Ibovespa Futuro tem leve baixa, com queda do petróleo e rumores sobre Petrobras no radar

Em dia de correção para o petróleo e leve baixa nas bolsas europeias, o índice futuro cai refletindo o cenário externo e indicando um pregão de realização após os fortes ganhos da última sessão

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O Ibovespa Futuro abre em baixa nesta quarta-feira (4), indicando que o pregão provavelmente será marcado por realização após os fortes ganhos ontem. Continuma no radar as notícias de que a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster deixaria o cargo. Ao mesmo tempo, as bolsas europeias tinham leve baixa por conta da correção nos preços do petróleo que zeraram as perdas no ano durante a última sessão. Às 9h05 (horário de Brasília), o contrato futuro do índice para fevereiro caía 0,28%, a 49.000 pontos. 

Hoje o dia é de agenda fraca no Brasil, continuando como principal driver a questão da Petrobras. A Folha de S. Paulo e o Valor Econômico noticiaram que toda a diretoria da estatal pode sair no fim do mês. As informações são de que a presidente Dilma Rousseff (PT) teria ficado irritada com a sugestão de uma baixa contábil de R$ 88 bilhões no balanço da companhia devido à corrupção. 

Entre os nomes ventilados para suceder Graça Foster está o do ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que seria o favorito do ex-presidente Lula. Além dele, está o atual presidente da Vale, Murilo Ferreira e o ex-presidente da mineradora, Roger Agnelli. O ex-presidente da BR Distribuidora, Rodolfo Landim, também estaria sendo cotado. 

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Mais tarde, será divulgado o PMI (Índice Gerente de Compras) de Serviços do Brasil será divulgado às 10h, enquanto o fluxo cambial e o IC-Br (Índice de Commodities – Brasil) sairão às 12h30. 

Bolsas mundiais
As bolsas asiáticas seguiram Wall Street e alcançaram picos de três meses nesta quarta-feira, uma vez que o apetite por risco impactou o dólar e títulos soberanos, embora não estivesse claro por quanto tempo essa mais recente oscilação de humor vai durar.

Muito pode depender se o petróleo conseguirá manter seu recente rali, ajudando assim a sustentar as ações de energia e diminuir temores de uma deflação mundial. 

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A bolsa de Xangai registrou queda de 0,93%, após os dados de serviços da China crescerem ao ritmo mais lento em seis meses em janeiro conforme a expansão de novos negócios enfraqueceu, mostrou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do HSBC/Markit nesta quarta-feira, levantando expectativas de que as autoridades podem apresentar mais medidas de estímulo. 

O PMI final de serviços do HSBC/Markit desacelerou para 51,8 no mês passado, nível mais fraco desde julho de 2014, ante 53,4 em dezembro, mas permaneceu acima da marca de 50 que separa crescimento de contração.

O mercado australiano subiu 1,2%, para uma máxima de quase sete anos uma vez que os altistas foram encorajados pelo corte nas taxas de juros do país na terça-feira. 

Por outro lado, durante a manhã, os preços do petróleo voltaram a cair e levaram a leves perdas nas bolsas europeias, que também seguem na expectativa pelas negociações da dívida da Grécia. 

O Ibovespa Futuro é um bom termômetro de como será o pregão, mas nem sempre prevê adequadamente movimentos na Bolsa a partir do sino de abertura.

(Com Reuters)