Petrobras, resultados e mais 7 notícias são destaques nesta quinta-feira

Confira aqui os principais destaques corporativos desta manhã; a matéria será atualizada até a abertura do Bovespa às 10h (horário de Brasília)

Paula Barra

Publicidade

SÃO PAULO – O noticiário corporativo aparece agitado nesta quinta-feira (5). Nos destaques, a Petrobras (PETR3; PETR4) segue no holofote do mercado. Hoje cedo, a companhia informou que foi liberada à captar US$ 19,1 bilhões, o que equivale a R$ 60 bilhões que o mercado calcula que precise para preservar seu caixa. De acordo com uma matéria do Valor, o caixa da petroleira teria caído US$ 20 bilhões em fevereiro. 

No comunicado, a petroleira informa que, apesar do conselho ter dado sinal verde (em reunião realizada dia 27 de fevereiro), a companhia não é obrigada a captar esse montante. Além disso, já está em curso na Petrobras estudos para avaliar quais ativos serão desinvestidos pela empresa. Uma lista dos possíveis ativos está sendo revisada internamente e provavelmente mudará antes de chegar ao mercado, de acordo com duas pessoas com conhecimento ao assunto disseram à Bloomberg. No Brasil, teriam menos de 10 ativos, incluindo gasodutos. 

Educacionais
Em retaliação à declaração do ministro da Educação, Cid Gomes (PROS-CE), de que a Câmara dos Deputados teria mais de “400 achacadores”, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ordenou a retirada de pauta do projeto do MEC que cria Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação da Educação Superior (Insaes). O projeto visa criar uma entidade para avaliar e regular as faculdades no País. Cunha avisou que o tema só retornará à pauta se a presidente Dilma Rousseff solicitar a urgência. A votação era um pedido do ministro. 

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Cosan, Tereos e São Martinho
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, confirmou ontem a mudança na mistura do etanol anidro na gasolina, passando o porcentual no combustível de 25% para 27%, conforme antecipou o Broadcast. A mudança vale a partir do dia 16 de março. Segundo o BTG Pactual, o anúncio deve beneficiar as ações da Cosan (CSAN3), Tereos (TERI3) e São Martinho (SMTO3). O banco de investimentos reforçou São Martinho como sua preferida no setor. 

Suzano
A Suzano (SUZB5) reportou receita líquida de R$ 2,17 bilhões no quarto trimestre de 2014, um aumento de 31% frente R$ 1,6 bilhão visto no mesmo período do ano anterior; no ano o acumulado foi de R$ 7,3 bilhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da companhia foi de R$ 826 milhões, um aumento de 52,1% frente os R$ 543 milhões apresentados em 2013; em 2014, o acumulado do ano foi de R$ 2,45 bilhões. A companhia ainda informou que teve prejuízo de R$ 197,4 milhões, frente os R$ 58 milhões apresentados no quarto trimestre de 2014; no total do ano passado, a empresa reportou que perdeu R$ 261,5 milhões.

Embraer
A Embraer (EMBR3) registrou receita líquida de R$ 5,2 bilhões no quarto trimestre de 2014, praticamente estável com o mesmo período de 2013; no acumulado do ano, a companhia apresentou receita de R$ 14,9 bilhões. Após o balanço, o Bradesco BBI cortou a recomendação dos papéis da empresa para market perform (desempenho em linha com a média). O BTG Pactual comentou que os resultados foram fracos, com lucro líquido abaixo do esperado pelo mercado.

Continua depois da publicidade

Minerva
A Minerva Foods (BEEF3), uma das principais produtoras de carne bovina da América do Sul, teve aumento do prejuízo no quarto trimestre de 2014.  Nos últimos três meses do ano passado, o prejuízo da empresa foi a R$ 312 milhões, ante resultado negativo de R$ 124,6 milhões em igual período de 2013. Para o Bradesco BBI, o mercado vai ignorar resultados  do quarto trimestre  já que as condições para 2015 se alteraram substancialmente para 2015. “Embora gostemos de Minerva como uma empresa, continuamos muito preocupados com condições do setor; 2015, provavelmente será um dos anos mais desafiadores na última década para os players brasileiros de carne bovina”, comentaram os analistas. Juntamente com o balanço, a companhia informou seu guidance para esse ano, que estima receita de até R$ 10,5 bilhões.

OdontoPrev
Nesta quarta a OdontoPrev (ODPV3) informou que reportou lucro líquido de R$ 43,4 milhões, leve queda frente os R$ 47,1 milhões apresentados em igual período do ano passado; no acumulado de 2014, o lucro foi de 194,7 milhões. Segundo o Santander, apesar dos resultados do quarto trimestre sugerirem aceleração no crescimento de adições líquidas, isso implicou em alta de apenas 2% na comparação anual na base total de associados, mantendo visão neutra sobre as ações devido aos seus múltiplos alongados.

Banrisul
A Banrisul (BRSR6), comunicou aos acionistas que iniciará o pagamento de juros sobre capital próprio relativos ao primeiro trimestre de 2015. O valor total distribuído será de R$ 76,991 milhões, o que equivale a R$ 0,18825522 por ação. O pagamento será realizado no dia 30 de março de 2015. Terão direito aos proventos os acionistas que possuíam os papéis no dia 3 de março.

Triunfo
A Triunfo (TPIS3) informou ao mercado após o fechamento da Bolsa, em resposta a esclarecimentos da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) sobre matéria veiculada hoje no Valor Econômico, que de acordo com informações que são públicas, a participação das controladas da companhia Rio Verde Energia e Rio Canoas Energia estão disponíveis para venda e que avaliando oportunidades de negócios, a diretoria da companhia contratou o BTG Pactual para “analisar potenciais oportunidades e eventualmente realizar a operação”.

CCR
A CCR (CCRO3) informou que teve lucro líquido de R$ 383,9 milhões no quarto trimestre de 2014, frente estimativas da Bloomberg de R$ 316,2 milhões. Na comparação anual, o lucro líquido apresentou salto de 25%. A receita líquida da companhia somou R$ 1,53 bilhão, uma alta de 11% na comparação anual, com estimativa da Bloomberg em R$ 1,61 bilhão. Em comunicado, a companhia ainda propõe a distribuição complementar de R$ 100,8 milhões em dividendos aos seus acionistas. Ainda de acordo com a CCR, os investimentos estimados para 2015 são de R$ 4,8 bilhões em obras de melhorias e equipamentos.

Duratex
A Duratex (DTEX3) assinou uma proposta para aquisição da fabricante de chuveiros e torneiras elétricas Ducha Corona. O valor da aquisição será de R$ 88,5 milhões e o fechamento do negócio depende da realização do processo de due diligence e da aprovação pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Hypermarcas
Em reunião com o conselho de administração da Hypermarcas (HYPE3) na quarta, a companhia aprovou o fechamento de um contrato de abertura de crédito entre a companhia e o Bank of Tokyo-Mitsubishi, por meio do qual será concedido à companhia um empréstimo no montante de US$ 50 milhões, com vencimento em três anos, realizada juntamente com operação de swap, de forma a substituir o seu custo em moeda estrangeira para a taxa de 104,5% do CDI, como informou a empresa em comunicado.  

Valid
A Valid (VLID3) apresentou ontem um lucro líquido de R$ 27 milhões no quarto trimestre de 2014, frente os R$ 24,1 milhões apresentados em igual período do ano anterior; no acumulado de 2014, a companhia somou lucro de R$ 110 milhões. Já a receita líquida da companhia fechou o quarto trimestre em R$ 358,6 milhões, um aumento de 13% frente os R$ 316,6 milhões apresentados em igual período de 2013; no ano, o acumulado ficou em R$ 1,2 bilhão.

OSX Brasil
A OSX (OSXB3) informou a nomeação de Marcelo de Souza Marin para os cargos de diretor presidente, financeiro e de relações com investidores e de José Américo de Almeida Costa para o cargo de diretor sem designação específica. A Companhia também informa o desligamento de Vladimir Kundert Ranevsky, diretor presidente, financeiro e de relações com investidores da Companhia. A saída ocorre após sua contribuição o cumprimento de importantes etapas do plano de reestruturação da companhia e de suas subsidiárias, inclusive a aprovação em assembleia geral de credores dos respectivos planos de recuperação judicial. Ontem, deixou também o cargo o vice-presidente do conselho de administração.