Siderúrgicas, Eletrobras e Braskem têm virada surpreendente e lideram ganhos

Confira a atualização dos principais destaques da Bovespa nesta segunda-feira

Paula Barra

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11h45: Eletrobras (ELET3, R$ 6,09, +3,57%; ELET6, R$ 8,81, +3,65%)
Acompanhando a toada do mercado, as ações das elétricas ganharam força nesta manhã e saíram do campo negativo passando para as maiores altas do Ibovespa.

11h25: Braskem (BRKM5, R$ 13,06, +5,07%)
Seguindo a recuperação do mercado, as ações da Braskem tiveram uma virada surpreendente nesta segunda-feira e registram neste momento a maior alta do Ibovespa. 

11h18: Petrobras (PETR3, R$ 13,07, +0,93%; PETR4, R$ 11,68, -0,43%)
As ações da Petrobras amenizam as perdas registradas nesta manhã em meio à recuperação generalizada no mercado brasileiro. O movimento “apaga” qualquer reação negativa que os papéis vinham apresentando também com a queda dos preços do petróleo no mercado internacional. Apesar da recuperação da estatal, o preço do petróleo Brent, negociado em Londres e usado como referência pela Petrobras, segue em queda de 2,24%, a US$ 58,97, enquanto o WTI, do Texas, recua 4,09%, a US$ 54,60.  

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11h16: Vale e siderúrgicas
As ações da Vale (VALE3, R$ 17,55, -0,74%; VALE5, R$ 14,96, -1,77%) e Bradespar (BRAP4, R$ 9,91, -1,20%), holding que detém forte participação no capital da mineradora, caem forte nesta manhã, pressionadas pela queda do minério de ferro no mercado internacional. O mau humor dos mercados nesta segunda-feira acertou em cheio nos preços das commodities energéticas e metálicas no mundo todo.

Por outro lado, os papéis das siderúrgicas, que iniciaram o pregão com fortes perdas, viraram para ganhos robustos nesta manhã: CSN (CSN3, R$ 4,94, +3,56%), Usiminas (USIM5, R$ 4,19, +3,97%), Gerdau (GGBR4, R$ 6,96, +4,20%) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 5,71, +2,70%). 

11h15: Bancos
Com o mercado amenizando as perdas inciais, alguns bancos suavizam a queda nesta manhã enquanto outros viraram para alta: Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 34,39, -0,35%), Bradesco (BBDC3, R$ 27,77, -0,39%; BBDC4, R$ 28,28, -0,84%), Banco do Brasil (BBAS3, R$ 23,91, +1,01%) e Santander (SANB11, R$ 16,89, +1,50%). 

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Segundo a Folha de S. Paulo, os bancos Bradesco e Santander, que passaram para a segunda fase da disputa pelo HSBC Brasil, vão apresentar proposta vinculante nesta segunda-feira. O Itaú Unibanco, no entanto, ainda é dúvida se entrará nessa fase da disputa. Diferente da anterior, essa proposta é firme, isto é, além de mostrar o verdadeiro apetite de cada player, servirá de passaporte para o vencedor negociar o ativo com exclusividade.

10h47: Qualicorp (QUAL3, R$ 21,73, +1,07%)
Driblando o dia negativo no mercado, a Qualicorp é uma das poucas ações que sobem neste pregão, pelo quinto pregão seguido, acumulando alta de 12,5% no período. Na sexta-feira, a companhia anunciou que fará uma redução de capital de R$ 400 milhões. Os acionistas receberão R$ 145,81 por lote – conjunto de 100 ações (ou R$ 1,458124020 por ação). O valor poderá ser ajustado até a data da efetiva redução de capital tendo em vista a quantidade de ações em circulação à época. Segundo o Santander, o anúncio é positivo e implica em um yield (rendimento) potencial de 7%.  

Para a Elite Corretora, a redução de capital parece fazer sentido para a empresa ou pagamento de dividendos generosos, dado que seus investimentos necessários também não são grandes e pelo fato de que seu tamanho de mercado, aquisições, não estão sendo aceitas pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).  

10h28: Sultepa (SULT3; SULT4)
A construtora Sultepa informou o mercado, nesta segunda-feira (6), que ajuizou pedido de recuperação judicial em caráter de urgência, em conjunto com outras empresas do grupo. A companhia também comunicou que será convocada, imediatamente, Assembleia Geral Extraordinária para ratificação da decisão tomada por seus administradores e acionista controlador. Em fato relevante, a Sultepa disse que “vem empreendendo esforços para negociar com credores, reduzir dividas e diminuir exposição a riscos”. No entanto, a empresa ressaltou que o agravamento da situação dos investimentos em infraestrutura, as dificuldades financeiras dos agentes públicos e os atrasos nos pagamentos das faturas “tornaram inviável a manutenção das atividades”.

Com isso, as ações SULT3 e SULT4 ficam fora de negociação na Bovespa nesta sessão, o que não tende a trazer impactos relevantes na Bolsa nem no comportamento dos investidores, já que se trata de papéis com baixíssima liquidez. Na última sexta-feira, foram realizados apenas 2 negócios com os papéis SULT3, que movimentaram R$ 430,00. Em 2015, essas ações já caíram 37%. No acumulado desde 2012, a queda chega a 87%. Segundo a Sultepa, o pedido de recuperação visa preservar seus ativos, observando os interesses de funcionários, credores e acionistas.

10h26: Cemig (CMIG4, R$ 11,32, -2,50%)
Segundo o Valor, a Cemig quer continuar a briga com o governo federal para renovar seus contratos de concessão de três hidrelétricas. A briga se arrasta desde 2013, quando o governo mudou as regras de preços e de concessões do setor. Dias atrás, o STF (Superior Tribunal de Justiça) deu vitória à União, que pede a devolução das hidrelétricas de Jaguara, Miranda e São Simão para colocá-las em leilão – as três representam 40% da capacidade de geração da companhia.