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SÃO PAULO – A notícia de que a Petrobras (PETR3; PETR4) conseguiu um financiamento bilionário com Banco de Desenvolvimento da China trouxe otimismo para as ações da companhia nesta quarta-feira (1). Mas não só isso, os títulos da companhia também tinham fortes ganhos hoje, com os US$ 2,5 bilhões em notas com vencimento em 2024 subindo US$ 0,023, para US$ 0,961 por dólar, no maior avanço em quase um mês. Já os títulos com vencimento 2023 tiveram alta de US$ 0,018, para US$ 0,8656 por dólar.
Enquanto isso, na Bovespa, as ações ordinárias da estatal tiveram valorização de 5,22%, cotadas a R$ 10,08, e as preferenciais avançam 4,93%, a R$ 10,21. A Companhia informou hoje que assinou com o CDB um contrato de financiamento de US$ 3,5 bilhões, recursos que devem trazer algum alívio para empresa, que agora tem mais dificuldades de captar recursos por conta da crise decorrente do escândalo de corrupção.
O contrato, assinado entre o CDB e a subsidiária da estatal Petrobras Global Trading BV, é o primeiro financiamento de um acordo de cooperação a ser implementado ao longo de 2015 e 2016, ressaltou a Petrobras em comunicado. “Adicionalmente, as duas partes confirmaram a intenção de desenvolver novas cooperações no futuro próximo”, disse a Petrobras.
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Com limites para realizar captações no mercado de dívida, em meio a denúncias de corrupção que envolvem a empresa, a Petrobras disse anteriormente que estudava “outras possibilidades de financiamento e incremento de fluxo de caixa”, até para fazer frente aos pesados investimentos projetados.
Vivendo uma crise de credibilidade por conta das denúncias reveladas pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, a Petrobras tem dito publicamente que não pretende captar recursos no mercado de dívida em 2015.
O contrato foi assinado na China, durante visita do diretor financeiro e de Relacionamento com Investidores da Petrobras, Ivan Monteiro. Segundo a Petrobras, o contrato é um importante marco para dar continuidade à parceria estratégica com a China, para quem a estatal exporta petróleo, “fortalecendo as sinergias entre as economias dos dois países”.