Vale bate mínima em 10 anos e Magazine Luiza dispara 21% em apenas 2 dias

Confira a atualização dos principais destaques da Bovespa na manhã desta quarta-feira

Paula Barra

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11h08: Ambev (ABEV3, R$ 19,67, +0,36%)
A Ambev teve seu preço-alvo elevado pelo Citi para R$ 24,00 por ação, enquanto a recomendação foi reiterada em compra. A revisão veio por melhores mix de receitas nas operações brasileiras da fabricante de cervejas e crescimento mais rápido de vendas de bebidas na Argentina, destacaram os analistas. 

10h44: Vale (VALE3, R$ 16,96, -3,36%; VALE5, R$ 14,13, -3,42%)
As ações da Vale aparecem entre as maiores quedas do Ibovespa nesta sessão, acompanhando o movimento do minério de ferro. Com a derrocada, as ações preferenciais da companhia batem o menor patamar em 10 anos, desconsiderando dividendos.

A commodity afundou 2,7% hoje na China, fechando a US$ 50,70 a tonelada. Seguem as ações da Bradespar (BRAP4, R$ 9,49, -1,45%), holding que detém participação na Vale.  

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10h26: Siderúrgicas 
As ações das siderúrgicas caem forte hoje, acompanhando os papéis da Vale. Lideram as perdas do Ibovespa, as ações da Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 3,75, -4,34%), que renovam menor patamar desde 2003. Desde o topo registrado na metade de março, as ações da companhia já caíram 69%. Gerdau (GGBR4, R$ 5,93, -3,57%), Usiminas (USIM5, R$ 3,78, -1,56%) e CSN (CSNA3, R$ 3,98, -1,97%) também caem forte hoje.

10h25: ViaVarejo (VVAR11, R$ 8,69, -0,57%)
O diretor vice-presidente Financeiro da Via Varejo, Emmanuel Eric Lemaitre, deixou o cargo ontem, segundo informou há pouco a empresa em comunicado ao mercado. A companhia não deu mais detalhes sobre a mudança e comunicou apenas que o diretor executivo de Serviços Financeiros da empresa, Felipe Coragem Negrão, acumulará interinamente o cargo até eleição de novo membro pelo conselho de administração.

Segundo o Credit Suisse, a promoção de Negrão para o cargo parece uma reação natural da empresa, lembrando que ele estava responsável pela área de crédito da companhia. Para o banco suíço, a empresa deve tentar seguir na trajetória de redução de custos e despesas como forma de proteger a rentabilidade, mas a notícia pode trazer um pouco mais de volatilidade para o papel.  

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10h20: Natura (NATU3, R$ 26,05, -1,96%)
Hoje, depois do fechamento da Bolsa, a Natura vai publicar seus resultados do segundo trimestre, dando início à temporada de balanços no Brasil. Para o Credit Suisse, esse trimestre deve ser fraco. Sem notícias positivas no crescimento da receita no Brasil (projeção de queda de 2% na comparação anual), o mercado deve focar no que o management pode controlar como melhora de capital de giro. “Os investidores podem dar o beneficio da duvida para o novo management se a empresa conseguir entregar alguma melhora em corte de custos e geração de fluxo de caixa, apesar de valuation não estar atrativo”, disseram os analistas. 

10h17: Eletropaulo (ELPL4, R$ 17,11, +0,94%)
O Bradesco BBI rebaixou a recomendação da Eletropaulo de outperform (desempenho acima da média) para market perform (desempenho em linha com a média).   

10h15: Energias do Brasil (ENBR3, R$ 12,48, +0,89%)
A Energias do Brasil teve sua recomendação elevada para outperform (desempenho acima da média) pelo Bradesco BBI.

10h12: Magazine Luiza (MGLU3, R$ 2,93, +8,00%)
As ações da Magazine Luiza voltam a disparar nesta sessão, depois de terem registrado valorização de 14% ontem. Nesses dois dias, os papéis já saltam 21%. Operadores apontam que o papel vem sendo bastante demandado na área do BTC, mas não viram sinal de “short squeeze” ontem. Segundo eles, vêm sendo difícil encontrar a ação para alugar e é bom ficar de olho. Atualmente, 14,4% das ações em circulação no mercado estão alugadas.  

10h03: Braskem (BRKM5, R$ 12,15, -1,46%)
As ações da Braskem aparecem entre as maiores quedas do Ibovespa. A Petrobras confirmou na terça-feira que uma comissão interna encontrou irregularidades na aprovação de um contrato de 2009 para fornecer nafta à petroquímica Braskem (BRKM5) e que enviou um relatório com essas informações ao Ministério Público Federal (MPF) e à Polícia Federal. 

A Petrobras afirmou em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que começou a investigar o contrato após ter acesso aos termos da delação premiada do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa no âmbito da operação Lava Jato. A estatal disse, no entanto, que não foi possível identificar o prejuízo financeiro causado à companhia. 

No sábado, a TV Globo afirmou que os dois revelaram que a Braskem pagou um suborno para fechar um acordo que permitiria à empresa pagar valores abaixo do mercado pela nafta, causando perdas para a Petrobras.

A Braskem negou em um comunicado que obteve uma vantagem injusta no contrato de nafta, citando um trecho de um relatório interno da Petrobras que diz que “não foi possível, a esta comissão, identificar o prejuízo financeiro causado à Petrobras”. A companhia também disse que sempre realizou negociações transparentes, seguindo as melhores práticas de governança corporativa.