Petrobras, resultados, oferta da Telefônica e mais 5 notícias no radar

Confira os principais destaques corporativos desta terça-feira; a matéria será atualizada até a abertura da Bovespa às 10h (horário de Brasília)

Paula Barra

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SÃO PAULO – A agenda corporativa aparece bem agitada nesta terça-feira (28) com a Petrobras (PETR3; PETR4) novamente no holofote do mercado. Ontem, a estatal anunciou que pediu o ingresso da companhia como assistente do Ministério Público Federal (MPF) em sete ações penais ligadas à operação Lava Jato, que investiga um bilionário esquema de corrupção na estatal. No mesmo dia, a agência de classificação de risco Moody’s confirmou os ratings da Petrobras e mudou a perspectiva da nota da estatal para “estável”, que estava “sob revisão”, eliminando o risco de um novo rebaixamento no curto prazo, após a estatal ter divulgado seu balanço auditado do ano passado.

Segundo reportagem da Folha de S. Paulo de hoje, a Petrobras vai rever seu plano de negócios após queda do preço do petróleo. Hoje, o presidente da estatal, Aldemir Bendine, e o diretor financeiro, Ivan Monteiro, participam de audiência pública das Comissões de Infraestrutura e de Assuntos Econômicos do Senado às 10h, em Brasília.

Nesta terça, a japonesa Nansei Sekiyu, da Petrobras, disse ter iniciado os procedimentos para desativar completamente as unidades de refino de sua refinaria Nishihara, de 100 mil barris por dia, em Okinawa, sudoeste do Japão, nesta terça-feira. A medida faz parte do plano de saída da Petrobras de Okinawa, que prevê o encerramento das atividades da Nansei Sekiyu. Além disso, aparece a notícia de que a Petrobras apresentou na Corte de Nova York uma resposta aos investidores que abriram uma ação coletiva contra a empresa nos Estados Unidos afirmando que nunca pagou propina e que também foi vítima do esquema de corrupção.

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Santander
O lucro líquido societário do Santander Brasil (SANB11) cresceu 32% no primeiro trimestre do ano em relação ao mesmo período de 2014, para R$ 684 milhões. A carteira de crédito atingiu R$ 258,14 bilhões, avanço de 15,3% na comparação anual. O índice de inadimplência acima de 90 dias ficou em 3%, queda de 0,8 ponto percentual ano contra ano.    

Souza Cruz
A Souza Cruz (CRUZ3) registrou lucro líquido de R$ 469,4 milhões nos primeiros três meses de 2015, uma alta de 3,1% na comparação com o mesmo período do ano passado. O crescimento do lucro refletiu a menor taxa efetiva de imposto de renda. A companhia pagou menos impostos sobre o lucro, depois de abater o subsídio fiscal das suas operações em Cachoeirinha, na região metropolitana de Porto Alegre, e da Usina de Processamento de Fumo de Santa Cruz do Sul.

Eztec
A Eztec (EZTC3) anunciou ontem à noite o lançamento do empreendimento Massimo Vila Carrão, localizado na Zona Lesta de São Paulo. O projeto contará com uma torre residencial, totalizando 66 unidades de padrão médio-alto, para um VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 52,6 milhões.  

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Duratex
A Duratex (DTEX3), empresa de insumos para a construção civil e marcenaria, teve lucro líquido de R$ 68,5 milhões no primeiro trimestre, queda de 57,5% ante igual período do ano anterior. Por sua vez, o lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 258 milhões de janeiro a março, uma baixa de 25,5% contra igual período de 2014.

M. Dias Branco
A M. Dias Branco (MDIA3) teve lucro líquido consolidado de R$ 125,4 milhões no primeiro trimestre de 2015, 5,1% a menos que no mesmo período do ano passado. O Ebitda caiu 5,5% na comparação anual e ficou em R$ 171,6 milhões. Já a margem Ebitda recuou 0,2 ponto percentual no trimestre para 16,6%. A receita líquida da empresa caiu 4,4%, para R$ 1,03 bilhão. Segundo o Itaú BBA, os destaques negativos foram a receita fraca e as despesas gerais e administrativas mais elevadas, impulsionadas por uma queda nos volumes vendidos, consequência da reconstituição de estoques de bens finais e economia fraca. O destaque positivo foi o custo mais baixo de matérias-primas, avaliou a corretora.

Braskem 
A petroquímica Braskem (BRKM5) e o Odebrecht, que é a maior acionista individual da companhia, reavalia projeto nos Estados Unidos. Segundo o Valor, as companhias estão redirecionando os planos de construção de um complexo integrado de produção de polietileno a partir de gás de xisto, o chamado Projeto Ascent, nos EUA. De acordo com a publicação, o objetivo é aproveitar a oferta de matéria-prima barata para produção da petroquímica.

Telefônica
A oferta primária de ações ordinárias e preferenciais da Telefônica Brasil (VIVT4) alcançou R$ 16,107 bilhões, segundo dados publicados na noite de segunda-feira, 27, no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A oferta, que negociou também parte dos lotes extras, movimentou R$ 4,682 bilhões em ações ordinárias, que saíram a R$ 38,47 por papel, e R$ 11,425 bilhões em preferenciais, no valor unitário de R$ 47. Foram negociadas 121.711.240 ONs e 243.086.248 PNs. A operação, feita para pagar a compra da GVT, previa a distribuição primária de 113.049.225 papéis ordinários e de 219.950.615 preferenciais. 

BicBanco
O BicBanco (BICB4) cobra R$ 67 milhões da Engevix, grupo envolvido na Operação Lava Jato, na Justiça, segundo O Estado de S. Paulo, oficializando assim o primeiro caso de inadimplência do grupo. Parte do montante é cobrada diretamente da Engevix e outra parte da Ecovix, que tem como sócio o fundo de pensão da Caixa (Funcef) e é a empresa dona do estaleiro do Rio Grande.  

BB Seguridade
A BB Seguridade (BBSE3) foi rebaixada pelo Credit Suisse de outperform (acima da média do mercado) para neutro com um preço-alvo de R$ 36,00 por ação. Hoje, os papéis da companhia encerraram o pregão cotados a R$ 34,50.

BR Properties
O BTG Pactual (BBTG11) ameaça cancelar a OPA (Oferta Pública de Aquisição) de ações da BR Properties (BRPR3) na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), informou o Valor. A Superintendência de Relações com Investidores Institucionais da CVM pediu que seja realizada assembleia geral dos cotistas do BC Fund para deliberar sobre a participação na OPA.