Vale recua, Petrobras ameniza ganhos e BR Properties cai após ter OPA cancelada

Confira as atualizações dos principais destaques de ações da Bovespa nesta quinta-feira

Paula Barra

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11h40: Petrobras (PETR3, R$ 13,66, +1,04%; PETR4, R$ 12,30, +0,99%)
Depois de chegarem a subir quase 3%, as ações da Petrobras amenizam os ganhos. No radar, há notícias sobre vendas de ativos e IPO da BR Distribuidora. Segundo o Bank of America Merrill Lynch, a estatal poderia levantar de US$ 2 bilhões a US$ 3,6 bilhões com a oferta de sua subsidiária.

Além disso, a estatal assinou ainda, com a PetroRio (PRIO3, R$ 4,17, +5,04%), antiga HRT, os contratos para a venda de sua participação de 20% nas concessões dos campos de Bijupirá e Salema, atualmente operados pela Shell.

Ainda sobre a empresa, o projeto que retira a obrigatoriedade da Petrobras em ter participação mínima de 30% nos consórcios do pré-sal foi adiado. A votação está prevista para ocorrer na próxima terça-feira. 

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11h39: Vale (VALE3, R$ 17,99, -0,66%; VALE5, R$ 15,29, -0,84%)
Depois de buscar uma ligeira alta, as ações da Vale voltam a cair nesta sessão em meio à queda do minério de ferro, assim como os papéis da Bradespar (BRAP4, R$ 10,23, -0,97%), holding que detém participação na mineradora, que virou para alta. O preço da commodity cotado no porto de Qingdao, na China, desabou 6% em meio a declarações do CEO da Rio Tinto, Sam Walsh, que preferiu ignorar previsões mais pessimistas, dizendo que terá um “final feliz” para o produto e que manterá sua produção elevada.

“Ciclos da indústria pode ter apanhado alguns despreparados e outros à procura de respostas”, disse o CEO da segunda maior mineradora do mundo, em discurso em Londres ontem à noite. Enquanto pequenos produtores podem quebrar, Walsh disse que é importante a Rio Tinto ver sua expansão de 10 anos se concretizar. 

Mais informações em: Má notícia para Vale: minério desaba 6% com declarações do CEO da Rio Tinto

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10h52: Gerdau e Metalúrgica Gerdau
As ações da Gerdau (GGBR4, R$ 7,05, -1,81%) seguem em forte queda por três dias seguidos, assim como os papéis da holding Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 5,94, -1,33%). O movimento destoa das demais siderúrgicas da bolsa hoje: Usiminas (USIM5, R$ 4,10, +0,24%) e CSN (CSNA3, R$ 5,08, -0,59%). 

Em relatório do início desta semana, o BTG Pactual admitiu que o “call” de compra de Gerdau, feito no começo deste ano, tem sido um dos mais de doloridos, visto a queda que a ação acumula em 2015 (-25%), mas afirmou que o valuation da empresa parece atrativo abaixo dos R$ 8,00, nível perdido na virada do mês, mesmo incorporando o cenário adverso para a indústria. 

10h45: BR Properties (BRPR3, R$ 10,27, -2,0%) 
As ações da BR Properties caem em meio à informação de que o Fundo Bridge deve cancelar a oferta pública voluntária para aquisição do controle da companhia. O BTG e Brookfield anunciaram em fevereiro o plano de realizar a OPA pelo controle da empresa a R$ 12,00 por ação. 

10h32: JBS (JBSS3, R$ 15,99, +0,50%)
A JBS, via sua controlada, Swift Pork, comprou a Cargill Pork por US$ 1,45 bilhão. A empresa espera sinergias de US$ 75 milhões, além de créditos fiscais que serão usados na JBS USA. Nos últimos três meses, a JBS fez a compra de três empresas por US$ 4,2 bilhões (Primo, na Austrália; Moy Park, no Reino Unido; e, agora, a Cargil Pork, nos EUA). As compras diversificam, geograficamente, as receitas da empresa, aumento de exposição a moedas fortes e aumentam a porção do negócio em produtos de maior valor agregado, o que deve contribuir para o aumento das margens da empresa.

10h12: Contax (CTAX11, R$ 5,65, +2,91%)
As ações da Contax sobem forte em meio à notícia da coluna Radar, da Veja, que aponta que Carlos Jereissate e Sergio Andrade voltaram a botar combustível no processo de venda do controle da empresa, a maior de call center do Brasil. A avaliação é que a empresa valha algo em torno de R$ 3 bilhões. 

Segundo o Credit Suisse, a notícia é positiva para a companhia embora veja o valor de R$ 3 bilhões como improvável, que é bem acima ao atual valor da empresa e implica em um múltiplo acima do seu principal par competitivo (a Atento). No entanto, os analistas ressaltam que, mesmo com um desconto significativo no preço, a venda poderia ser muito positiva para os acionistas da empresa, que têm direito a 100% de tag-along com base na atual estrutura de unidade.