Petrobras, Vale, resultados e mais 6 notícias ganham destaque nesta 5ª

Confira os principais destaques corporativos da manhã desta quinta-feira

Paula Barra

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SÃO PAULO – A agenda corporativo fica dividido nesta quinta-feira (14) entre a temporada de resultados, com destaque para os números do JBS e Banco do Brasil, e uma série de outras notícias. Depois do fechamento deste pregão, serão relevados os balanços da BM&FBovespa (BVMF3), das imobiliárias Cyrela (CYRE3) e Rossi (RSID3), da Sabesp (SBSP3) e da companhia de energia elétrica Copel (CPEL6) e de concessões de rodovias CCR (CCRO3) – ambas que possuem ações negociadas no Ibovespa. (Para acessar a agenda completa, clique aqui). Confira abaixo o que chama atenção nesta manhã:

Petrobras
O fundo Ibiuna Multimercado, da gestora Ibiuna, entrou na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) com um pedido de adiamento ou interrupção do curso do prazo para a realização da assembleia extraordinária da Petrobras (PETR3; PETR4), marcada para o dia 25. Segundo o Valor, o que eles pedem é que a autarquia avalie se a estatal age dentro da legalidade ao não pagar dividendos das ações preferenciais, apesar de ter reserva de lucros suficientes para isso.  

Além disso, o mercado segue à espera da divulgação do balanço do primeiro trimestre da petroleira, marcado para o dia 15 de maio, após o fechamento do pregão. A Petrobras fará teleconferência sobre o resultado dia 18 de maio, às 12h (horário de Brasília). 

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Vale
A Vale (VALE3; VALE5) reafirmou hoje sua meta de expansão de capacidade de minério de ferro de 450 milhões de toneladas por ano. A gerente geral comercial de marketing para o minério da companhia, Cecilia Silva, disse, em conferência em Cingapura, que a produção de aço na China deve crescer 1,5% até 2019. 

Banco do Brasil
O Banco do Brasil (BBAS3), maior banco do país em ativos, anunciou nesta quinta-feira que teve lucro líquido de R$ 5,818 bilhões no primeiro trimestre, alta de 117,3% ante igual período de 2014. Em bases recorrentes, o lucro do banco estatal somou R$ 3,025 bilhões no período, alta de 24,2% sobre um ano antes e praticamente em linha com a previsão média de analistas ouvidos pela Reuters de R$ 3,033 bilhões.

JBS
A brasileira JBS (JBSS3), maior produtora global de carnes, teve lucro líquido de R$ 1,4 bilhão no primeiro trimestre, forte avanço sobre os R$ 70 milhões obtidos um ano antes. O resultado foi beneficiado pelo salto do resultado operacional, que encerrou o trimestre em R$ 2,1 bilhões, além de um resultado financeiro positivo em R$ 83,9 milhões (que ficou negativo em R$ 869,3 milhões um ano antes).  De janeiro a março, o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 2,8 bilhões, alta de 57,6% em comparação ao primeiro trimestre de 2014. A receita líquida global da companhia somou R$ 33,8 bilhões no primeiro trimestre, aumento anual de 28%.

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Segundo o BTG Pactual, foi um forte início de 2015 com resultados melhores do que o esperado, menor alavancagem financeira e forte diversificação operacional, o que sustenta a visão de que os resultados serão menos voláteis ao longo do tempo e permitem uma geração de fluxo de caixa livre mais consistente, por sua vez, levando a um prêmio de ação maior. 

Itaú Unibanco
O conselho de administração do Corpbanca está deliberadamente protelando a votação de acordo de fusão com o Itaú Unibanco (ITUB4) no Chile sob a direção de seu controlador, o bilionário Alvaro Saieh, de acordo com um acionista minoritário disse à Bloomberg. “
Quando o negócio foi anunciado, as partes disseram que ele seria fechado no último trimestre de 2014, mas a assembleia de acionistas não foi chamada ainda”, disse Mike Lubrano, diretor de governança corporativa da Cartica Capital, em entrevista por telefone de Washington. 

Duratex
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou sem restrições a compra da fabricante de chuveiros Corona pela empresa de insumos para a construção civil e marcenaria Duratex (DTEX3). A
 decisão consta no Diário Oficial da União desta quinta-feira. A compra da Corona foi anunciada em março no valor de R$ 88,5 milhões.

BHG 
A BHG (BHGR3) fará assembleia dia 29 de maio para votar a emissão de R$ 400 milhões em debêntures.

Brasil Pharma
Ainda sobre a temporada de balanços, a Brasil Pharma (BPHA3) anunciou prejuízo líquido de R$ 88,6 milhões no primeiro trimestre deste ano.

Randon 
O grupo Randon (RAPT4) encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 557 mil, queda de 99,1% na comparação com o mesmo período de 2014, provocada pela redução das receitas, menor diluição dos custos fixos, aumento das despesas financeiras, impacto do câmbio sobre as operações de hedge e pagamento de indenizações para funcionários demitidos. A companhia fechou o trimestre com 10,3 mil funcionários, 15,3% a menos do que em março de 2014. A receita líquida do grupo caiu 27,9%, para R$ 696,8 milhões. 

Segundo o Itaú BBA, a reação do mercado deve ser negativa, dado os resultados fracos em meio ao ambiente desafiador para a indústria de caminhões. O Bradesco BBI comentou que a demanda fraca deve continuar afetando as margens de curto prazo da empresa e uma recuperação das vendas só ocorrerá no médio a longo prazo. 

QGEP
A QGEP Participações (QGEP3) teve lucro líquido de R$ 28,9 milhões no primeiro trimestre, alta de 15,1% na comparação anual. 
Segundo a QGEP, a produção média diária de gás do campo de Manati foi de 5,7 milhões de metros cúbicos ante 5,9 milhões no quarto trimestre.A receita líquida entre janeiro e março, de R$ 126 milhões, ficou estável na comparação anual, sendo que a atualização de preços contratuais compensou o efeito da queda da produção do Campo de Manati.

Segundo o Bradesco BBI, os resultados foram melhores do que o esperado com receita maior, enquanto os custos e despesas diminuíram.

Banrisul
O Banrisul (BRSR6) teve recomendação elevada para compra pelo BTG Pactual.

CR2
A CR2 (CRDE3) anunciou a renúncia do seu presidente Rogério Furtado.

Inepar
Os credores da Inepar (INEP4) aprovaram seu plano de recuperação judicial em assembleia realizada na véspera. Vale lembrar que, para eficácia do plano, o grupo Inepar ainda depende de decisão judicial posterior, que deverá homologar o plano aprovado pelos credores e conceder a recuperação judicial às empresas do grupo. Ontem, as ações da companhia subiram 26,32%, a R$ 0,24. Chamou atenção o volume financeiro que bateu R$ 858 mi, conta média diária de R$ 122 mil nos últimos 21 pregões.