Petrobras cai 1%, Marcopolo segue em disparada e educacionais recuam

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques da Bolsa nesta sexta-feira

Paula Barra

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11h03: Educacionais
Os papéis do setor de educação caem após disparada da véspera. Nos destaques, Kroton (KROT3, R$ 11,69, -2,26%), Estácio (ESTC3, R$ 19,15, -3,04%), Ser Educacional (SEER3, R$ 13,68, -1,44%) e Anima (ANIM3, R$ 20,30, -2,64%).

O movimento de hoje dá uma trégua nas fortes altas dos últimos dias. O mercado aposta em uma reversão na medida que trata do limite de até 8 parcelas por ano em pagamentos referentes ao Fies (programa de financiamento estudantil). O assunto tem sido alvo de reuniões entre representantes das companhias do setor e o Ministério da Educação.

11h00: TIM (TIMP3, R$ 12,62, -1,71%)
Após anunciar o plano de investimentos de 2015 e 2017, o presidente da Telecom Italia, Marco Patuano, disse, em evento que ocorre em Londres para apresentar os números, que não há “espaço extra” para a Oi (OIBR4, R$ 7,13, 0,0%). Mais cedo, a Telecom Italia, dona da TIM, divulgou elevação dos seus investimentos no Brasil em novo plano estratégico, projetando alta contínua no lucro operacional no país no período de 2015 a 2017. Os investimentos da TIM somarão mais de R$ 14 bilhões (ou mais de 4 bilhões de euros) no período, dentro de plano total da Telecom Italia de cerca de 14,5 bilhões de euros para os três anos, sendo aproximadamente 10 bilhões de euros na Itália. 

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10h42: Marcopolo (POMO4, R$ 2,60, +3,17%)
As ações da Marcopolo voltam a subir forte e lideram os ganhos do Ibovespa neste momento. Ontem, os papéis dispararam 7,7%. As ações subiram com informações de que o conselho de administração da companhia pretende votar no dia 23 de fevereiro uma recompra de ações. 

10h37: Vale (VALE3, R$ 22,10, -0,14%; VALE5, R$ 19,07, -0,29%)
Assim como as ações da Petrobras, os papéis da Vale perderam força após abertura e viraram para queda, em continuidade ao dia negativo de ontem, quando a mineradora divulgou seu relatório de produção do quarto trimestre. Embora a mineradora tenha batido recorde de produção, os papéis caíram na véspera por conta de incertezas sobre os reais impactos da queda dos preços do minério de ferro no resultado da companhia, que será divulgado na manhã do dia 26 de fevereiro. Hoje, acompanham o movimento positivo as ações da Bradespar (BRAP4, R$ 13,40, +0,07%), holding que detém participação na mineradora. 

10h36: Petrobras (PETR3, R$ 9,55, -0,93%; PETR4, R$ 9,67, -0,82%)
Após abertura positiva, as ações da Petrobras perderam força e viraram para queda, dando sequência ao movimento negativo da véspera. Hoje, o Bradesco BBI cortou o preço-alvo das ações da petroleira, de R$ 16 para R$ 13 para o fim de 2015. O banco revisou também para baixo a projeção de lucro e produção da companhia em 2015 e 2016. 

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No radar da empresa ainda, hoje ocorre a primeira audiência do caso da ação coletiva aberta por investidores da companhia nos Estados Unidos a partir das 17h (horário de Brasília). O investidor líder da ação coletiva, que será definido hoje, vai representar na Corte todos os demais investidores. O fundo de pensão dos funcionários públicos de Ohio tem a intenção de ser o representante.

10h34: Siderúrgicas
Ontem, saíram dados de produção e consumo de aço da IABR. Os números revelaram o cenário desafiador e de baixa demanda do mercado interno. A Guide Investimentos comentou hoje que mantém cautela em relação à Usiminas (USIM5, R$ 3,83, +1,59%) e CSN (CSNA3, R$ 5,15, +1,98%), que ainda devem sentir os efeitos da desaceleração da economia local em curso. No setor, ela aponta preferência pela Gerdau (GGBR4, R$ 10,17, 0,0%), assim como o BTG Pactual, em relatório divulgado nesta sexta-feira. 

Hoje, foram revelados os dados da produção global de aço bruto, que mostrou queda de 2,9% em janeiro ante o mesmo mês do ano anterior, para 133 milhões de toneladas, segundo números da Associação Mundial do Aço (Worldsteel). 

Vale lembrar ainda que a Usiminas fará hoje às 12h (horário de Brasília) teleconferência sobre seus resultados do quarto trimestre, revelados na manhã de ontem após ter sido adiado por cinco dias. O balanço estava programado para ser divulgado na última sexta-feira, mas foi cancelado, depois de seus dois principais acionistas, Nippon Steel e Ternium, não chegarem a um consenso, sobre os benefícios pagos a três executivos da Usiminas. Na terça-feira, o conselho conseguiu chegar a um acordo.