Nem tudo sobe: 4 ações que não seguem a euforia do mercado

Destaque para as ações da Mills, que voltaram a sofrer na Bolsa com sua exposição às companhias do setor de construção investigadas pela Operação Lava Jato

Marina Neves

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SÃO PAULO – Na sessão desta quinta-feira (12), a Bolsa opera com fortes ganhos com euforia do mercado em meio às altas das blue chips Petrobras e Vale. No entanto, alguns papéis não seguem essa animação do mercado e operam entre as quedas nesta sessão, com destaque para as ações da Mills, que voltaram a sofrer na Bolsa com sua exposição às companhias do setor de construção investigadas pela Operação Lava Jato, e da Usiminas, que vê seus papéis preferenciais voltarem a operar descolados dos USIM3, que sobem nesta sessão. Veja as ações que não não se animaram com a euforia da Bolsa nesta quinta:

Usiminas (USIM5, R$ 3,70, -6,57%)
Os papéis preferenciais da Usiminas voltaram a cair nesta quinta-feira, descolando-se de suas ações ordinárias (USIM3, R$ 21,50, +13,16%), que operam com forte alta novamente em meio à briga entre as duas companhias de seu bloco de controle, a argentina Ternium e a japonesa Nippon Steel. A disputa entre as duas na justiça abre espaço para especulações de que uma delas poderá vender sua participação, e assim, os papéis ordinários tendem a subir com os investidores em busca da proteção do “tag along” – ferramenta que estende a oferta dos controladores aos minoritários, protegendo os que queiram sair dos papéis após a troca do bloco de controle.

Mills (MILS3, R$ 5,45, -7,63%)
As ações da Mills voltam a operar no vermelho nesta sessão em meio à exposição da empresa às companhias do setor de construção aqui no Brasil, que vêm sofrendo deterioração com a Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga os casos de corrupção na estatal Petrobras com grandes construtoras. “De forma mais específica, a ação resulta da deterioração nos fundamentos do setor de construção pesada, em face dos escândalos de corrupção na Petrobras e de incertezas macroeconômicas no Brasil”, disse a agência. 

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Linx (LINX3, R$ 47,27, -1,32%)
Os papéis da Linx também não seguem movimento positivo do mercado. No dia 5 os papéis foram rebaixados pelo JP Morgan, além de terem seu preço-alvo rebaixado de R$ 57 para R$ 49. De acordo com o relatório, a economia fraca deverá impactar na companhia, influenciando em seu crescimento, que deverá cair, de acordo com eles, “muito abaixo de 15%”.

B2W (BTOW3, R$ 18,97, -4,53%)
As ações da varejista voltam a operar no vermelho após as vendas do setor mostrarem ontem recuo (-2,6%) em dezembro na comparação com novembro, bem acima do queda de 0,5% dada pela mediada esperada pelo mercado. Em reflexo, as ações da B2W caem hoje.