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SÃO PAULO – O ex-ministro petista José Dirceu, por meio de sua empresa JD Assessoria e Consultoria – que também pertence ao seu irmão Luis Eduardo de Oliveira e Silva, teria recebido cerca de R$ 4 milhões de empresas investigadas pela Operação Lava Jato. As informações são o Jornal Nacional, da Rede Globo, que teve acesso a documentos após a Justiça Federal determinar a quebra do sigilo bancário dos irmãos.
Segundo a matéria apresentada na noite de quinta-feira (22), a JD Assessoria e Consultoria recebeu R$ 3.761.000,00 entre 2009 e 2013 das empresas Galvão Engenharia, OAS e UTC. Os pagamentos teriam sido feitos à empresa de Dirceu a título de “consultoria”. De acordo com o JN, a Galvão Engenharia repassou R$ 725 mil, a OAS, R$ 720 mil e a UTC, R$ 2,3 milhões.
A matéria afirma que os procuradores chegaram à JD Assessoria ao analisar as transferências bancárias das três construtoras. Segundo o jornal, a quebra de sigilo tem como objetivo saber se houve outros pagamentos suspeitos e se os irmãos foram beneficiados pelo esquema investigado na Lava Jato.
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A assessoria de Dirceu disse ao JN que a empresa prestou serviços de consultoria às três empresas conforme contrato assinado entre as partes e que ele está à disposição da Justiça para prestar esclarecimentos. Enquanto isso, a Galvão Engenharia informou que não se pronunciaria sobre as suspeitas. Já a UTC reconheceu que contratou a JD Assessoria e Consultoria para a prospecção de negócios de infraestrutura no Peru e na Espanha e na OAS, ninguém foi encontrado para comentar o assunto.