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SÃO PAULO – O Ibovespa Futuro abriu com leve alta de 0,29%, aos 50.145 pontos, destoando das bolsas no exterior. Enquanto isso, o dólar futuro sobe 0,40%, para R$ 3,3421. Após uma quinta-feira agitada com a temporada de resultados, esta sessão promete ser mais tranquila, com o mercado repercutindo o novo corte no orçamento do governo.
Na noite de ontem foi anunciado um corte de R$ 1 bilhão para a Educação e outros quase R$ 1,2 bilhão em recursos da Saúde. As medidas fazem parte de um contingenciamento adicional de R$ 8,6 bilhões anunciado na semana passada. Também sofreram pesada restrição de gastos os ministérios das Cidades (R$ 1,3 bilhão) e dos Transportes (R$ 875 milhões), em medidas que irão afetar programas de educação, investimentos em infraestrutura e gastos de custeio.
Na Ásia, o índice das principais ações da região com exceção do Japão avançava nesta sexta-feira, mas ainda caminhava para fechar julho em queda, pressionado pela bolsa chinesa, que marcou o maior recuo mensal em seis anos. O índice MSCI de ações regionais subia 0,29%, mas acumulava perdas de cerca de 5,9% para o mês.
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O órgão regulador dos mercados de capitais chineses disse que está investigando o impacto de operações automatizadas no mercado e que restringiu 24 contas em que foram detectadas ofertas anormais por ações ou cancelamentos de ofertas. O índice japonês Nikkei encerrou em alta, levando os ganhos em julho para 1,4% e tornando-se o único mercado asiático, excluindo Austrália e Nova Zelândia, a encerrar o mês em terreno positivo.
Enquanto isso, o dia é de leves perdas e ganhos para as bolsas europeias em meio à volatilidade das ações chinesas, resultados corporativos e a queda do preço de commodities. O minério de ferro caiu 4% só hoje, a US$ 53,41.
Na Grécia, o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, disse nesta sexta-feira que nunca teve a intenção de tirar seu país da zona do euro, mas que realmente pediu ao seu então ministro das Finanças para preparar um plano de contingência, no caso de que o país se visse forçado a dar esse passo.
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“Claro, obviamente, eu ordenei pessoalmente a [o ex-ministro das Finanças Yannis] Varoufakis que organizasse uma equipe para gerenciar uma situação de emergência”, afirmou ele aos congressistas, no Parlamento em Atenas. Tsipras disse que o governo tinha a obrigação de se preparar para a ameaça de uma saída.