Petrobras, Vale, OPA da Souza Cruz, resultados e mais 5 notícias no radar

Confira os principais destaques corporativos desta segunda-feira; a matéria será atualizada até a abertura da Bovespa às 10h (horário de Brasília)

Paula Barra

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SÃO PAULO – A agenda corporativa inicia agitada nesta segunda-feira (11). Entre os destaques, a Petrobras (PETR3; PETR4) ingressou como coautora do Ministério Público Federal em duas ações contra as empreiteiras Engevix e Mendes Júnior e os executivos apontados como responsáveis por irregularidades no âmbito da Operação Lava Jato

Ainda sobre a estatal, a Petrobras planeja divulgar seu novo plano de negócios de 2015 a 2019 em 10 de junho, com informações sobre redução de investimentos, meta de produção e continuidade da refinaria Abre e Lima (Rnest) e do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). A informação foi repassada por técnicos da companhia a parlamentares que integram a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre a corrupção na estatal. 

Além disso, segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, a presidente Dilma Rousseff não admite mudança no regime de partilha e na exigência de que a Petrobras seja sócia de pelo menos 30% de cada bloco de exploração do pré-sal, o que aliviaria o caixa da estatal. 

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Vale
A Vale (VALE3; VALE5) poderá elevar a produção de minério de ferro de alta qualidade em um movimento que poderia aumentar a pressão sobre alguns produtores rivais no mercado global, informou o Financial Times

Souza Cruz
A fabricante de cigarros Souza Cruz (CRUZ3) disse que laudo de avaliação de ações da companhia realizado pelo Credit Suisse no âmbito da oferta pública de aquisição de ações (OPA) para tirar a companhia da bolsa apurou valor entre R$ 24,30 e R$ 26,72 por papel, de acordo com comunicado publicado na noite de sexta-feira. Em suma, o valor não foi alterado e a BAT poderá ir adiante com a oferta, lembrando que a OPA, após a dedução de dividendos é de R$ 26,13 por ação. Na sexta-feira, os papéis fecharam cotados a R$ 26,36. Acionistas da companhia haviam aprovado em abril a contratação do Credit Suisse para a confecção de novo laudo de avaliação das ações da empresa para a oferta pública lançada pela controladora British American Tobacco.

Eletropaulo 
A temporada de balanços também ganha destaque. A distribuidora paulista de eletricidade Eletropaulo (ELPL4) divulgou na sexta-feira que encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 46,8 milhões, ante prejuízo líquido de R$ 183,5 milhões um ano antes. 

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Para o BTG Pactual, o lucro superou as estimativas com despesas financeiras menores, enquanto o Ebitda ficou em linha com o esperado. Já os volumes foram as surpresas negativas, destacaram os analistas.

CPFL Energia 
A CPFL Energia (CPFE3) reportou lucro líquido de R$ 142 milhões no primeiro trimestre, queda de 18% na comparação anual. Para o Santander, os resultados operacionais se beneficiaram de um bom desempenho em custos das unidades de distribuição, mas o resultado líquido frustrou estimativas como resultado de estratégia de alocação mais fraca, implicando custos maiores de energia comprada e resultados financeiros mais fracos.

Alpargatas
A Alpargatas (ALPA3) divulgou resultados nesta sexta-feira e comentou que eles vieram alinhados ao Plano Operacional. Seu lucro líquido totalizou R$ 99,2 milhões, com uma alta de 10,5% em relação aos R$ 84,6 milhões. A receita líquida fechou em R$ 948,9 milhões, com um crescimento de 8,7% em relação aos R$ 873,1 milhões alcançados no mesmo período do ano passado. O Ebitda encerrou trimestre em R$ 161 milhões, aumento de 15,7% comparado aos R$ 139,1 milhões de 2014.

Para o Bradesco BBI, a operação brasileira mostrou alguns sinais preocupantes de demanda fraca, mas foi totalmente compensada pela operação internacional devido a maiores preços em moeda local e à desvalorização do real frente ao dólar.

Banco ABC Brasil
O Banco ABC (ABCB4) encerrou trimestre com lucro líquido de R$ 80,3 milhões e apresentou crescimento de 13,5% em relação ao primeiro trimestre de 2014 quando fechou com R$ 70,7 milhões. 

AES Tiête
A geradora de energia AES Tietê (GETI4) encerrou o primeiro trimestre com lucro de R$ 200,3 milhões, 44% abaixo do que o registrado um ano antes. O resultado foi fortemente impactado pela crise hídrica, que provocou queda nas receitas, em virtude do menor despacho das hidrelétricas ordenado pelo ONS (Operador Nacional do Sistema), e pelos custos elevados com compras no mercado de curto prazo. 
A companhia teve receita líquida de R$ 690 milhões, 8,8% menor na comparação anual.

Para o Santander, o resultado não deve gerar grande reação do mercado, mesmo com balanço melhor do que o esperado, mas ainda afetado pelo déficit hídrico. Já o Bradesco BBI destacou que os números vieram “sem surpresas”. Um aspecto positivo foi a distribuição de R$ 122 milhões em dividendos após três trimestres consecutivos sem ser capaz de remunerar os acionistas.

Light
A Light (LIGT3) fechou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 129 milhões, uma queda de 28,8% na comparação com o mesmo período de 2014. 
Segundo a companhia, a queda no lucro foi explicada principalmente pela piora de 125,9% no resultado financeiro devido ao aumento da taxa básica de juros. A receita líquida da empresa avançou 40,3%, passando de R$ 2,119 bilhões nos três primeiros meses do ano passado para R$ 2,973 bilhões registrados em 2015. 

Gafisa
Segundo à Bloomberg, a GP Investments disse não negociar participação na Gafisa (GFSA3).   

PDG Realty
Em entrevista ao Estadão, o presidente da PDG Realty (PDGR3), Carlos Piani, disse que a receita da companhia para sobreviver em períodos de crise é reduzir os custos.

Mills 
A Mills (MILS3) informou que seu conselho de administração aprovou, em reunião realizada na última sexta-feira, a redução de 24% da remuneração mensal de seus membros, retroativo a 1° de maio de 2015, até a data da assembleia geral da companhia a ser realizada para apreciar as contas do exercício social de 2015 ou nova deliberação do Conselho de Administração, o que ocorrer antes.

Vulcabras 
A Vulcabras (VULC3), dona da Azaleia, informou que Horta Rodrigues deixou a presidência da companhia. Assumirá seu lugar Pedro Bartelle.

Banco Pan
A BM&FBovespa autorizou o Banco Pan (BPAN4) a manter, temporariamente, o free float (ações em circulação no mercado) de 19,3%.