Petrobras desaba 8%, BB recua mais de 2% e Vale cai antes do balanço

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques da Bovespa nesta quarta-feira

Paula Barra

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11h50: Brasil Pharma (BPHA3, R$ 0,99, 0,0%)
Depois de ser divulgado que a Brasil Pharma estaria tentando vender as redes de farmácias Mais Econômica, do Sul do país, e a Big Ben, do norte e nordeste, e de receber ofício da BMF&Bovespa pedindo esclarecimentos, a companhia divulgou comunicado negando que esteja fazendo tais negociações. As ações subiram mais de 8% nos últimos três dias, mas acumulam queda de 61% em 2015 depois de quedas muito fortes em 2013 e 2014.

11h38: Vale (VALE3, R$ 21,95, -0,36%; VALE5, R$ 18,98, -0,84%)
As ações da Vale caem antes da divulgação do balanço do quarto trimestre, esperado para amanhã antes da abertura da Bolsa. Acompanham o movimento as ações da Bradespar (BRAP4, R$ 13,51, -0,37%), holding que detém participação na mineradora.

A principal questão que será vista no balanço é o impacto da queda do preço do minério de ferro nos números da empresa, que deve prejudicar bastante, sem muitas surpresas positivas para o resultado, disse a XP Investimentos. A empresa até mostrou boa produção nos metais básicos (lembrando que o Relatório de Produção da mineradora saiu dia 20/02, clique aqui para conferir), mas o preço do cobre também tem caído bastante e deve seguir esse movimento. “A gestão é boa, mas esse ano será difícil para a empresa, com pressão de caixa por conta da queda dos preços das commodities, contra um investimento muito forte que deve vir”, comentou a corretora. 

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10h41: Multiplan (MULT3, R$ 53,36, +0,11%)
A Multiplan teve alta de 14% em sua receita líquida de 2014, atingindo R$ 1,1 bilhão. O lucro líquido registrou aumento de 29,3% e chegou a R$ 368,1 milhões no ano passado. Os principais contribuintes para aumento na receita bruta foram a receita de locação, com 64,2% de alta, seguido da receita de estacionamento, com expansão de 12,7%. Segundo o Bradesco BBI, os resultados foram fortes, especialmente tendo em vista a deterioração no cenário. “Capacidade da companhia de manter ativos de mais de 30 anos (Morumbi Shopping, Barra Shopping, Park Shopping and BH Shopping) atualizados, e com forte dominância em suas regiões, é o que faz do portfolio da empresa mais defensivo no cenário atual. Ação é uma das top picks no setor”, disse o banco de investimentos.

10h34: JBS (JBSS3, R$ 12,04, -0,25%) 
A JBS informou nesta terça-feira que vai parar oito unidades de carnes devido ao bloqueio de estradas por caminhoneiros, que afeta a entrega de ração para as criações e também de insumos industriais, como embalagens. A empresa disse que até o fim da terça-feira estariam suspensas as atividades de unidades em Campo Mourão (PR), Sidrolância (MS), Seara (SC), São Miguel do Oeste (SC), Ana Rech (RS) e Jaguapitã (PR) e de duas unidades de Itapiranga (SC). 

10h30: Telefônica (VIVT4, R$ 54,48, +1,49%)
A Telefônica Brasil divulgou seu balanço do quarto trimestre de 2014, reportando um lucro líquido de R$ 1,26 bilhão no período. O valor representa uma alta de 23,3% antes os R$ 1,02 bilhão registrados um ano antes. No acumulado de 2014 a companhia viu seu lucro subir 32,9%, passando de R$ 3,72 bilhões para R$ 4,94 bilhões. Segundo o Bradesco BBI, a companhia mostrou boa disciplina de corte de custos, com o quarto trimestre reforçando status premium da companhia no mercado de telefonia móvel brasileiro, com fluxo de caixa robusto e distribuição de dividendos. 

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10h26: PDG Realty (PDGR3, R$ 0,45, -4,26%)
Um fundo do banco de investimentos BTG Pactual (BBTG11) está comprando 400 apartamentos da incorporadora PDG Realty com desconto de 30% sobre o preço de venda, segundo informação do colunista do Blog Radar Online da Veja, Lauro Jardim. O valor da compra dos imóveis, de acordo com o jornalista, deve chegar perto de R$ 150 milhões. 

10h22: Bancos
Juntamente com a queda das ações da Petrobras, os papéis dos grandes bancos brasileiros também recuam hoje, especialmente os do Banco do Brasil (BBAS3, R$ 22,95, -2,96%), que possui maior exposição na dívida da petroleira. Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 36,00, -1,69%) e Bradesco (BBDC3, R$ 36,57, -1,67%; BBDC4, R$ 37,23, -1,46%) também figuravam no negativo.  

No radar ainda, aparece uma notícia da Folha de S. Paulo que diz que o governo teme o contágio do rebaixamento na nota de crédito do Brasil. Nesta quarta-feira, os ministros da equipe econômica devem se reunir com a presidente Dilma Rousseff para fazer uma avaliação da perda do grau de investimento da Petrobras e definir uma estratégia de trabalho. 

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10h09: Petrobras (PETR3, R$ 9,01, -7,08%; PETR4, R$ 9,08, -7,91%)
As ações da Petrobras desabam após corte do rating pela Moody’s para grau especulativo. O mercado trabalha com a possibilidade de no curto prazo ocorrer outros cortes pela S&P e Fitch – lembrando que para a empresa perder, de fato, o grau de investimento é necessário que mais uma agência revise sua nota para baixo. A preocupação com isso é que muitos fundos não poderiam mais comprar as ações da empresa, enquanto seu custo de financiamento aumentaria reduzindo lucros futuros da empresa.

Segundo o UBS, o rebaixamento aumenta a chance de uma emissão de ações pela empresa ainda este ano. Os analistas do banco comentaram que o rebaixamento significa mais 200 pontos-base no custo de financiamento da empresa com novas dívidas. Para o Bradesco BBI, o corte pela Moody’s é “mais um capítulo na espiral deterioração que temos visto há anos” e que segue recomendando que os investidores evitem a ação neste momento. “Não conseguimos ver qualquer fato que possa reverter este cenário no curto prazo”, disse.