu no âmbito da operação Lava Jato, conduzida pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal.

O MPF afirmou que as provas trazidas pela empresa serão utilizadas para demonstrar crimes cometidos por outras companhias, especialmente os crimes de fraude à licitação e cartel, bem como por agentes públicos e operadores ilegais do mercado financeiro.

Banco do Brasil
O Banco do Brasil (BBAS3) informou o valor da remuneração aos acionistas sob a forma de dividendos e juros sob capital próprio, relativos ao segundo trimestre de 2015:

Ações BB – ON Valor por ação  Valor atualizado até 21 de agosto
Dividendos R$ 0,01397633823 R$ 0,01425259578
JCP R$ 0,01397633823 R$ 0,12678606263
Remuneração Total R$ 0,13830491118 R$ 0,14103865841

Copel 
A Fitch Ratings afirmou o rating da Copel (CPLE6), ‘AA+(bra)’, de sua subsidiária integral Copel Geração e Transmissão e de suas emissões de debêntures. A perspectiva do rating corporativo é estável. “Os ratings da Copel e da Copel GeT permanecem suportados pelo sólido perfil financeiro em bases consolidadas, beneficiado por robusta geração operacional de caixa, conservadora estrutura de capital e forte posição de liquidez”, afirmou a agência de classificação de risco.

Brasil Pharma
A Brasil Pharma (BPHA3) teve seu rating de longo prazo rebaixado pela Fitch Ratings para ‘B+(bra)’ , de ‘BB(bra)’. A agência colocou o rating em observação negativa. Em comunicado, explicou o motivo do rebaixamento: “reflete a contínua incapacidade de a companhia retornar a uma geração de caixa operacional materialmente positiva e as maiores incertezas em relação à equalização de sua estrutura de capital em bases sustentáveis”.

HSBC Brasil
Além dela, o HSBC Brasil teve suas notas globais rebaixadas pela Moody’s dos depósitos em moeda local de longo e curto prazos de “A2” para “Baa1” e de “Prime-1” para “Prime-2”, respectivamente. Também foram cortados os ratings atribuídos à análise individual de crédito (BCA, na sigla em inglês) – que passou de “a2” para “baa1” – e os riscos de contraparte de longo prazo e curto prazo, que passaram de “A1” para “A3” e de “Prime-1” para “Prime-2”, respectivamente. As notas seguem em perspectiva negativa, o que significa que podem ser novamente reduzidas.

Estácio
A S&P’s atribuiu o rating ‘brAA-‘ à futura 3ª emissão de debêntures da Estácio Participações (ESTC3), no valor de R$ 250 milhões. As debêntures senior unsecured terão vencimento final em 2017. “Avaliamos a perspectiva de recuperação mediante um cenário simulado de default, no qual acreditamos que a Estácio passaria por uma restruturação, em vez de ser liquidada. Esse rating de recuperação é o mesmo atribuído às outras emissões de debêntures da Estácio”, disse a agência em comunicado.

Eletropaulo
E Eletropaulo (ELPL4) comunicou ao mercado que o requerimento feito pela Aneel para prorrogação do prazo de concessão da Usina Hidrelétrica de Sobradinho por mais trinta anos contados a partir de fevereiro de 2022. Também foi autorizada a celebração dos aditivos aos contratos de compra e venda de energia elétrica celebrados com consumidores industriais do nordeste.

(com Reuters)