Morgan Stanley corta Brasil para similar a “venda” após nova meta fiscal

A revisão foi feita em seu portfólio para América Latina, que teve, por sua vez, revisão para cima de Chile, que passou para overweight

Paula Barra

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SÃO PAULO – O Morgan Stanley cortou nesta sexta-feira (24) sua recomendação para Brasil para underweight (exposição abaixo da média ou equivalente a venda) após corte da meta fiscal anunciada na noite de quarta-feira. A revisão foi feita em seu portfólio para América Latina, que teve, por sua vez, revisão para cima de Chile, que passou para overweight (exposição acima da média). México segue como overweight, enquanto Colômbia foi mantida em underweight. 

O banco comenta em relatório que a revisão para Brasil veio após corte “surpresa” na meta do superávit fiscal. A medida deverá levar à inclinação da curva de juros, inflação mais alta, corte de juros em 2016, crescimento cíclico, estrutural mais fraco e equilíbrio mais fraco da taxa de câmbio, disse o banco.

Entre as ações brasileiras, o banco excluiu do seu portfólio para América Latina BR Malls (BRML3), Gerdau (GGBR4) e Kroton (KROT3), enquanto incluiu Suzano (SUZB5) e Totvs (TOTS3). 

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Além da América Latina, o Morgan Stanley também revisou seu portfólio referente ao Brasil. Da carteira para a segunda metade do ano foram excluídas as ações da Iochpe-Maxion (MYPK3) e Gerdau. 

O banco recomenda os investidores a repensarem suas posições nos players locais e ações dependentes do ciclo doméstico. Consequentemente, os analistas reduziram a posição que possuem em BR Malls, de 2,7% para 1,1% do portfólio. Enquanto isso, eles elevaram sua posição em companhias mais defensivas, como Ambev.

A maior posição é Itaú Unibanco (ITUB4), que detém 13,5% da carteira, seguido por Ambev (ABEV3), 12,1%, e BRF (BRFS3), 9,7%.