Vale, Petrobras, siderúrgicas e Eletrobras caem forte; PDG afunda 8% após balanço

Confira a atualização dos principais destaques da Bovespa nesta quinta-feira

Paula Barra

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11h54: Eucatex (EUCA4, R$ 3,78, +13,86%)
A Eucatex encerrou o período com lucro líquido de R$ 2,1 milhões, queda de 81,7% quando comparado com 2014. O lucro líquido recorrente, no entanto, caiu 75,6%, para R$ 4,2 milhões no trimestre. Já a receita líquida subiu 5,5% ao fechar o trimestre em R$ 278 milhões. O Ebitda ajustado recorrente fechou estável, em R$ 47,8 milhões, enquanto a margem Ebitda ajustada recorrente teve queda de 0,9 p.p, para 17,2%.

11h50: Oi (OIBR4, R$ 5,87, -3,77%)
A operadora de telefonia Oi encerrou o primeiro trimestre de 2015 com prejuízo líquido consolidado de R$ 401,3 milhões, revertendo o lucro líquido de R$ 228 milhões obtidos no mesmo período do ano passado, em um desempenho mais fraco que a média esperada pelo mercado. Analistas, em média, esperavam prejuízo líquido de 342 milhões de reais para a Oi, com Ebitda de 1,97 bilhão. O resultado do primeiro trimestre inclui os impactos contábeis da descontinuação das operações da PT Portugal SGPS desde que o ativo foi colocado à venda, disse a Oi. Nas operações continuadas, a Oi teve prejuízo de R$ 414 milhões.

A receita líquida fechou o trimestre com leve baixa de 0,9% sobre o período de janeiro a março de 2014 e com recuo de 3,9% sobre os três últimos meses do ano passado, a cerca de R$ 7 bilhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da Oi totalizou R$ 2,011 bilhões no período, uma baixa de 34,6% na comparação anual. A margem Ebitda da Oi recuou no período de 43,3% para 28,6%.

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11h17: Petrobras, Vale e Eletrobras
As ações da Petrobras (PETR3, R$ 14,61, -1,35%PETR4, R$ 13,53, -0,81%), Vale (VALE3, R$ 24,09, -3,29%VALE5, R$ 18,91, -2,43%) e Eletrobras (ELET3, R$ 8,32, -3,93%ELET6, R$ 10,20, -3,77%) que ameaçavam um pregão positivo hoje viraram para forte queda ainda nesta manhã, ofuscando o que poderia ser um otimismo dos investidores após aprovação na Câmara de parte do ajuste fiscal proposto pelo governo. Neste momento, os papéis das companhias aparecem entre as maiores quedas do Ibovespa. Petrobras e Vale dão sequência ao forte movimento negativo da véspera. Segue o desempenho as ações da Bradespar, holding que detém participação na Vale. 

11h13: Mills (MILS3, R$ 7,50, -4,82%)
A Mills, fornecedora de equipamentos de construção, registrou um prejuízo líquido de R$ 14,5 milhões no trimestre, contra resultado negativo de R$ 6,2 milhões registrado no mesmo período do ano passado.O Ebitda caiu 55,9%, para R$ 47,4 milhões, enquanto a margem Ebitda recuou de 30,6% para 28,9% estre trimestre.

Segundo o Credit Suisse, se o resultado for ajustado pela provisão para devedores duvidosos extra de R$ 9,8 milhões das companhias que entraram em recuperação judicial, o número até veio em linha com o esperado. Os analistas ressaltaram que o mais importante disso é o sinal dado pela empresa de manter o fluxo de caixa através de cortes de custos/investimentos e vendas de equipamentos usados. 

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11h03: Ultrapar (UGPA3, R$ 71,20, +0,39%)
A Ultrapar soltou seu resultado ontem à noite, divulgando mais uma vez números sólidos e reforçando a resiliência do seu negócio, comentou a Guide Investimentos. A empresa registrou receita líquida de R$ 17,4 bilhões, crescimento de 9% na comparação anual, apesar da desaceleração econômica. O Credit Suisse também viu os números com bons olhos, destacando o forte crescimento do Ebitda e lucro líquido, de 7% e 3% acima do que esperavam, respectivamente. 

11h00: Hypermarcas (HYPE3, R$ 21,22, +3,01%)
A Hypermarcas confirmou nesta manhã que contratou assessoria de bancos de investimentos para analisar alternativas estratégicas para seu negócio de produtos descartáveis, substancialmente composto pelo portfólio de fraldas infantis e geriátricas. Tal negócio registrou receita líquida de R$ 858 milhões em 2014. Uma matéria do Valor feita antes do anúncio da empresa apontava que a venda poderia sair por R$ 2 bilhões, tendo cerca de seis empresas estrangeiros interessadas e o banco Merrill Lynch, que iria assessorar a operação. A empresa não confirmou nenhuma dessas informações. 

10h51: Siderúrgicas
Também entre as maiores quedas aparecem os papéis das siderúrgicas, que também vinham subindo forte nos últimos dias em meio à euforia do mercado vivida no mês de abril e nos primeiros dois pregões de maio. No setor caem todos os papéis: CSN (CSNA3, R$ 8,39, -7,29%), Usiminas (USIM5, R$ 6,58, -5,60%), Gerdau (GGBR4, R$ 9,90, -3,41%) e Gerdau Metalúrgica (GOAU4, R$ 9,68, -4,63%). Ontem, CSN e Gerdau soltaram seus balanços do primeiro trimestre. A Usiminas reportou seus números no final do mês passado.  

10h41: PDG Realty (PDGR3, R$ 0,44, -8,33%)
A PDG encerrou o trimestre com prejuízo de R$ 161,7 milhões, revertendo o lucro de R$ 2,8 milhões no primeiros trimestre de 2014. Nos três primeiros meses do ano, a construtora lançou apenas um empreendimento com VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 23 milhões e 187 unidades. A companhia informou que o projeto já atingiu 70% de vendas até o momento.

Segundo a XP Investimentos, mais uma vez o resultado da companhia veio abaixo das expectativas. Já para o Credit Suisse, a receita líquida mais fraca já era esperada dado o menor nível de lançamentos, a despesas gerais e administrativas foi um ponto positivo e o prejuízo foi menor do que o esperado. Os analistas do banco suíço comentaram que gostaram da geração de caixa da empresa e veem a gestão tomando as decisões acertadas, embora acreditem que tudo isso já esteja precificado no papel. 

10h30: Sabesp (SBSP3, R$ 19,13, +0,26%)
O Credit Suisse iniciou cobertura das ações da Sabesp com recomendação neutra e preço-alvo de R$ 21,00 por papel. Os analistas comentam que a expectativa de uma regulação mais amigável pudesse trazer um grau de visibilidade razoável para a empresa não se concretizou e eles enxergam os controladores da Sabesp diante de um cenário difícil onde tem que lidar com reservatórios em nível baixo, desafio de aumentar tarifa com uma oferta problemática e administrar uma empresa com uma situação financeira não muito favorável (alavancagem alta e fluxo de caixa negativo).

10h27: BB Seguridade (BBSE3, R$ 36,51, +1,93%)
A BB Seguridades teve lucro líquido de R$ 949 milhões no primeiro trimestre, alta de 46% sobre igual período do ano anterior. Guide Investimentos e XP Investimentos comentaram que os resultados surpreenderam positivamente o mercado. 

Para a Guide, o bom resultado foi uma função de forte desempenho operacional e pelo resultado financeiro, com melhoras nos negócios das coligadas e controladas, destacando a melhora observada tanto na BB Corretora como na BB Mafre.