Petrobras desaba 5% e acumula perdas de 17,5% em 7 pregões; BRF dispara 4%

Confira a atualização dos principais destaques da Bovespa nesta terça-feira

Paula Barra

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12h04: CPFL Energia (CPFE3, R$ 18,80, +0,75%)
A CPFL Energia destoa do movimento do mercado e aparece entre as quatro altas do Ibovespa neste momento, em uma carteira teórica de 66 ações. A companhia teve sua recomendação elevada para compra pela Citi Corretora.  

Os analistas Marcelo Britto e Kaique Vasconcellos, da corretora, elevaram a recomendação da CPFL, Energias do Brasil (ENBR3, R$ 11,65, -0,68%) e Tractebel (TBLE3, R$ 34,56, -0,72%) para compra, enquanto a AES Tietê (GETI4, R$ 17,39, -0,51%) foi para neutra. A corretora segue com recomendação de venda para Cesp (CESP6, R$ 19,66, -1,06%) e Eletropaulo (ELPL4, R$ 17,76, -0,73%). Eles comentaram que acreditam que perspectivas de lucros sólidos devem compensar o ambiente negativo de taxa de juros mais elevada. 

11h46: Bancos
As ações dos bancos seguem o mau humor do mercado e caem forte nesta terça-feira. Na bolsa, todos os grandes bancos recuam: Bradesco (BBDC3, R$ 26,88, -1,68%; BBDC4, R$ 27,29, -2,54%), Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 33,44, -1,42%), Banco do Brasil (BBAS3, R$ 23,37, -2,01%) e Santander (SANB11, R$ 16,44, -0,96%). 

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11h33: Ambev (ABEV3, R$ 19,18, -0,10%)
fabricante de bebidas Ambev fechou a compra da Colorado, marca especializada em cervejas artesanais de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, informou a maior cervejaria do país nesta terça-feira. O valor da operação não foi divulgado. Fundada em 1996, a Colorado produz cervejas que misturam malte e lúpulo com ingredientes como café, rapadura, mandioca, mel e castanha do Pará. A empresa exporta para mercados como França e Estados Unidos.

11h32: Petrobras (PETR3, R$ 12,11, -5,76%; PETR4, R$ 10,83, -5,66%)
As ações da Petrobras desabam nesta terça-feira em meio à forte queda do petróleo no mercado internacional. Essa é a sexta queda do papel em sete pregão, período em que acumula queda de 17,5%. O início da queda coincide com a divulgação da estatal do seu plano de negócios de 2015 a 2019, que era tão aguardado pelo mercado. Hoje, o petróleo Brent, negociado em Londres e usado como referência pela estatal, desaba 2,05%, a US$ 55,38. 

Ontem, a estatal informou que recebeu uma decisão cautelar que a obriga a criar um depósito de R$ 350 milhões por trimestre em favor da ANP (Agencia Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Isso se refere a uma disputa relacionada a impostos referentes a produção em 7 concessões. A Petrobras considera independentes mas a ANP afirma que os campos devem ser tratados de maneira unificada (o que aumenta as taxas referentes à extração de óleo e gás). A decisão é retroativa ao segundo trimestre do ano passado.

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11h20: BRF (BRFS3, R$ 68,33, +4,11%)
As ações da BRF disparam nesta sessão e lideram os ganhos do Ibovespa – depois de ter subido por três pregões, mas em altas bem amenas. A companhia informou hoje que foi escolhida para integrar o novo índice de sustentabilidade europeu EuronextVigeo EM 70, composto por 70 papéis de companhias de mercados emergentes.

Segundo o estrategista-chefe da XP Investimentos, a notícia poderia trazer um impacto positivo no papel, já que traria maior liquidez, mas não para tanto que levasse a uma alta de 4%. Entretanto, fora isso, não há nenhuma notícia sobre a empresa no radar. No setor, outras ações sobem mas em menor intensidade: Marfrig (MRFG3, R$ 5,50, +0,73%) e JBS (JBSS3, R$ 16,06, +0,44%).

11h06: Gol (GOLL4, R$ 6,28, -3,53%)
As ações da Gol dão continuidade à forte queda dos últimos dias. Essa é a sexta baixa do papel em sete pregões, período em que acumula desvalorização de 19%. Enquanto as exportadoras sobem com dólar alto, a companhia aérea faz o movimento contrário, uma vez que mais da metade dos seus custos são atrelados à moeda americana, como a compra de combustível e o leasing de suas aeronaves. 

10h52: Exportadoras
As ações de empresas voltadas à exportação sobem hoje com a alta do dólar frente ao real. Entre as poucas altas do Ibovespa, aparecem as ações das empresas do setor de papel e celulose Suzano (SUZB5, R$ 16,49, +0,86%) e Fibria (FIBR3, R$ 41,81, +0,26%). 

10h45: Qualicorp (QUAL3, R$ 22,06, -0,85%)
Depois de disparar por cinco pregões seguidos e anunciar na última sexta-feira uma redução de capital social em R$ 400 milhões, com acionistas recebendo R$ 1,4581 por ação, os papéis da companhia recuam ontem. Na véspera, o Itaú BBA, ajustando suas premissas ao anúncio da redução de capital, cortou o preço-alvo das ações da Qualicorp de R$ 33,00 para R$ 27,00. No relatório, o banco afirmou que a operação pode transformar a companhia em uma distribuidora de dividendos no futuro.

10h05: Vale (VALE3, R$ 17,27, -2,15%; VALE5, R$ 14,70, -1,80%)
As ações da Vale e Bradespar (BRAP4, R$ 9,76, -1,81%), holding que detém forte participação na mineradora, caem hoje em meio à derrocada dos preços do minério de ferro cotado no porto de Qingdao, na China, que depois de terem caído 5,4% ontem, recuam 5,13% neste pregão. Desde o dia 26 de junho, a commodity já acumula queda de 20%.  

As ações das siderúrgicas, que ontem tiveram uma virada surpreendente na Bolsa e fecharam em forte alta, recuam também neste pregão: Usiminas (USIM5, R$ 4,15, -0,72%) e CSN (CSNA3, R$ 4,80, -1,44%). A exceção é a Gerdau (GGBR4, R$ 6,89, +1,17%), que tem alta pelo segundo pregão após cair nos quatro pregões anteriores.