Vale ameniza e sobe “só” 2%, Embraer afunda 6% e Cesp dispara 7%

Confira a atualização dos principais destaques de ações da Bovespa nesta quinta-feira

Paula Barra

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11h19: Cesp e Cemig
As ações da Cesp (CESP6, R$ 19,20, +7,62%) e Cemig (CMIG4, R$ 9,45, +5,23%) disparam e figuram como as maiores altas do Ibovespa. O mercado reage à expectativa de o governo poderá reembolsar as companhias pelo chamado risco hidrológico (GSF). Atualmente, a exposição dessas empresas ao risco hidrológico, que tem se mantido próximo a 20%, corresponde a 14% do valor de mercado da Cesp e 8% da Cemig. 

11h17: Embraer (EMBR3, R$ 22,38, -5,97%)
As ações da Embraer afundam na Bolsa após balanço do segundo trimestre. Para o Credit Suisse, os números foram fracos, principalmente por conta de resultado pior do que o esperado na divisão de defesa da companhia, apesar de bom resultado na área comercial e executiva.

A companhia registrou um lucro atribuível aos acionistas de R$ 399,6 milhões no segundo trimestre, alta de 25% na comparação com o mesmo período de 2014 e revertendo prejuízo de R$ 196,1 milhões registrado nos três primeiros meses do ano. O lucro veio acima das projeções pesquisadas pela Bloomberg de R$ 315,8 milhões. 

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11h06: Vale (VALE3, R$ 18,65, +1,63%; VALE5, R$ 15,42, +2,05%)
As ações da Vale amenizam os ganhos registrados nesta manhã, quando chegaram a subir mais de 7% (no caso dos papéis ordinários) em meio à euforia gerada com o balanço acima do esperado. A abertura das Bolsas dos EUA, no entanto, empurraram a bolsa brasileira para baixo e os papéis da mineradora perderam força junto. Acompanharam o movimento as ações da Bradespar (BRAP4, R$ 10,18, +1,60%).

Já as siderúrgicas, que tinham alta mais ligeira, seguiram em alta de cerca de 1%: Usiminas (USIM5, R$ 4,00, +1,78%), CSN (CSNA3, R$ 4,22, +1,20%) e Gerdau (GGBR4, R$ 6,07, +1,34%). 

A Vale reportou seus números nesta manhã, com lucro líquido de R$ 5,144 bilhões, superando em mais de 4 vezes a expectativa média de R$ 1,15 bilhão de 12 casas de análise compiladas pela Bloomberg e revertendo o prejuízo de R$ 9,538 bilhões do primeiro trimestre de 2015. Em dólares, o lucro líquido foi de US$ 1,675 bilhão entre abril e junho deste ano.   

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11h04: Cielo (CIEL3, R$ 43,14, -4,20%)
A Cielo reportou seu balanço do segundo trimestre deste ano com números levemente abaixo do que se esperava. A companhia administradora de cartões fechou o período com lucro líquido atribuível aos acionistas de R$ 869,44 milhões, uma alta de 9% sobre o mesmo período de 2014, mas ficando abaixo dos R$ 893,00 milhões esperado pelo mercado. Porém, o resultado ajustado, incluindo os números da Cateno – joint-ventura com o Banco do Brasil – foi de R$ 936,9 milhões. 

10h51: Bradesco (BBDC3, R$ 27,12, -1,70%; BBDC4, R$ 27,25, -1,27%)
O Bradesco, segundo maior banco privado do país, informou nesta quinta-feira (30) lucro líquido de R$ 4,473 bilhões no segundo trimestre, crescimento de 18,4% frente a igual período do ano anterior. Excluindo efeitos extraordinários, o lucro da instituição foi de R$ 4,504 bilhões entre os meses de abril a julho, aumento também de 18,4% sobre um ano antes. A média das projeções compiladas pela Bloomberg apontavam para lucro recorrente de R$ 4,402 bilhões.

Apesar do lucro praticamente em linha com o esperado e o guidance para a margem financeira ter sido elevado no ano, os analistas do Credit Suisse acreditam que a deterioração nos indicadores de qualidade dos ativos (embora ainda sob controle) podem trazer preocupação, especialmente considerando na cobertura provisionada, que pode indicar maiores provisionamentos nos próximos trimestres. 

10h36: Ambev (ABEV3, R$ 18,93, +0,96%)
A fabricante de bebidas Ambev teve lucro líquido de R$ 2,83 bilhões no segundo trimestre, alta de 27,3% em relação ao mesmo período do ano passado, informou nesta quinta-feira. A média das expectativas dos analistas eram de uma alta de 17,17% no resultado líquido da empresa, atingindo R$ 2,545 bilhões. Já o Ebitda foi de R$ 4,123 bilhões, avanço de 23,9%. A média das projeções era de uma aproximação da geração de caixa chegando a R$ 3,986 bilhões, o que representaria uma elevação de 19,77%.

10h34: Metal Leve (LEVE3, R$ 20,90, -0,48%)
A Metal Leve, divulgou ontem à noite seu balanço por engano (o balanço estava previsto para o dia 10 de agosto). A companhia registrou lucro líquido de R$ 48,6 milhões no segundo trimestre, uma queda de 6% ante o mesmo período do ano passado. No acumulado do semestre, o resultado chegou a R$ 96,2 milhões, praticamente estável sobre o mesmo período de 2014. Enquanto isso, a receita líquida subiu 4%, passando de R$ 591,6 milhões para R$ 615,2 milhões. 

10h28: Energias do Brasil (ENBR3, R$ 12,90, +1,57%) 
A Energias do Brasil sobe e renova máxima histórica após balanço. A companhia reportou lucro líquido de R$ 744 milhões no segundo trimestre, contra R$ 184 milhões no mesmo período de 2014. O Santander viu o resultado como positivo, destacando que as receitas foram fortes em função de melhor estratégia de alocação, ganhos de capital com consolidação de Pecém e melhores preços de tarifas. 

10h17: Cia Hering (HGTX3, R$ 12,13, +4,21%)
O conselho de administração da varejista aprovou um novo programa de recompra de ações, para permanência em tesouraria e posterior venda e/ou cancelamento e/ou para fazer frente ao programa de opção de compra de ações da empresa. A quantidade a ser recomprada será de até 8 milhões de ações ordinárias, equivalentes a 6,38% do total de ações ordinárias em circulação. O prazo máximo para a aquisição das ações da companhia no âmbito do programa de recompra de ações ordinárias será de 365 dias, até o dia 27 de julho de 2016, cabendo a diretoria definir as datas em que a recompra será efetivamente executada. O anúncio foi visto como positivo pelo mercado apesar dos fracos resultados reportados nos últimos trimestres.