Educacionais e Vale sobem; Petrobras oscila; Rumo sobe 2% após ter recomendação elevada

Confira os destaques da Bolsa nesta quarta-feira (1)

Lara Rizério

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Rumo (RUMO3, R$ 1,30, +2,36%)
As ações da Rumo Logística (RUMO3) sobem cerca de 1,5% após terem a sua recomendação elevada de neutra para compra, com o preço-alvo para 2016 de R$ 1,70, em substituição ao preço-alvo de R$ 2,08 de 2015.

“Enquanto mantemos nossa visão de que a visibilidade sobre a geração de caixa de longo prazo (e, portanto, valor intrínseco justo) continua a ser limitada, acreditamos que as expectativas do mercado são agora muito baixos e nós vemos uma assimetria positiva para a companhia. Nós espera que o preço da ação reaja principalmente ao fluxo de notícias que virão pela frente, o que acreditamos será positivo no futuro, com base em: (i) bons resultados trimestrais, sugerindo que a gestão está no caminho certo para entregar guidance para o ano; (ii) de fechamento de linhas de financiamento adicionais; e (iii) a celebração de extensões de concessão, em meados de 2016″, informa o relatório. 

Petrobras (PETR3, R$ 14,01, -0,14%; PETR4, R$ 12,68, -0,24%)
As ações da Petrobras oscilam entre  perdas e ganhos na sessão desta quarta-feira após abrirem em alta. Hoje, a estatal realiza AGE (assembleia geral extraordinária) para aprovar a reforma do estatuto social da companhia e eleição de suplentes no conselho de administração. Entre as mudanças propostas está a criação de cinco comitês para assessorar o conselho de administração (Estratégico; Financeiro; de Auditoria; de Segurança, Meio Ambiente e Saúde; e de Remuneração e Sucessão). Na pauta, também está o fim da possibilidade do presidente da companhia ser representado por apenas um diretor – a diretoria quer propor que a Petrobras seja representada por, no mínimo, dois diretores em conjunto em caso de ausência do presidente.

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O plenário do Senado decidiu na terça-feira à noite adiar a análise do projeto do senador José Serra (PSDB-SP) que desobriga a Petrobras de ser operadora única e ter participação mínima de 30% na exploração do pré-sal.

A companhia também informou que adiou os campos de Carcará e Júpiter para depois de 2020, disse a companhia em e-mail em resposta à Bloomberg. Segundo relatório de ontem do Bank of America Merrill Lynch sobre a Petrobras, a companhia poderia vender estes dois campos. 

Ainda no radar da empresa, a Seadrill fará aporte de US$ 1,2 bilhão na Sete Brasil, fornecedora da Petrobras, de acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo.

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Tempo Participações (TEMP3, R$ 3,95, +1,54%)
A Tempo Participações vê suas ações registrarem leve alta. A companhia informou que Marcos Aurélio Couto foi eleito presidente do Conselho de Administração.

Vale e siderúrgicas
As ações da Vale (VALE3, R$ 18,55, +1,42%; VALE5, R$ 15,82, +1,54%) e Bradespar (BRAP4, R$ 10,63, +1,05%) registram ganhos, enquanto os papéis das companhias do setor de siderurgia registram leves baixas na Bovespa. Hoje, o dia foi de leve queda do preço do minério de ferro em 0,15% no porto de Qingdao, para US$ 59,20.

Por outro, CSN (CSNA3, R$ 5,13, -0,77%), Usiminas (USIM5, R$ 4,11, -0,24%) e Gerdau (GGBR4, R$ 7,36, -1,74%) registram queda. 

JBS (JBSS3, R$ 16,06, -1,83%) e Marfrig (MRFG3, R$ 5,63, -1,07%)
Após registrarem alta na sessão anterior, as ações de frigoríficos registram queda nesta sessão.

Os papéis reagiram ontem ao anúncio da liberação dos Estados Unidos à importação da carne bovina brasileira in natura. A medida encerra uma restrição praticada há 15 anos e favorece 95% da agroindústria exportadora brasileira.

Segundo o BTG Pactual, a notícia é positiva para todos os frigoríficos brasileiros, especialmente o Minerva. Para a equipe de análise do banco, a liberação dos EUA à importação poderá facilitar a entrada do produto em outros mercados rentáveis como Canadá, México, Japão e Coreia do Sul. Eles preveem que a exportação inicial aos EUA será de 40 milhões de toneladas, com potencial de 100 milhões de toneladas no longo prazo.  

Saraiva  (SLED4, R$ 5,82, +1,22%)
A Saraiva vê suas ações em leve alta após a companhia informar que as coleções da Editora Saraiva foram aprovadas pela Secretaria de Educação Básica, órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável por conduzir a avaliação das coleções inscritas no Programa Nacional do Livro Didático para 2016 (PNLD/2016).

Das 26 coleções e duas obras em volumes únicos inscritas pela Editora Saraiva no PNLD/2016, para todas as sete disciplinas que fazem parte do Programa, foram aprovadas 24 coleções, o que representa 92% de aprovação das coleções submetidas, versus 87% obtidos no programa referência (PNLD/2013). 

Ser Educacional (SEER3, R$ 14,66, +1,95%)
A Ser Educacional atinge o maior patamar em 1 semana com a compra da Famil. O volume de negociação de ações é 118% maior do que a média dos últimos 20 pregões para o horário. A aquisição de R$ 6 milhões, com R$ 3,9 milhões a serem pagos em até 15 dias após fechamento da operação.

Outras educacionais registram alta, caso da Estácio (ESTC3, R$ 18,54, +3,00%) e Kroton (KROT3, R$ 12,13, +2,02%).

No radar, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação publicou na última terça-feira portaria que prorroga para 20 de julho o prazo para a renovação semestral dos contratos de financiamento concedidos pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) que venceria ontem. Segundo portaria publicada no Diário Oficial da União, a renovação pode ser feita para contratos simplificados e não simplificados do primeiro semestre. O mesmo prazo vale para a realização de transferência integral de curso ou de instituição de ensino, de acordo com a portaria.

E, em entrevista à Bloomberg ontem, o presidente da Kroton, Rodrigo Galindo, disse que vê expansão da margem Ebitda (Ebitda/Receita Líquida) nos próximos anos com a redução da taxa de evasão escolar e aumento do número de alunos em salas de aula. Segundo ele, a venda da Uniasselvi será anunciada em cerca de 45 dias. “Ainda vemos muito espaço para fusões e aquisições”, disse.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.