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SÃO PAULO – Ações de 13 empresas têm chamado atenção dos vendidos nos últimos dias. Quem opera na ponta vendedora precisa primeiramente alugar o papel para posteriormente vendê-lo na Bolsa. Na véspera, operadores da mesa de BTC da XP Investimentos alertaram para um forte movimento vendedor nesses papéis, que são compostos principalmente por empresas do setor de construção civil.
Entre os nomes apontados estão: Vale ON (VALE3), Estácio (ESTC3), Usiminas (USIM5), CSN (CSNA3), Natura (NATU3), PDG Realty (PDGR3), BR Properties (BRPR3), Cyrela (CYRE3), Hypermarcas (HYPE3), Oi (OIBR4), Lojas Renner (LREN3) e Marfrig (MRFG3).
Desses papéis, quem merece atenção especial é a BR Properties. Segundo operadores, depois da forte procura da véspera, os papéis correm o risco de “short squeeze” na Bolsa no curto prazo, que ocorre quando existe uma demanda muito forte por aluguem de um ativos contra uma baixa oferta, ou se o limite de ações para aluguel já tiver batido o limiar permitido pela BM&FBovespa. Desta maneira, o investidor que realiza venda a descoberto se vê “obrigado” a comprar as ações para liquidar sua operação na Bolsa.
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Somente na véspera, o aluguel com as ações da companhia subiram de 12.168.769 para 16.603.749 – alta de 36,45%, atingindo o maior patamar desde novembro do ano passado. Ontem, operadores atribuíram a disparada das ações da PDG Realty (+17,50%) a um movimento de “short squeeze”.
Na lista dos papéis que estão mais alugados frente a quantidade de ações disponíveis no mercado, encontram-se Cyrela (17,47%), Tecnisa (13,01%) e OGPar, ex-OGX, (12,81%).
