JBS afunda com embargo, Petrobras avança 2% e bancos sobem após 6 quedas em 7 pregões

Confira os destaques desta quarta-feira (27)

Paula Barra

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12h35: Cemig (CMIG4, R$ 14,44, -0,07%)
O STJ (Supremo Tribunal de Justiça) vai retomar hoje o julgamento para renovação da hidrelétrica de Jaguará e São Simão pelos próximos 20 anos. A disputa está até agora em 4 a 2 para a União e caso ocorra algum voto a favor para a União a disputa pode ser encerrada hoje. Para o Credit Suisse, as ações da Cemig atualmente descontam um cenário 50%/50%, o que não parece muito razoável considerando o placar tão desfavorável. Segundo o banco, a ação da Cemig pode cair a R$ 10,20 caso fique sem as três usinas ou ir a R$ 20,30 se ganhar o julgamento. 

Entenda o que está em jogo: ação da Cemig pode ir a R$ 10,20 ou R$ 20,30

11h47: Consumo
As companhias de varejo e voltada para consumo seguem em forte queda na Bolsa pressionada pelo complicado cenário econômico nacional e das projeções nada animadoras do setor na economia. A Ambev (ABEV3, R$ 18,36, -0,97%) recua novamente e chega a 7% de desvalorização nas últimas 3 semanas, atingindo assim sua mínima desde 30 de março. Já a Natura (NATU3, R$ 28,20, -0,39%) já caiu 16% desde 7 de maio.

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Já as ações da Magazine Luiza (MGLU3) registram perdas de 2,97%, cotadas R$ 4,25, chegando a sua 8ª queda seguida – e também a 13ª queda em 15 pregões -, acumulando assim perdas de 43% em 2015 e atingindo seu menor patamar da história.

11h30: Sabesp (SBSP3, R$ 18,30, +0,66%)
Em caso julgado na terça, a CVM aplicou multa de R$ 400 mil ao Estado de São Paulo, em caso de reclamações sobre as operações entre a Emae e a Sabesp. Foram analisadas operações em que a Sabesp retirou água de dois reservatórios da Emae (Guarapiranga e Billings), que teve comprometida a capacidade de geração hidrelétrica. Para a CVM, essas retiradas seriam transações não comutativas entre partes.

Para a área técnica da CVM, ao se manter inerte ante a relação desvantajosa da Emae, o governo paulista teria deixado de atender os interesses dos demais acionistas da empresa. Nos dois casos, os acusados poderão pedir efeito suspensivo.

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11h28: Exportadoras
Os papéis das companhias exportadoras viraram para alta após abrirem o dia entre as maiores quedas do Ibovespa, voltando a serem impulsionadas pela alta do dólar, que se distancia cada vez mais dos R$ 3,10 rumo aos R$ 3,20. Fibria (FIBR3, R$ 44,59, +2,27%) e Suzano (SUZB5, R$ 16,68, +2,21%) sobem seguindo o movimento dos últimos dias impulsionadas pelo rali da moeda norte-americana. Com alta de 0,84%, o dólar comercial chega hoje aos R$ 3,17.

11h28: Bancos
As ações do setor bancário esboçam uma reação nesta quarta, após as fortes quedas dos últimos pregões pressionadas pelo aumento da CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido) de 15% para 20%, anunciada na última sexta-feira mas que já vinha sendo cogitada pelo mercado desde o início da semana passada. Os papéis dos grandes bancos listados sobem hoje após seis quedas em sete pregões: Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 35,28,+1,06%), Bradesco (BBDC3, R$ 27,05, +0,63%BBDC4, R$ 28,87, +1,65%) e Banco do Brasil (BBAS3, R$ 23,65, +0,42%).

11h03: Petrobras (PETR3, R$ 13,57, +1,57%PETR4, R$ 12,55, +1,29%)
A Petrobras questionou a Ecopetrol se tem interesse em comprar ativos que fazem parte de seu plano de desinvestimento, disse o presidente da Ecopetrol, Juan Carlos Echeverry, a parlamentares em Bogotá. A Ecopetrol poderá analisar a possibilidades para exploração que poderão se abrir no México e no Brasil.

“No momento, a Petrobras está desinvestindo alguns ativos que são muito importantes e valiosos, e ela nos contatou para perguntar se temos interesse, e obviamente nós poderemos analisar esta informação e avaliarmos se há interesse”, disse.

Enquanto isso, investigações internas da estatal sobre as obras das refinarias de Abreu e Lima (Rnest) e Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) listam uma série de descumprimentos da legislação e de normas corporativas nos processos de contratação de fornecedores pela companhia, que de alguma forma permitiram ou facilitaram o direcionamento de contratos e a formação do cartel.

Segundo o jornal Valor Econômico, dentro da estatal, essas investigações são chamadas de Comissões Internas de Apuração (CIAs), que são conduzidas por funcionários da empresa, se valendo de provas documentais e entrevistas, sem direito a defesa. Ao contrário do que alguns ex-executivos da estatal tentaram estabelecer em depoimentos no Congresso, o resultado das CIAs evidencia que o escândalo não passou sem deixar pistas e rastros dentro da companhia.

10h46: CVC (CVCB3, R$ 18,81, -0,48%)
O conselho de administração da CVC Brasil aprovou ontem a aquisição da totalidade do capital social da B2W Viagens e Turismo, responsável pelas atividades de agências de viagens online da B2W (BTOW3, R$ 25,40, -0,16%), razão social da Submarino Viagens. O negócio inclui a futura execução dos contratos de licenciamento de marcas e de transição de serviços para obter a licença das marcas Submarino Viagens e domínios para a B2W Viagens.

O negócio foi fechado ao preço máximo de R$ 80 milhões, a serem pagos em 10 parcelas anuais. O preço de aquisição está sujeito a eventuais ajustes relacionados as Demonstrações Financeiras (incluindo premissa de endividamento zero).

10h35: Consumo
As companhias de varejo e voltada para consumo seguem em forte queda na Bolsa pressionada pelo complicado cenário econômico nacional e das projeções nada animadoras do setor na eocnomia. A Ambev (ABEV3, R$ 18,35, -1,02%) recua novamente e chega a 7% de desvalorização nas últimas 3 semanas, atingindo assim sua mínima desde 30 de março. Já a Natura (NATU3, R$ 27,80, -1,80%) já caiu 16% desde 7 de maio.

10h32: Vale (VALE3, R$ 20,47, -1,54%VALE5, R$ 17,23, -1,26%)
As ações da Vale ficam entre as maiores quedas da Bolsa na primeira hora de pregão. O minério de ferro caiu para a mínima em uma década de US$ 46,70 em abril e opera pouco acima de US$ 60 atualmente, menos da metade do pico do ano passado.

Mineradoras de Brasil e Austrália não devem criar um cartel e concordar em reduzir a produção para levantar os preços, com a expectativa de que o enfraquecimento da demanda intensifique a competição, disse o Goldman Sachs.As principais mineradoras do mundo – Vale e as australianas Rio Tinto e BHP Billiton – subiram a produção mes mo com o enfraquecimento da demanda em consumidores-chave como a China, o que fez os preços caírem, deixando produtores menores em dificuldades.

Ontem, o Bradesco BBI cortou o preço-alvo das ações da Vale de R$ 31,00 para R$ 24,00, mas manteve a recomendação em outperform (desempenho acima da média). A revisão para baixo foi em função de expectativas de menores produção, capex e preço do minério de ferro, cuja projeção foi reduzida de US$ 75 a tonelada para US$ 60 a tonelada.

10h12: Eletrobras (ELET3, R$ 6,71, +0,90%; ELET6, R$ 9,52, +1,17%)
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) aplicou multa de R$ 500 mil ao governo federal por conflito de interesse em assembleia da Eletrobras que tratou da renovação das concessões do setor elétrico em 2012. A União foi acusada de violar a lei que impede o voto em casos de conflito de interesses. Na assembleia da Eletrobras que aceitou os termos da Medida Provisória 579, que previa medidas para diminuir o custo da energia elétrica no país. A renovação antecipada de concessões previa redução de receita às geradoras.

O governo federal, que controla a Eletrobras, votou pela renovação de contratos feitos com as controladas Furnas, Chesf, Eletronorte e Eletrosul. No relatório do processo desta terça-feira, a diretora da CVM Luciana Dias mencionou que a Eletrobras foi a mais afetada, uma vez que a questão envolvia 47,7% de seus ativos de geração e 91,2% de seus ativos de transmissão.

10h08: JBS (JBSS3, R$ 15,68, -3,69%)
As ações do frigorífico afundam com a notícia de que a Rússia suspendeu a compra de carne do Brasil a partir de 9 de junho. A suspensão aplicada a 10 frigoríficos brasileiros após inspeção da agência agrícola russa Rosselkhoznadzor em carne de suínos e bovinos entre 16-27/março, diz agência em seu website nesta terça-feira. Agência detectou práticas incompatíveis com a permissão para exportação de carne para a Rússia, incluindo utilização de estimulantes de crescimento de animais.

Ainda envolvendo a companhia, a Primeira Turma do STF negou o mandado de segurança impetrado pelo BNDES contra um acordo do TCU que determinou o envio de informações sobre operações de crédito realizadas com a JBS. O colegiado entendeu que o envio de informações ao TCU relativas a operações de crédito, originárias de recursos públicos, não é coberto pelo sigilo bancário e que o acesso a tais dados é imprescindível à atuação do Tribunal de Contas na fiscalização das atividades do BNDES, de acordo com nota publicada no site do STF na terça-feira.