Estrelas cadentes: derrocada da Bolsa leva 11 ações para mínimas de anos

Da lista, ações da Rumo, Oi e Gol renovaram o menor patamar da história na Bolsa

Paula Barra

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SÃO PAULO – O Ibovespa seguiu nesta sexta-feira para sua sexta queda seguida, pior sequência desde setembro de 2014, caindo 7,4% no período. Com a derrocada, o índice fechou a 49.159 pontos, no menor fechamento desde 16 de março. Uma maré vermelha que levou abaixo as ações preferenciais da Petrobras (PETR3; PETR4), que fecharam hoje a R$ 10,04, menor patamar desde 31 de março. Na semana, esses papéis desabaram 12%. 

Além da Petrobras, destaque para outras ações que seguiram esse mau humor do mercado e renovaram suas mínimas de muitos anos. Um compilado feito pelo InfoMoney mostra que 11 das 66 ações do Ibovespa estão nessa situação. 

A pior ação da semana, a Rumo (RUMO3, R$ 0,92, -9,47%) renovou hoje sua mínima histórica, fechando a R$ 0,92 – assim como Gol (GOLL4, R$ 5,62, -15,23%) e Oi (OIBR4, R$ 4,60, -2,95%). Cemig (CMIG4, R$ 9,07, -13,21%), que aparece na sequência como pior ação da semana, bateu seu menor patamar desde dezembro de 2011. Para conferir as maiores quedas da semana na Bolsa, clique aqui.

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Aparece na lista também o setor siderúrgico – um dos que mais vêm sofrendo no mercado em 2015. A Gerdau (GGBR4), que figura entre as piores ações do Ibovespa no ano, com queda 38%, atingiu hoje seu menor patamar desde julho de 2005.

A lista contempla também as ações ordinárias e preferenciais da Vale (VALE3, VALE5), que bateram o menor patamar desde outubro de 2008. Acompanham a queda, as ações da Bradespar (BRAP4), holding que detém forte participação na Vale e já desaba 31,51% no ano, renovando sua mínima histórica na Bolsa.

Outros destaques
Seguindo a lista das ações que estão renovando mínimas, mas têm baixa participação no Ibovespa, os papéis da empresa de concessão rodoviária Ecorodovias (ECOR3), que acumula no ano desvalorização de 35% e volta a mínima de maio de 2010 – ano de seu do IPO (Initial Public Offering). 

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No setor de construção civil, Even (EVEN3) volta para mínima de junho de 2009, enquanto Cyrela (CYRE3) retoma nível de março de 2009.