Petrobras cai 3% em meio à “revisão” da Moody’s e Rossi dispara com “short squeeze”

As ações da Petrobras abrem o pregão desta sexta-feira em queda, em meio à um pós-Natal repleto de notícias negativas para a estatal

Marina Neves

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11h06: Rossi (RSID3, R$ 3,56, +8,21%)
Encaminhando-se para seu quarto pregão seguido de alta, as ações da Rossi entraram em leilão após abrirem a sessão desta sexta-feira com alta de 8%. As ações praticamente zeram as perdas deste mês após terem caído quase 50% do primeiro dia do mês até 12 de dezembro. Operadores da mesa de BTC da XP Investimentos acreditam que o movimento pode figurar um “short squeeze” nos papéis, já que, de acordo com eles, a demanda de aluguel para as ações subiu bastante nos últimos dias, enquanto os “doadores” sumiram do mercado. 

O movimento é conhecido por quem opera na ponta vendedora do mercado já que para ganhar na queda de um papel o investidor precisa primeiramente alugar a ação no BTC (Banco de Títulos CBLC) da Bovespa para depois vendê-lo no mercado. Desta forma, quando a procura por empréstimo aumenta enquanto reduz o número de “doadores”, ou seja, quem disponibiliza esse aluguel, ocorre o “short squeeze”. Sem ter como alugar o papel, os investidores precisam se desfazer de suas posições, resultando em uma forte disparada da ação.

11h04: Petrobras (PETR3, R$ 10,24, -2,48%; PETR4, R$ 10,67, -2,73%)
As ações da Petrobras abrem o pregão desta sexta-feira em queda, em meio à um pós-Natal repleto de notícias negativas para a estatal. No radar da companhia está a notícia de que os ratings Baa2 da estatal em moeda local e global foram postos em revisão para possível rebaixamento pela Moody’s na última terça-feira. De acordo com a agência, o rebaixamento se deu por preocupações de que os escândalos de corrupção que atrasaram a divulgação do balanço da petrolífera possam criar um risco de liquidez que leve a uma declaração de default. A agência de risco ainda afirma que o rebaixamento da nota soberana do País também pode afetar os ratings da Petrobras.

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Além disto, após a Petrobras ter sido alvo de três ações nos Estados Unidos em dezembro, chega mais um processo contra a estatal; desta vez, vinda do município de Providence, capital de Rhode Island. A cidade entrou com a ação contra a petrolífera pois o município teve prejuízo ao investir em títulos da Petrobras, que perderam valor após os escândalos de corrupção na estatal brasileira. De acordo com a cidade, o problema foi que a companhia nem ao menos esclareceu aos seus investidores que os casos de corrupção estariam acontecendo, colocando o dinheiro de seus investidores em risco.

11h03: Eletropaulo (ELPL4, R$ 8,94, +0,68%)
A companhia virou para o positivo nesta sexta-feira, mesmo em meio ao rebaixamento de rating da companhia pela Moody’s de Ba1 para Ba2. Vale mencionar que a Light SESA e a Light Energia, da carioca Light (LIGT3, R$ 17,52, +0,92%) também tiveram ratings rebaixados pela agência de risco. 

11h02: Oi (OIBR4, R$ 9,39, -1,05%)
Os papéis da Oi operam no negativo nesta sessão. Entre a terça e a quinta-feira, associação americana de aconselhamento de acionistas, ISS (Institutional Shareholder Services) deu sinal verde para que os acionistas da Portugal Telecom aceitem a proposta da francesa Altice para adquirir os ativos da Oi em Portugal pelo montante de 7,4 bilhões de euros. 

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11h01: TIM (TIMP3, R$ 11,81, -1,25%)
De acordo com informações do Valor, a TIM em parceria com a chinesa Huawei, realizou neste mês a primeira chamada de alta definição de voz e de vídeo da América Latina baseada no sistema multimídia de protocolo de internet.

10h55: Forjas Taurus (FJTA4, R$ 0,41, +17,14%)
A maior fabricante de armas do Brasil dispara hoje na Bolsa, com volume financeiro mais que o dobro visto na média dos últimos 21 dias, quando registrava R$ 70,2 mil. Hoje, o volume apresentado na Bolsa é de R$ 185,4 mil. Vale mencionar que nos últimos dias, o diretor-presidente da companhia, André Balbi, garantiu que a companhia é um bom investimento para o futuro e que está se preparando para quitar suas dívidas no próximo ano.

10h51: BR Insurance (BRIN3, R$ 4,03, +10,41%)
As ações da BR Insurance disparam hoje após notícia da terça-feira de que a companhia contratou o Morgan Stanley como assessor financeiro para “redefinição de seus objetivos estratégicos”. Até o dia 19 deste mês, a companhia acumulou perdas de 53% na Bolsa.