Gol faz acordo de quase meio bilhão, Rossi rebaixada e Cemig são destaques do radar

Confira os as novidades que movimentam o mercado após o encerramento do pregão desta sexta-feira

Rodrigo Tolotti

Publicidade

SÃO PAULO – O noticiário noturno desta sexta-feira (10) pós-feriado foi mais tranquilo, mas nem por isso menos importante. Destaque para o acordo anunciado pela Gol com a Delta para tentar reforçar a liquidez da companhia. Confira os destaques desta noite

Gol

A Gol (GOLL4) anunciou nesta sexta-feira acordos financeiros com a parceira norte-americana Delta Air Lines de até 446 milhões de dólares para reforçar a liquidez da companhia brasileira. Os acordos envolvem aumento de capital e empréstimo a ser captado no mercado.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Por um lado, o controlador da Gol, o fundo de investimentos Volluto, e a Delta vão injetar até 146 milhões de dólares na Gol via aumento de capital com emissão de novas ações preferenciais.

De outro, a Delta vai garantir um empréstimo de até 300 milhões de dólares a ser contratado pela Gol ainda este ano, com a contragarantia sendo constituída na forma de ações da empresa de redes de fidelidade de clientes da Gol, a Smiles, atualmente em poder da companhia aérea brasileira.

O vice-presidente financeiro da Gol, Edmar Lopes Neto, afirmou a jornalistas que não há “nenhuma questão de liquidez neste momento” e que as operações foram acordadas porque a companhia normalmente antecipa “eventuais necessidades mais a frente”. Citando o número mais recente publicado pela Gol, o caixa era de 2,4 bilhões de reais.

Continua depois da publicidade

“Sempre é importante reforçar a liquidez da companhia. Não é uma questão de curto prazo, porque se olharmos o perfil de dívida, não há nenhuma necessidade maior no curto prazo, e por curto prazo entenda-se até 12 meses”, acrescentou Lopes.

Rossi
A Fitch Ratings rebaixou hoje o rating nacional de longo prazo da Rossi Residencial (RSID3) de BBB(bra) para BB+(bra) e colocou a classificação em observação negativa.O rebaixamento resulta da pressão de refinanciamento da dívida corporativa de curto prazo da Rossi e das incertezas quanto à capacidade de a incorporadora recuperar, nos próximos dois anos, seus indicadores operacionais e de crédito, disse a agência.

Segundo a Fitch, a companhia de “concentrar todos os esforços para monetizar seus projetos, ao mesmo tempo em que precisa manter a sustentabilidade dos negócios a médio prazo”.

Cemig
Em comunicado divulgado hoje ao mercado, a CEMIG (CMIG4) reportou-se à CVM sobre a matéria veiculada no jornal Valor Econômico, seção de finanças, de título “Destaque”, cujo conteúdo segue abaixo transcrito: Nos próximos dias, é esperada a conclusão de uma oferta da Cemig Geração e Transmissão, que deve movimentar R$ 1 bilhão. 

Segundo a companhia, eles entendem que a matéria mencionada no Ofício se refere à sexta emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, no montante total de R$ 1 bilhão. Os recursos decorrentes da Emissão serão destinados ao pagamento de dívidas e/ou à recomposição de caixa em função de pagamento de dívidas da companhia.

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.