Aquisições, recompra e mais 9 notícias agitam o radar desta segunda-feira

Confira os principais destaques corporativos desta segunda-feira

Paula Barra

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SÃO PAULO – A segunda-feira (3) inicia com o noticiário corporativo bastante movimento. O principal destaque fica com a confirmação do Bradesco (BBDC4) de que fechou a compra do HSBC por US$ 5,2 bilhões, ou R$ 17,6 bilhões. O valor a ser pago pela operação nacional do banco foi bem acima do já aventado, de US$ 4 bilhões. Nas últimas semanas, as estimativas para o negócio variavam para algo entre R$ 10 e R$ 12 bilhões.

O anúncio da aquisição foi acompanhado da divulgação do balanço global do HSBC, cujas ações oscilam em alta na Bolsa de Londres, na esteira de um crescimento de 10% no lucro antes de impostos no primeiro semestre, que foi de US$ 12,3 bilhões um ano antes para US$ 13,6 bilhões. 

Petrobras
A BR Distribuidora foi avaliada entre R$ 35 bilhões e R$ 50 bilhões, de acordo com fontes a par do assunto disseram ao Valor. A expectativa é que a Petrobras (PETR3; PETR4) poderia vender entre 25% e 40% da empresa. Ou seja, com base nessas avaliações preliminares, o dinheiro que poderia entrar no caixa da empresa varia entre R$ 8,75 bilhões e R$ 20 bilhões. 

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Ainda sobre a estatal, a petrolífera informou na sexta-feira que iniciou a produção da plataforma Cidade de Itaguaí, na área de Iracema Norte, no campo de Lula, pré-sal da Bacia de Santos, e que o pico de produção da unidade deve ser atingido no início de 2017. A área é operada pela Petrobras, com 65% de participação, em parceria com a BG, com 25%, e a Petrogal (joint venture formada pela Galp Energia e pela Sinopec), com 10%.

Educacionais
O Ministério da Educação, por meio do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), reabriu o prazo para adiamento de contratos com recursos do Fies do 1° semestre, no período de 10 de agosto a 31 de outubro. É a quarta vez que o MEC amplia o prazo para esses aditamentos. De abril para cá, houve três prorrogações e agora está sendo aberto esse novo período, de mais quase três meses. 

Além disso, segundo coluna Radar da Veja, o governo deixou de repassar às instituições de ensino R$ 7,5 bilhões do Fies. 

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BRF 
A BRF (BRFS3) não descarta aquisições para crescer no exterior. “Vamos crescer por aquisições também, mas não queremos comprar só por comprar”, falou o presidente da BRF, Pedro Faria, em entrevista ao Estadão.  

Gafisa
Segundo a coluna Radar, da Veja, a Gafisa (GFSA3) está aproveitando a violenta crise no setor imobiliário para comprar um grande volume de imóveis dos concorrentes com grandes descontos.

Cielo
O conselho de administração da Cielo (CIEL3) aprovou empréstimo de US$ 109 milhões. 

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Eletrobras
A Eletrobras (ELET3; ELET6) informou na sexta-feira passada que o plano de investimentos de 2015 a 2019 é estimado em R$ 50,3 bilhões, queda de 17,3% frente ao período 2014-2018. Do total investido até 2019, cerca de R$ 34,8 bilhões estão previstos para a expansão do parque de usinas e linhas de transmissão e R$ 2,5 bilhões para a expansão na distribuição de energia.

Além disso, o Conselho de Administração da Eletrobras aprovou a contratação da ex-ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Ellen Gracie para compor uma comissão independente que supervisionará os trabalhos do escritório de advocacia Hogan Lovells, contratado para apurar denúncias de irregularidades na estatal.
 

Também foi contratado para atuar na qualidade de membro independente da comissão o ex-diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Durval Soledade, disse a empresa em comunicado na noite de sexta-feira.

Marfrig 
A Marfrig (MRFG3) comunicou neste domingo, em fato relevante, que um segundo aditivo ao acordo de acionistas da empresa facultou à MMS Participações a desvinculação de até 20% de suas ações na companhia de alimentos, na qual é sócia do braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDESPar). Segundo o comunicado, o novo acordo de acionistas exclui a cláusula V, que tratava de opção de compra e direito de preferência.

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Em junho, a MMS Participações detinha 25,96 por cento das ações ordinárias da Marfrig, enquanto o BNDESPar possuía 19,63 por cento de participação. Outros 6,42 por cento dos papéis ordinários estavam com a Skagen.

Iguatemi
A administradora de shopping centers Iguatemi (IGTA3) adquiriu 3,75% dos imóveis que compõem o Condomínio Comercial Shopping Pátio Higienópolis I, por R$ 51,5 milhões. 

Dasa
A Diagnósticos da América (DASA3) disse que nova versão do laudo de avaliação elaborado pelo Itaú BBA para a oferta pública voluntária de aquisição de ações (OPA) da empresa manteve o valor das ações ordinárias da companhia entre R$ 10,32 e R$ 11,35, segundo fato relevante divulgado no sábado. 

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A BM&FBovespa havia solicitado alterações no laudo de avaliação elaborado pelo Itaú BBA, entre elas a alteração do período de referência no cálculo do preço médio proposto. O laudo de avaliação foi publicado no âmbito da oferta pública de aquisição da Cromossomo Participações para a saída da Dasa do segmento de listagem especial da bolsa, o Novo Mercado.

Ferbasa
A Ferbasa (FESA4) aprovou a recompra de 88,3 milhões de ações com o prazo de um ano.  

OSX Brasil
A OSX Brasil (OSXB3) celebrou contrato de gestão de área no Complexo Industrial do Superporto do Açu, da Prumo (PRML3). Segundo a companhia, o objetivo do contrato é delegar à Porto do Açu a gestão da área, de forma a tornar sua exploração comercial mais eficiente. 

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(Com Reuters)