Vale afunda 5% com China; T4F salta 8% e microcap dispara 22% após balanços

Confira os principais destaques de ações da Bovespa nesta terça-feira (11)

Paula Barra

Setor extrativo foi destaque de baixa em janeiro, mas projeções para o ano são boas

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11h11: Vale (VALE3, R$ 18,35, -5,17%; VALE5, R$ 14,68, -4,98%)
As ações da Vale também recuam forte em meio ao noticiário chinês e após a alta de ontem. Acompanham o movimento as ações da Bradespar (BRAP4, R$ 9,72, -4,71%), holding que detém participação na mineradora. “A decisão do BC chinês de desvalorizar sua moeda em relação ao dólar em quase 1,9% causou apreensão nos mercados internacionais. A surpresa fez com que os investidores temessem que essa decisão tenha sido tomada pelas autoridades chinesas para fazer frente a uma desaceleração econômica mais forte”, destaca a LCA Consultores. 

11h05: CCR (CCRO3, R$ 14,40, +0,49%)
A CCR teve queda de 33,4% no lucro líquido no segundo trimestre, para R$ 183,7 milhões. Já a receita líquida teve crescimento de 8,1%, para R$ 1,242 bilhão. 

Para o Credit Suisse, o resultado veio pior do que o esperado, com Ebitda ainda resiliente, mas queda no lucro líquido, abaixo do projetado pelo mercado. Segundo analistas, o destaque negativo continua sendo o resultado financeiro, que cresceu 86% na comparação anual, devido a evolução de novos projetos e aumento da Selic (lembrando que 62% da dívida da empresa é em CDI). Do lado positivo, eles destacaram os dividendos propostos de R$ 1,34 bilhão (ou R$ 0,76 por ação), 17% acima do ano passado. Os analistas acreditam que o anúncio deve dar um alívio nas preocupações de que o lucro menor poderia impactar as decisões sobre dividendos. 

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10h59: Sabesp (SBSP3, R$ 16,30, -2,10%)
A Sabesp comunicou a assinatura de um protocolo de intenções com o município de Santo André para avaliar suas relações comerciais e dívidas existentes. Apenas do município de Santo André, a Sabesp possui cerca de R$ 805 milhões de recebíveis de um total de aproximadamente R$ 2 bilhões de recebíveis dos municípios de venda por atacado. Segundo o Credit Suisse, o acerto de contas atrasadas com as prefeituras é a medida mais relevante das recentemente anunciadas para aliviar a pressão na caixa da companhia. 

10h52: Suzano e Fibria 
O Credit Suisse reforçou hoje a recomendação outperform (desempenho acima da média) em Suzano (SUZB5, R$ 16,97, +0,35%), enquanto elevou Fibria (FIBR3, R$ 47,98, +0,31%) também para outperform. Para os analistas do banco, os papéis ainda não estão precificando o cenário de dólar e preços de celulose mais altos para o segundo semestre deste ano. Eles estimam um dólar a US$ 3,60 nesta segunda metade do ano. 

Para Suzano, os analistas reforçaram a empresa como top pick do setor e aumentaram o preço-alvo para R$ 25,00 por ação, enquanto para Fibria o target foi elevado para R$ 67,00 por ação. 

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Vale mencionar que os papéis dessas companhias sobem hoje também com o movimento pontual de alta do dólar. Nesta terça-feira, a moeda registra alta de 1,3%, a R$ 3,4877.

10h34: Metalfrio (FRIO3, R$ 0,94, +22,08%)
As ações da microcap Metalfrio saltam mais de 20% após balanço do segundo trimestre mostrar um lucro operacional 53% maior do no mesmo período do ano passado, para R$ 21 milhões. O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da empresa cresceu 44%, atingindo R$ 29 milhões no trimestre. Já a receita líquida avançou 20,4%, para R$ 303,4 milhões. 

10h30: Time For Fun (SHOW3, R$ 3,37, +7,67%)
A Time For Fun vê suas ações dispararem após a companhia divulgar o balanço do segundo trimestre, registrando lucro líquido de R$ 2,2 milhões, revertendo prejuízo de R$ 419 mil em comparação ao período de 2014. A receita líquida da companhia teve queda de 53% na comparação de trimestres, saindo de R$ 221,3 milhões em 2014 para R$ 103,7 milhões em 2015. 

Segundo o Bradesco BBI, a companhia teve bons resultados em trimestre “silencioso”. “Os resultados do primeiro semestre de 2015 confirmam que a companhia atingiu o ponto de inflexão, já que terminou contrato em que perdia dinheiro com o Cirque du Soleil, enquanto fez sua operação mais eficiente”, apontaram os analistas.

10h21: Petrobras (PETR3, R$ 10,78, -2,09%; PETR4, R$ 9,72, -2,31%)
As ações da Petrobras caem cerca de 2% em meio ao cenário externo mais negativo no exterior com a desvalorização inesperada da moeda chinesa para estimular o crescimento econômico e após o repique da véspera. O papel segue o desempenho do petróleo, cuja cotação do Brent cai 2,16%, a US$ 49,32. 

10h11: BR Properties (BRPR3, R$ 11,00, +4,46%)
As ações da BR Properties são destaque de alta no Ibovespa após acordo bilionário. A empresa de gestão de ativos imobiliários disse que a companhia e/ou subsidiárias celebraram com a Brookfield quatro compromissos de compra e venda de imóveis e um contrato de compra e venda de ações para a venda de ativos imobiliários nas cidades de Rio de Janeiro e São Paulo e de participação societária por cerca de 2,079 bilhões de reais.

Serão deduzidas do valor dívidas de aproximadamente 800 milhões de reais, assumidas pelo comprador, além de outros ajustes previstos em contrato, disse a BR Properties em comunicado divulgado durante a madrugada desta terça-feira.