Petrobras, siderúrgicas e Vale disparam com investidores atrás de “pechinchas”

Acompanhe a atualização dos principais destaques de ações da Bovespa nesta sessão

Paula Barra

Publicidade

12h30: Braskem (BRKM5, R$ 11,78, +8,77%)
As ações da Braskem disparam e figuram como a maior alta do Ibovespa, depois de derrocada de 10% ontem (pior desempenho diário do índice). Em relatório de hoje, o BTG Pactual comentou que, embora a empresa tenha uma história de tipicamente ir bem no ambiente econômico atual, graças a suas vantagens competitivas, força estrutural e receita em dólar, os desdobramentos da Operação Lava Jato são impossíveis de se prever, sendo, no momento, melhor ficar à margem da ação.

Ontem, os papéis desbaram com informações de que o contrato de nafta firmado com a Petrobras entre 2009 e 2014 trouxe prejuízo de R$ 6 bilhões à estatal. Conforme denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa teria recebido propina da Odebrecht para manter os preços da matéria-prima favoráveis à Braskem. 

12h21: Petrobras, siderúrgicas e Vale
A Bolsa disparou na última uma hora puxando uma forte arrancada de papéis que vinham sofrendo bastante nos últimos dias, como Petrobras (PETR3, R$ 11,10, +6,53%; PETR4, R$ 10,05, +5,68%), Vale (VALE3, R$ 17,64, +5,25%; VALE5, R$ 14,56, +4,00%) e siderúrgicas Usiminas (USIM5, R$ 4,01, +7,22%), CSN (CSNA3, R$ 4,03, +6,05%) e Gerdau (GGBR4, R$ 5,94, +5,88%), que agora aparecem entre as maiores altas do Ibovespa. Todos esses papéis sobem mais de 4% nesta tarde. Segundo Ari Santos, gerente de mesa da Bovespa da H.Commor, não há nenhum motivo específico para essa disparada, sendo visto como um repique técnico, com os investidores buscando “pechinchas” na Bolsa após fortes quedas.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Sobre Petrobras, as ações sobem depois de terem caído 20% pelos últimos sete pregões (sem pausa para alta). O movimento hoje se intensifica com a virada do preço do petróleo para alta no mercado internacional. O petróleo WTI, negociado no Texas, registrava alta de 0,7%, a US$ 47,72, neste momento. 

Em relação à Vale, as ações acompanham também o preço do minério de ferro, que subiu 2,1%, a US$ 53,45 a tonelada, segundo cotação do porto de Qingdao, na China. Seguem o movimento os papéis da Bradespar (BRAP4, R$ 9,72, +4,74%), holding que detém forte participação na mineradora.  

12h00: BR Malls (BRML3, R$ 12,38, +0,57%)
A BR Malls divulgou sua prévia operacional ontem à noite. A companhia viu suas vendas nos shoppings crescerem 0,3% no segundo trimestre, para R$ 5,4 bilhões. No segmento “mesmas lojas”, o avanço no trimestre foi de 3,6%. Segundo a XP Investimentos, a desaceleração no indicador “mesmas lojas” reflete dificuldades enfrentadas pelo varejo frente o cenário macroeconômico mais desafiador, com as vendas sendo impactadas negativamente pela baixa performance das lojas eletrônicas. Desconsiderando as lojas eletrônicas, o segmento “mesmas lojas” da companhia seria de 5,9% no trimestre.
 

Continua depois da publicidade

Para a corretora, a prévia operacional da companhia só demonstra o cenário desafiador do setor. Vale destacar o cenário negativo para varejo de eletroeletrônicos, pois afetaram negativamente as vendas da companhia, nesse caso Via Varejo (VVAR11) e Magazine Luiza (MGLU3), comentaram os analistas.

11h50: Duratex (DTEX3, R$ 7,04, +2,62%)
A companhia divulgou seu resultado nesta manhã. O lucro líquido da fabricante de painéis e pisos laminados caiu 36,4% no segundo trimestre deste ano, ante o mesmo período do ano passado, para R$ 36,6 milhões. No semestre, o lucro líquido da companhia teve queda de 52,8%, para R$ 103,79 milhões, apesar do crescimento de 4,2% da receita líquida, para R$ 1,966 bilhão.   

10h50: as únicas 4 ações que sobem por 3 pregões
Diante do mau humor visto no mercado nos últimos dias, que levou o Ibovespa para a pior sequência de queda desde fevereiro de 2013, apenas quatro ações do mercado brasileiro sobem por três pregões seguidos – levando em desconsideração papéis com baixíssima liquidez. São elas: Smiles (SMLE3, R$ 55,14, +1,60%), Bradesco ON (BBDC3, R$ 26,70, +1,10%), Estácio (ESTC3, R$ 17,27, +0,76%) e Odontoprev (ODPV3, R$ 10,80, +1,41%). 

10h39: M.Dias Branco (MDIA3, R$ 77,36, -2,91%)
A M.Dias Branco registrou lucro líquido consolidado de R$ 190,8 milhões no segundo trimestre, resultado 30% acima do registrado no mesmo período do ano passado. Em relatório, a companhia disse que os resultados foram influenciados pela desaceleração da economia brasileira, que causou retração no consumo dos produtos. Após o balanço, a empresa teve sua recomendação rebaixada pelo Itaú BBA, para underperform (desempenho abaixo da média). O Bradesco BBI citou que volumes fracos de biscoitos e macarrão refletem a desaceleração econômica do País, mas espera expansão das margens à frente. 

10h15: Bancos
As ações dos bancos Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 29,47, +2,29%), Bradesco (BBDC4, R$ 27,48, +1,93%), Banco do Brasil (BBAS3, R$ 21,44, +1,95%) e Santander (SANB11, R$ 16,18, +2,41%) “aproveitam” o dia de repique no mercado e aparecem entre as maiores altas do Ibovespa. 

Ontem, as ações do BB foram um dos destaques de alta em dia negativo na Bolsa. A nota do Tesouro animou o mercado após sinalizar que o Fundo Soberano do Brasil encerrou vendas das ações do banco no dia 15 de julho. Analistas do Credit Suisse apontaram que a nota era marginalmente positiva já que tirava expectativas de mais pressão para o banco. 

10h05: Via Varejo (VVAR11, R$ 8,69, -2,47%)
A ViaVarejo, dona das Casas Bahia e Ponto Frio, registrou prejuízo de R$ 13 milhões no segundo trimestre, contra lucro líquido de R$ 187 milhões no mesmo período do ano anterior. Segundo o Itaú BBA, os números foram fracos e o ambiente consumidor desafiador provavelmente limitarão o desempenho da ação no curto prazo. A Citi Corretora rebaixou o preço-alvo dos papéis da varejista para R$ 10,30.