China sobe com expectativas de estímulos após dados fracos; Europa sobe antes de acordo

Índices mundiais operam no positivo apesar da fraqueza na inflação chinesa e das chances maiores de que o Fed vá elevar juros em setembro

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O dia é de alta na Europa e nos futuros dos índices norte-americanos mesmo com chance de alta dos juros do Federal Reserve em setembro já chegando a 56%. A Grécia e seus credores internacionais buscavam dar os toques finais a um acordo de bilhões de euros nesta segunda-feira (10), o que ajudava os mercados. Dados fracos da China, no entanto, devem pressionar os ações de emergentes. Bolsas chinesas disparam pelo segundo dia com especulações de que governo vai fundir estatais para estimular economia.

Na Europa, a Grécia busca com seus credores evitar a falência e cumprir um importante pagamento da dívida ao Banco Central Europeu (BCE) em dias. Ministros gregos e representantes de instituições europeias e do Fundo Monetário Internacional (FMI) retomaram as negociações na manhã desta segunda-feira, após uma sessão que terminou na madrugada.

Por outro lado, os índices asiáticos subiram, mas seguiram próximas da mínima em um ano e meio com dados da China mostrando uma desaceleração mais profunda na demanda da maior potência industrial do mundo. Os mercados acionários chineses contrariaram a maior cautela nos índices asiáticos com a maioria dos índices com alta de 2% a 4% com a expectativa dos investidores de ainda mais uma rodada de estímulos do governo.

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Notícias de mais uma queda nas exportações chinesas, a maior em quatro meses, e de um forte recuo nos preços dos produtores mostram como a vacilante demanda industrial chinesa atingiu o comércio global e combaliu os ativos dos mercados emergentes. 

Os preços ao produtor na China caíram para uma mínima em seis anos em julho, enquanto a inflação ao consumidor permaneceu subjulgada, sinalizando que a economia ainda enfrenta pressão deflacionária e que Pequim tem espaço para revelar mais medidas de suporte à economia. O índice de produtos ao produtor caiu 5,4% em relação a um ano antes, disse o Escritório Nacional de Estatísticas neste domingo, resultado pior que as expectativas de um recuo de 5,0%.

Já o CPI avançou 1,6% em julho, na comparação com igual mês do ano passado, em linha com a previsão dos analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires. Em junho, o CPI havia subido 1,4%, portanto acelerou no mês mais recente, informou o Escritório Nacional de Estatísticas do país neste domingo. 

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Enquanto economistas previam há tempos a desaceleração no ritmo da expansão econômica chinesa após anos de crescimento turbinado, investidores foram surpreendidos pela escala da desaceleração e o impacto que isso tem nos mercados emergentes.

(Com Reuters)