Petrobras cai, Gerdau afunda 6% e Bradespar renova mínima de 2006

Confira aqui a atualização dos principais destaques de ações da Bovespa nesta sexta-feira

Paula Barra

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11h30: Vale, Bradespar e siderúrgicas
Em meio à queda do minério de ferro, as ações da Bradespar (BRAP4, R$ 10,84, -3,64%), holding que detém participação na Vale, renovam nesta sexta-feira sua mínima do início de 2006. Essa é a quinta queda dos papéis da companhia em seis sessões.

Os papéis da Vale (VALE3, R$ 18,36, -2,96%; VALE5, R$ 16,04, -2,31%) e siderúrgicas Gerdau (GGBR4, R$ 10,28, -6,03%), Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 10,93, +5,86%), CSN (CSNA3, R$ 5,88, -2,81%) e Usiminas (USIM5, R$ 5,13, -1,16%) – ver mais sobre Usiminas abaixo – caem forte neste pregão. Os preços do minério de ferro no mercado físico da China atingiram nova mínima recorde hoje com preocupações de que as grandes mineradoras globais vão continuar a elevar a produção em um mercado bem abastecido. 

11h18: Qualicorp (QUAL3, R$ 23,53, -2,77%)
A Qualicorp teve seu preço-alvo cortado pela Credit Suisse de R$ 30 para R$ 28, com recomendação neutra. A administradora de planos de saúde Qualicorp teve lucro líquido recorrente de R$ 19 milhões no quarto trimestre, frente a prejuízo de R$ 41,2 milhões no mesmo período do ano anterior. A receita líquida recorrente foi de R$ 393,9 milhões, avanço de 18% na comparação anual. Para o Itaú BBA, a companhia continua entregando forte crescimento de receita, influenciado pela adição líquida de clientes, bem como aumentos de preços. 

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11h16: Rossi (RSID3, R$ 2,64, -0,38%)
O controlador da Rossi tem conduzido estudos sobre oportunidades de negócios para a empresa, que podem ou não incluir um aumento de capital social, por meio de conversas com investidores, entre eles o fundo Cerberus. Um possível aumento de capital ocorreria na esteira da concorrente PDG Realty (PDGR3), que anunciou na semana passada um acordo com a administradora de recursos Vinci Partners para aumento de capital privado entre R$ 300 milhões e R$ 500 milhões. 

11h04: CPFL Energia (CPFE3, R$ 19,41, +3,03%)
A CPFL Energia figura como maior alta do Ibovespa. A empresa teve lucro líquido de R$ 512 milhões no quarto trimestre de 2014, alta de 70,1% sobre o mesmo trimestre de 2013. Para o ano de 2014, a companhia teve lucro líquido de R$ 949,1 milhões, em alta de 1,3% ante R$ 937,4 milhões de 2013.

10h46: Sabesp (SBSP3, R$ 17,75, -0,28%)
A Sabesp teve lucro líquido de R$ 903 milhões em 2014, queda de 53% frente ao resultado de R$ 1,92 bilhão em 2013, sob impacto da crise hídrica. A receita líquida foi de R$ 11,2 bilhões, praticamente estável frente aos R$ 11,31 bilhões do ano anterior. 

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10h45: Oi (OIBR4, R$ 5,71, +0,53%)
A Oi teve prejuízo líquido consolidado de R$ 4,42 bilhões no quarto trimestre, revertendo resultado positivo obtido um ano antes diante de impactos contábeis gerados pela venda de ativos da Portugal Telecom. Segundo o analista independente Flávio Conde, o resultado foi mais uma vez fraco e pior do que o esperado. A recomendação dele é que os investidores fiquem fora da ação em meio ao balanço ruim e possibilidade baixa de ocorrer uma fusão no curto prazo por conta de questões internas da Telefônica (VIVT4, R$ 48,60, -0,31%) e TIM (TIMP3, R$ 10,76, -0,37%). 

10h39: Usiminas (USIM3, R$ 22,49, +4,60%; USIM5, R$ 5,17, -0,39%)
A Ternium-Techint decidiu alugar 25 milhões de ações ordinárias da Usiminas, que correspondem a 4,95% do capital ordinário da siderúrgica, em uma tentativa de virar o jogo na disputa pela gestão da empresa, informou o Valor. A eleição do novo conselho de administração será decidida em assembleia extraordinária marcada para 6 de abril. Com a movimentação, a Ternium tenta criar um novo grupo de minoritários – além dos grupos formados por Lirio Parissoto e BTG Pactual – para ocupar o comando do conselho. O novo presidente que vai substituir Paulo Penido, indicado da Nippon Steel em 2012, vai sair da eleição de acionistas minoritários, já que Ternium e os japoneses – que disputam o controle da siderúrgica – não têm um nome de consenso.

10h32: Cemig (CMIG4, R$ 12,81, +1,26%)
A Cemig apresentou lucro líquido de R$ 3,136 bilhões em 2014, alta de 1,06% na comparação com 2013. Os números são atribuíveis aos sócios da empresa controladora, base para a distribuição de dividendos. A receita líquida somou R$ 19,539 bilhões no ano passado, crescimento de 33,5% sobre 2013.  

10h30: Marcopolo (POMO4, R$ 2,32, -0,85%)
A Marcopolo teve preço-alvo reduzido de R$ 5,10 para R$ 2,30 pela Votorantim Corretora.

10h28: Braskem (BRKM5, R$ 11,36, -2,41%)
A Braskem informa que o investimento do projeto integrado no México, no qual a Braskem detém 75% e o grupo Idesa 25%, teve seu valor revisado e a contribuição adicional será da ordem de US$ 600 milhões, um desvio de 13% em relação ao desembolso previsto de US$ 4,6 bilhões. 

10h25: Bradesco (BBDC3, R$ 29,37, -2,32%; BBDC4, R$ 28,94, -1,62%)
As ações do Bradesco desabaram mais de 4% na abertura do pregão, mas recuperaram parte das perdas após voltar do leilão por volta das 10h23 (horário de Brasília). Operadores de mercado comentaram também sobre um possível “dedo gordo” que justificaria essa forte queda. Corroboraria para essa tese o fato de que o banco pagou bonificação e isso pode ter ajudado a gerar algum tipo de ordem errada hoje, comentou Luis Gustavo Pereira, analista-chefe da Guida Investimentos. O banco aprovou o aumento de capital social de R$ 5 bilhões, elevando o capital social para R$ 43,1 bilhões, com bonificação de 20% em ações (2 ações para cada 10 ações da mesma espécie). Os papéis ficaram “ex-bonificação” a partir de hoje. No noticiário, aparece uma reportagem do Valor de que o banco trava uma disputa judicial para conseguir fechar a conta corrente de uma lista de corretoras de câmbio. 

10h05: Petrobras (PETR3, R$ 9,07, -1,73%; PETR4, R$ 9,19, -1,71%) 
As ações da Petrobras caem um dia após eleição de Luciano Coutinho à presidência do conselho da estatal, em substituição a Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda. Hoje, uma notícia da Reuters apontou que a União, acionista controlador da Petrobras, indicou Murilo Ferreira, atual presidente-executivo da mineradora Vale, para presidente do conselho de administração da petroleira a ser eleito em assembleia de acionistas marcada para 29 de abril, segundo comunicado divulgado pela estatal nesta sexta-feira.