Braskem afunda 8% em meio a denúncias, Vale vira e BB sobe após nota do Tesouro

Acompanhe a atualização dos principais destaques da Bovespa nesta manhã

Paula Barra

Publicidade

11h42: Petrobras (PETR3, R$ 9,84, -1,99%; PETR4, R$ 10,89, -1,80%)
As ações da Petrobras caem forte hoje entre queda dos preços do petróleo no mercado internacional e novidades sobre perdas em contrato de Nafta com a Braskem. Neste momento, o preço do Brent, petróleo negociado em Londres e usado como referência pela estatal, caía 1,63%, a US$ 53,73. 

Sobre o contrato de nafta, o Ministério Público Federal afirmou na sexta-feira que a Petrobras teve um prejuízo de R$ 6 bilhões entre 2009 e 2014 com a venda de nafta para a Braskem, petroquímica do grupo Odebrecht. Segundo a denúncia apresentada, o ex-diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, agiu para fechar um acordo de negociação de nafta com a Braskem, em 2009, a preços abaixo do preço internacional. 

11h40: Tractebel (TBLE3, R$ 34,78, -0,57%)
Dando continuidade à temporada de balanços, a Tractebel informou na noite de sexta-feira que obteve lucro líquido de R$ 209,3 milhões no período, com alta de 183,8% superior ao mesmo período do ano passado, quando alcançou R$ 73,7 milhões. Em comparação ao primeiro semestre de 2014, o lucro líquido da companhia aumentou 52,6% ao fechar em R$ 554 milhões ante R$ 363 milhões. 

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

O Credit Suisse ressaltou que os números ficaram pouco abaixo das expectativas, mas com melhora significativa na comparação anual devido à estratégia de alocação de volume.

11h35: Hypermarcas (HYPE3, R$ 19,90, -1,04%) 
A Hypermarcas reportou seu balanço na noite de sexta-feira. A companhia teve lucro líquido de R$ 110,9 milhões no segundo trimestre deste ano, recuo de 9,3% na comparação anual com o segundo trimestre de 2014 ao fechar em R$ 122,2 milhões. Para o Credit Suisse, os números vieram em linha com as estimativas, com uma receita resiliente e execução sólida. A margem bruta ficou acima das projeções, mas ainda caiu 326 pontos-base em função da depreciação do câmbio. A Rico Corretora também ressaltou que o resultado pareceu em linha, mas com números abaixo das expectativas para a divisão de farma.  

11h30: Gol (GOLL4, R$ 5,74, +2,14%)
Seguindo o anúncio da TAM na semana passada sobre corte de até 10% de suas operações no Brasil até o fim do ano devido à crise, a Gol informou nesta segunda-feira que começará a reduzir sua capacidade desde já. O anúncio foi feito durante teleconferência sobre os dados operacionais do segundo trimestre pelo vice-presidente financeira da empresa, Edmar Lopes. 

Continua depois da publicidade

Segundo ele, a redução da capacidade ajudará a companhia a recuperar preços de passagens aéreas, que atingiram o fundo do poço no segundo trimestre. Lopes acredita que os preços podem começar a se recuperar um pouco no terceiro trimestre.

Lopes disse, em apresentação divulgada mais cedo, que prevê queda de 1,6% na oferta doméstica da companhia no segundo semestre e que vê queda em viagens corporativas como o principal impacto de yields (que mede os preços das passagens) menores.

11h23: Souza Cruz (CRUZ3, R$ 23,53, -1,79%)
As ações da Souza Cruz tem sua quarta queda seguida após dados operacionais do segundo trimestre, figurando como sua maior sequência de queda desde o início de dezembro. Esse é o menor patamar registrado pelo papel desde o anúncio da OPA (Oferta Pública de Aquisição).

A companhia reportou lucro líquido de R$ 831,3 milhões no primeiro semestre, uma queda de 2% na comparação anual, enquanto o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 7,1%, para R$ 1,245 bilhão no período. Para a Rico Corretora, apesar do resultado reportado, o mercado deveria seguir o foco na OPA anunciada ao preço de R$ 26,14 após dividendos, no intuito de retirar as ações da empresa de circulação pelo seu controlador. O preço atual está 11% abaixo do valor da OPA, caso seja aprovada pelos acionistas minoritários.  

11h20: Vale e siderúrgicas
As ações da Vale (VALE3, R$ 17,14, +2,32%; VALE5, R$ 14,21, +1,28%) e Bradespar (BRAP4, R$ 9,43, +1,29%), holding que detém forte participação na mineradora, viraram para alta, “ignorando” maiores preocupações sobre a China. A Vale teve hoje sua recomendação elevada pelo Santander, que passou de underperform (desempenho abaixo da média) para manutenção. 

Por outro lado, as siderúrgicas CSN (CSNA3, R$ 3,83, -3,77%), Usiminas (USIM5, R$ 3,74, -2,60%) e Gerdau (GGBR4, R$ 5,76, -1,37%) seguem em forte queda nesta manhã, mesmo diante de uma possível recuperação do Ibovespa, que tenta sua primeira alta após cair por seis pregões. 

10h32: Rumo (RUMO3, R$ 0,87, -5,43%)
As ações da Rumo renovam mínima histórica hoje. Na semana passada, os ativos da ALL, recentemente incorporados pela Rumo tiveram seu rating cortado de BA3 para BA1 pela Moody’s. Segundo a Moody’s, os motivos para o downgrade foram a alavancagem da companhia, sua cobertura de juros e geração de caixa, que devem ser fracos nos próximos anos devido a investimentos. A preocupação com a forte dependência do BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para financiamento e a indústria de commodities volátil também foram citados como motivos para a redução da nota de crédito.

10h23: Banco do Brasil (BBAS3, R$ 20,86, +2,20%)
O Tesouro Nacional disse que a venda de ações do Banco do Brasil que estavam em poder do Fundo Soberano do Brasil somou R$ 134 milhões (ou 5,6 milhões de ações ordinárias) e foi realizada entre os dias 29 de junho e 15 de julho. No período, as ações do BB caíram 14,6%, enquanto os papéis do Bradesco (BBDC4) e Itaú Unibanco (ITUB4) recuaram 6% e 7%, respectivamente. 

Para o Credit Suisse, a nota do Tesouro é marginalmente positiva dado a remoção de expectativa do mercado de que pudesse haver mais vendas. A Rico Corretora também destaca que, apesar de todo o cenário desfavorável, esta notícia não deixa de ser positiva para o curto prazo para acionistas do banco. Hoje, as ações do BB lideram os ganhos, seguidas pelo Bradesco (R$ 27,00, +1,09%) e Itaú Unibanco (R$ 29,09, +0,76%). 

10h14: Magazine Luiza (MGLU3, R$ 2,85, -8,06%)
As ações da Magazine Luiza voltam a desabar nesta segunda-feira. Em dois dias, a queda já é de quase 20% depois da disparada na semana passada. A companhia disse na sexta-feira à noite que disse que sua intenção é renovar o contrato com a Cardif até o final do ano, embora o estágio dessa avaliação ainda seja preliminar, ressaltando que não há medidas concretas até o momento sobre o tema. A possível renovação do contrato foi atribuída nos últimos dias à disparada do papel na Bolsa, que chegou a disparar 54% na semana passada depois de ter batido na segunda-feira seu menor patamar histórico.

10h09: Braskem (BRKM5, R$ 11,09, -7,97%)
As ações da Braskem figuram como a maior queda do Ibovespa nesta manhã. O Ministério Público Federal afirmou na sexta-feira que a Petrobras teve um prejuízo de R$ 6 bilhões entre 2009 e 2014 com a venda de nafta para a Braskem, petroquímica do grupo Odebrecht. Segundo a denúncia apresentada, o ex-diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, agiu para fechar um acordo de negociação de nafta com a Braskem, em 2009, a preços abaixo do preço internacional. 

Em nota, a Braskem disse que “não faz sentido” falar em R$ 6 bilhões de prejuízo na Petrobras. A Braskem é controlada pela Odebrecht e tem como segunda maior sócia a própria Petrobras.