Reunião da Petrobras, recomendação e mais 13 notícias no radar desta 5ª

Confira abaixo o que é destaque no radar corporativo desta quinta-feira; a matéria será atualizada até a abertura da Bovespa às 10h (horário de Brasília)

Paula Barra

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SÃO PAULO – Quinta-feira (26) inicia movimentada no radar corporativo em meio à expectativa da reunião do conselho de administração da Petrobras (PETR3; PETR4), que terá início a partir das 10h (horário de Brasília), onde é aguardado um avanço sobre a divulgação do balanço auditado da companhia. Além disso, outro destaque da reunião deve ser a mudança dos nomes que compõem o conselho e segundo o Blog Radar on-line, da Veja, Guido Mantega, atual presidente do conselho, irá renunciar.

Apesar disso, o jornalista Lauro Jardim diz que Murilo Ferreira, CEO da Vale (VALE3VALE5), ainda não será anunciado como o sucessor de Mantega, algo que vem sendo especulado há tempos no mercado. Tanto o nome de Ferreira quanto o de outros novos conselheiros serão apresentados na Assembleia Geral Ordinária do conselho, marcada para daqui a um mês, diz Jardim.

Ontem, a agência de notícias Reuters afirmou que a Diretoria Executiva da estatal irá apresentar ao Conselho o andamento dos trabalhos e os métodos utilizados para o fechamento dos resultados financeiros auditados, segundo uma fonte próxima do assunto. A pauta da reunião não prevê a aprovação de números e sim uma apresentação sobre as metodologias que serão utilizadas para a elaboração dos documentos finais, acrescentou a fonte, que preferiu não ser identificada. Dessa forma, a fonte avalia que é “pouco provável” que os balanços auditados do terceiro e quarto trimestres sejam aprovados no encontro.

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Além disso, ontem, outros dois processos contra a companhia entraram na Corte de Nova York alegando perdas milionárias com aplicações em papéis da empresa por conta do esquema de corrupção. E, nesta quinta-feira, a ex-presidente da estatal Maria das Graças Foster depõe em CPI da Petrobras na Câmara.  

Nova Carteira Ibovespa
Com a nova composição da carteira teórica do Ibovespa, que será anunciada dia 1° de abril, o BTG Pactual estima que as ações da PDG Realty (PDGR3), Even (EVEN3) e Light (LIGT3) podem ser removidas do índice, enquanto os papéis da Smiles (SMLE3) seriam incluídos. 

ALL
Já tem data marcada para a estreia das ações da Rumo Logística, que se uniu à ALL (ALLL3). O papel passa a ser negociado no próximo dia 1º de abril com o ticker RUMO3. Em consequência, os papéis ALLL3 deixam de ser negociados na BM&FBovespa no dia 31 de março, terça-feira.

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Em comunicado, a ALL informou que no dia 23 foram realizadas reuniões do Conselho de Administração das duas companhias, que aprovaram o ajuste da relação de substituição de ações da ALL por ações da Rumo, em função dos dividendos distribuídos tanto por parte de Rumo como por parte da ALL.

Com isso, para cada 1 ação existente da ALL, a partir do dia 1º de abril passaram a existir 2,87930 ações ordinárias da Rumo. A nota diz ainda que maiores informações sobre o fato serão publicadas pelas empresas oportunamente.

BM&FBovespa
O Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) negou, em julgamento realizado ontem, o recurso da BM&FBovespa (BVMF3) sobre a decisão tomada pelo órgão no fim de 2013, e manteve, assim, uma autuação que, se somando o principal, multa e juros, pode superar R$ 840 milhões, segundo fontes. Em comunicado enviado ao mercado, a Bolsa afirmou que aguardará a publicação da decisão para “analisar, em conjunto com seus assessores legais, a estratégia recursal mais apropriada a ser adotada, reiterando, por fim, que continuará amortizando o ágio para fins fiscais”. Segundo a XP Investimentos, v
ale monitorar a ação hoje, lembrando que a companhia ainda pode recorrer.

Ser Educacional
A Ser (SEER3), líder em educação nas regiões norte e nordeste, anunciou nesta quinta-feira que assinou, por meio da sua subsidiária Unespa (União de Ensino Superior do Pará), contrato para a compra da mantença do Centro Universitário Bennet, no Rio de Janeiro. O contrato prevê o pagamento total de R$ 10 milhões à Metodista Bennet em duas parcelas. O fechamento da operação e a cessão da mantença estão sujeitos ao cumprimento de determinadas condições precedentes, incluindo a aprovação pelo Ministério da Educação.   

Telefônica
A Telefônica Brasil (VIVT4) anunciou na noite desta quarta que Antonio Carlos Valente deixará o comando do grupo, cargo que assumiu em 2007. Em comunicado, a companhia afirma que o atual diretor de finanças e relações com investidores, Alberto Manuel Horcajo Aguirre, vai assumir os cargos de presidente e diretor geral e executivo da companhia temporariamente.

Usiminas
A Ternium, controladora da Usiminas (USIM5) ao lado da Nippon Steel, alterou a custódia de cerca de 25% de sua posição acionária na siderúrgica mineira, em um movimento que chamou a atenção do mercado, conforme apurou o Broadcast. Essa fatia corresponde àquela comprada pela companhia argentina em outubro do ano passado da Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que são ações fora do bloco de controle. Segundo fontes de mercado, a Ternium alugaria essas ações, que representam quase 10% das ações ordinárias da Usiminas, para que as mesmas possam ser utilizadas na votação da AGE (assembleia geral extraordinária), convocada para o próximo dia 06, quando é esperado que seja aprovado um novo presidente do conselho de administração da companhia. 

Brasil Pharma
A Brasil Pharma (BPHA3) informou que foi aprovada a renúncia de José Ricardo Mendes da Silva do cargo de Diretor Presidente da companhia, assim como a eleição d e Paulo Gualtieri para assumir o comando da empresa. Além disso, a companhia também afirmou que irá realizar estudos para equacionar a estrutura de capital e que contratou da Enéas Pestana & Associados, para coordenar e assessorar a companhia em seu processo de reestruturação e gestão de seus negócios. 

Marfrig 
A Marfrig (MRFG3) teve sua recomendação elevada de underweight (desempenho abaixo da média) para neutra pelo JPMorgan.

Natura
A Natura (NATU3) promoveu demissões de quase 70 funcionários no Estado de São Paulo na terça-feira, em uma ação envolvendo cargos de chefia entre outras posições administrativas, com objetivo de ampliar o modelo organizacional. As demissões representam menos de 1% dos cerca de 70 mil funcionários da empresa no País.

Oi
A Oi (OIBR4) deve oferecer direito de voto a todos os acionistas, informou a Folha de S. Paulo, em um caminho alternativo à barreira imposta para sua migração para o Novo Mercado da BM&FBovespa, como havia prometido quando se fundiu com a Portugal Telecom. A companhia realiza AGE para deliberar sobre os acordos de permuta e opções fechados com a Portugal Telecom SGPS no ano passado após ter sido revelado um calote de 897 milhões de euros da Rioforte na tele portuguesa. Caso sejam aprovados, a participação da PT SGPS na Oi cairá de 37,3% para 25,6%. A reunião é uma exigência da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). 

Elétricas
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) informou nesta quarta que seus sócios aprovaram em assembleia a contratação de um terceiro financiamento com bancos, este de até R$ 3,4 bilhões. O financiamento tem prazo de amortização de 54 meses e taxa de CDI + 3,15% ao ano. Até agora, a terceira operação conta com os bancos BNDES, Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, BTG Pactual, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco e Santander.

Triunfo
A Triunfo Participações (TPIS3) anunciou um programa de recompra de ações que até 24 de março de 2016 pode resultar na aquisição de até 7 milhões de ações. Segundo a companhia, o programa visa “maximizar a geração de valor para os acionistas, tendo em vista o valor de cotação das ações da companhia na Bolsa”. Hoje os papéis da companhia fecharam cotados a R$ 3,40. Atualmente, a Triunfo diz ter 78.250.000 de ações ordinárias em circulação no mercado.

Brookfield
A Brookfield (BISA3) teve perspectiva alterada pela agência de classificação de risco Fitch para negativa. 

Comgás
A Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo) quer inviabilizar o critério de correção nas tarifas da Comgás (CGAS5) entre maio e dezembro de 2014 para aplicar critério contratual com base no IGP-M, informou a Bloomberg.