Oi sobe com rumor de novo sócio, Vale cai e CCX despenca 25% com arbitragem

Confira aqui a atualização dos principais destaques da Bolsa nesta sexta-feira

Rodrigo Tolotti

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11h05: Petrobras (PETR3, R$ 9,13, -0,87%; PETR4, R$ 9,22, -0,65%)
As ações da Petrobras caem após notícia de que a estatal pode cortar pela metade a encomenda de 28 sondas à Sete Brasil, devido à falta de dinheiro em caixa e das dificuldades para levantar financiamento com o endividamento atual.

Ainda na noite de ontem,a estatal informou ao mercado que o juiz da causa movida contra a estatal em Nova York nomeou Universities Superannuation Scheme como autor líder da ação conjunta. Ainda de acordo com comunicado da petrolífera, amanhã será realizada uma teleconferência entre o juiz, a Petrobras e o autor líder para agendar as próximas etapas do processo. 

10h56: CCX (CCXC3, R$ 0,15, -25,00%)
A CCX informou que uma arbitragem foi pedida no âmbito do acordo de compra de ativos de 26 de março de 2014 dos projetos de mineração de Cañaverales e Papayal e do projeto de mineração subterrânea de San Juan. “É possível que a companhia fique em delicada situação econômico-financeira, uma vez que em seus planos de negócio pretendia valer-se dos recursos provenientes dessa transação, aproximadamente US$ 90 milhões, para seguir cumprindo suas obrigações”, diz o comunicado.

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O pedido de arbitragem tem caráter preliminar. A companhia afirmou que vem adotando as providências necessárias para o cumprimento das condições estabelecidas no acordo para o fechamento efetivo da operação. Ainda existem condições precedentes pendentes, “cuja satisfação não está totalmente sob o controle da CCX”, disse a empresa.

10h52: Positivo (POSI3, R$ 2,19, -3,10%)
A Positivo Informática teve lucro líquido de R$ 5,3 milhões no quarto trimestre de 2014, o que representa queda de 83% ante o mesmo período de 2013. Por outro lado, no acumulado de 2014, o lucro foi de R$ 23,3 milhões, valor 49,3% maior que o verificado um ano antes.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 27,8 milhões de outubro a dezembro do ano passado, queda de 34,1% sobre um ano antes. no acumulado do ano, o Ebitda cresceu 10,9% ante 2013, para R$ 115,3 milhões. A receita líquida da companhia foi 19,6% menor no quarto trimestre de 2014 na comparação com igual intervalo de 2013, ficando em R$ 618,3 milhões. Em todo o ano de 2014, a receita líquida totalizou R$ 2,331 bilhões, queda de 9,2% ante 2013.

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10h48: Cetip (CTIP3, R$ 33,82, -0,97%)
A Cetip registrou um lucro líquido contábil de R$ 117,6 milhões no quarto trimestre, uma alta de 22,4% ante mesmo período do ano passado. O Ebitda da companhia ficou em R$ 181,2 milhões no período, com avanço de 11,1%. No acumulado de 2014, o lucro líquido da Cetip foi de R$ 427,1 milhões, uma alta de 18,3%. Já o Ebitda do ano ficou em R$ 669,9 milhões, avanço de 10,8%. A receita bruta da companhia foi de R$ 328,4 milhões no quarto trimestre, com crescimento de 14,1% na comparação com o ano anterior.

Além disso a Cetip mostrou que planeja elevar a remuneração a seus acionistas e recomprar ações este ano, enquanto enfrenta aumento da aversão ao risco e redução da atividade do mercado de capitais brasileiro. O Conselho da companhia propôs elevar a remuneração aos acionistas para 85% do lucro anual de 2014, frente a 75% em 2013, de acordo com o relatório de resultados da empresa. A proposta será levada a assembleia geral a ser realizada em abril.

10h44: Vale (VALE3, R$ 19,23, -1,38%VALE5, R$ 16,69, -1,48%)
As ações da Vale abrem o dia em queda pressionadas pelo minério do ferro, que tem novo recuo nesta sessão após as falas de ontem do premiê chinês. Ontem o país, o maior consumidor de minério do mundo, estabeleceu sua menor meta de crescimento em 15 anos, levando a cotação da commodity para valores abaixo de US$ 60 por tonelada.

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Além da mineradora, a holding Bradespar (BRAP4) recua 1,56%, para R$ 11,98. As siderúrgicas também caem forte, ficando entre as maiores quedas do dia: Usiminas (USIM5, R$ 4,29, -3,60%), CSN (CSNA3, R$ 4,95, -2,94%) e Gerdau (GGBR4, R$ 10,42, -1,88%). 

10h35: Suzano (SUZB5, R$ 12,91, +0,47%)
Após abrir com queda de mais de 1%, as ações da companhia de papel e celulose se recuperam nesta sexta. A votação que ocorreria nesta quinta-feira na CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) sobre liberação de plantio comercial de eucalipto geneticamente modificado da Futuragene, empresa da Suzano, foi adiada para abril após protestos de manifestantes contrários à tecnologia. Cerca de 1.000 mulheres integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) invadiram a sede da empresa de biotecnologia em Itapetininga (SP) e, em paralelo, manifestantes protestaram em Brasília no prédio da AEB (Agencia Espacial Brasileira), onde ocorreria a votação.

10h30: Kroton (KROT3, R$ 9,91, +1,33%)
A Kroton inicia o dia no positivo após a informação de que a Anhanguera teve aprovados pelo MEC a criação de novos cursos em Osasco, Bauru e Limeira. Apesar desta alta, as ações da companhia ainda acumulam perdas de 4,62% na semana, enquanto no ano a desvalorização chega a 36,06%.

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10h21: Oi (OIBR4, R$ 6,90, +4,39%)
A Oi abriu com forte alta após ter seu leilão de abertura estendido com a notícia do jornal Valor Econômico, que afirmou que a companhia optou por buscar um novo sócio, uma vez que esfriou a aproximação com a Telecom Itália, negociando agora com um investidor russo, segundo uma fonte. A negociação, agora, envolve a participação da Portugal Telecom SGPS, que detém 25,6% da Oi. A tele portuguesa foi vendida, em janeiro, por € 7,4 bilhões para a francesa Altice. Esta operação deve ser finalizada no segundo semestre.

10h11: Vale (VALE3, R$ 19,39, -0,56%; VALE5, R$ 16,87, -0,41%)
As ações da Vale abrem o dia em queda pressionadas pelo minério do ferro, que tem novo recuo nesta sessão após as falas de ontem do premiê chinês. Ontem o país, o maior consumidor de minério do mundo, estabeleceu sua menor meta de crescimento em 15 anos, levando a cotação da commodity para valores abaixo de US$ 60 por tonelada.

10h11: MRV Engenharia (MRVE3, R$ 6,81, +3,34%)
A MRV Engenharia viu seu lucro líquido avançar 42,1% no quatro trimestre na comparação anual, apoiado em vendas e lançamentos maiores, que compensaram o impacto de despesas e distratos no período.

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A construtora e incorporadora teve lucro líquido de R$ 103 milhões no quarto trimestre ante R$ 72 milhões um ano antes. A média das estimativas de analistas apontava lucro líquido de R$ 112,7 milhões. Em relação ao terceiro trimestre, porém, o lucro caiu 24%. Enquanto as despesas comerciais aumentaram 60,3% (a R$ 110 milhões), as despesas gerais e administrativas subiram 22,1% no quarto trimestre (a R$ 79 milhões).

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.