Ásia tem queda após máxima de 7 anos à espera do Fed; Europa cai

Xangai, que vem registrando um forte rali, teve queda de 1,13%, com resultados decepcionantes e advertência do regulador do mercado sobre risco de perdas

Lara Rizério

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SÃO PAULO – As bolsas asiáticas recuaram nesta terça-feira de máxima de sete anos uma vez que a confiança deu lugar à cautela antes da reunião do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, que vai começar ainda nesta data.

Uma das exceções foi o índice japonês Nikkei, que avançou 0,38% por expectativas de melhores retornos aos acionistas após o peso-pesado do índice Fanuc Corp ter dobrado sua proporção de pagamento de dividendo. “Entrando em outra semana de resultados, os investidores têm se focado nos esforços das empresas para elevar os retornos dos acionistas”, disse Takuya Takahashi, estrategista do Daiwa Securities.

Já Xangai, que vem registrando um forte rali, teve queda de 1,13%, com resultados decepcionantes e advertência do regulador do mercado sobre risco de perdas.

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Na segunda-feira, Wall Street encerrou em baixa após o S&P 500 ter atingido recorde intradia, em meio à cautela antes da reunião do Fed.

Analistas não esperam mudança na postura de política na reunião de dois dias que começa nesta terça-feira, após recentes dados domésticos mais fracos do que o esperado e o dólar forte ter afetado as exportações.

As expectativas do mercado para a alta da taxa de juros foram adiadas, com poucos investidores vendo agora um aumento em junho.

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O dia também é de baixa para os ativos europeus à espera da reunião do Fomc (Federal Open Market Committee). Se, por um lado, as ações de petróleo e gás têm ganhos, os dados econômicos não animam. O PIB do Reino Unido cresceu 0,3% entre janeiro e março e ficou abaixo da expectativa de expansão de 0,5% em pesquisa da Reuters junto a economistas. Os olhos também ficam atentos para a situação da Grécia.

(Com Reuters)

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.