Receita da Apple só não “compra” 3 empresas da Bovespa; confira os números

Apenas com sua receita de iPhones, a companhia americana já supera a receita da Petrobras no 4º trimestre do ano passado

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – A Apple anunciou na noite desta segunda-feira (27) uma alta de 27% em sua receita líquida, que passou para US$ 58,01 bilhões no 2º trimestre fiscal, que terminou no dia 28 de março. Enquanto isso, o lucro líquido ficou em US$ 13,57 bilhões (o que representa US$ 2,33 por ação), resultado 32,77% maior do que o US$ 10,22 bilhões registrados no mesmo período do ano passado.

Já a margem bruta, uma medida de lucratividade acompanhada de perto por analistas, ficou em 40,8%, acima da estimativa de margem entre 38,5% e 39,5%. Analistas consultados pela Thomson Reuters estimavam receitas de US$ 56,1 bilhões e um lucro de US$ 2,16 por ação. De acordo com a empresa, o aumento do lucro reflete as boas vendas do iPhone e um crescimento explosivo na China. A empresa vendeu 61,17 milhões de iPhones nos primeiros três meses do 2015, alta de 40% sobre o ano anterior.

Como comparação, a receita da companhia de tecnologia seria capaz de comprar quase que qualquer uma das empresas listadas na Bovespa, com exceção da Ambev, que vale US$ 99,87 bilhões, Itaú Unibanco (US$ 69,34 bilhões) e a Petrobras (US$ 61,75 bilhões). Usando-se o lucro como comparação, seriam 13 companhia que a Apple não conseguiria comprar.

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Para se ter uma ideia, a receita da empresa americana é 73,6% maior que o apresentado pela Petrobras no quarto trimestre do ano passado, quando registrou receita de US$ 33,41 bilhões, segundo seu relatório em inglês divulgado na semana passada. Se forem consideradas apenas as vendas de iPhones, a receita da companhia já conseguiria superar a petrolífera brasileira, com US$ 40,28 bilhões apenas vendendo seus aparelhos celulares.

Com Agência Estado

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.