Xangai sobe na expectativa por novos estímulos após dados da China; Europa olha para PMI

Leituras fracas da China alimentaram preocupações sobre um resfriamento da demanda na potência global, mas ao mesmo tempo deram força às ações chinesas alimentando expectativas de que autoridades implementem estímulos monetários adicionais

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Os ganhos nas bolsas de valores na maior parte da Ásia foram limitados nesta quinta-feira por indicadores econômicos fracos sobre a atividade industrial da China, mas a bolsa em Xangai se concentrou nos potenciais aspectos positivos dos números e saltou.

O índice japonês Nikkei chegou a bater a máxima em 15 anos, mas encerrou no vermelho reagindo a realização de lucros. Já o índice de Xangai subiu com força e teve ganhos de 1,89% depois que o PMI preliminar do HSBC para indústria da China mostrou que a atividade industrial no país contraiu pelo terceiro mês em maio.

Leituras fracas da China alimentaram preocupações sobre um resfriamento da demanda na potência global, mas ao mesmo tempo deram força às ações chinesas alimentando expectativas de que autoridades implementem estímulos monetários adicionais.

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Enquanto isso, na Europa, o dia é de leves quedas para as principais bolsas do continente, com o mercado repercutindo os dados econômicos da zona do euro. O  crescimento empresarial da zona do euro foi mais fraco do que o esperado neste mês, mas as empresas aumentaram o nível de empregados no ritmo mais rápido em quatro anos, sugerindo que estão cada vez mais otimistas, mostrou nesta quinta-feira o PMI.

“Haverá muitas pessoas decepcionadas com o fato de termos uma diminuição no crescimento pelo segundo mês, mas isso precisa ser colocado em contexto, é um número razoável”, disse o economista-chefe do Markit, Chris Williamson, que compila a pesquisa. O PMI Composto preliminar do Markit, formulado com base em pesquisas junto a milhares de empresas e considerado um bom indicador de crescimento, caiu para 53,4 em maio ante 53,9 em abril, ante expectativa em pesquisa da Reuters de 53,8.

Enquanto isso, as mineradoras registram ganhos em meio à alta do preço do minério de ferro, com expectativa de mais estímulos na China com os dados fracos no país. 

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(Com Reuters) 

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.