Bolsas mundiais se animam com sinalizações do Fed; mercado fica de olho em Putin

Uma das exceções, Shangai Composite fechou perto da estabilidade em meio à queda dos preços dos imóveis residenciais

Lara Rizério

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SÃO PAULO – A reunião do FOMC (Federal Open Market Committee) animou as bolsas internacionais, com algumas exceções. Os mercados asiáticos fecharam em alta nesta quinta-feira depois que as ações nos Estados Unidos registraram a sessão mais forte deste ano quando o Federal Reserve, banco central do país, soou positivo sobre a economia e prometeu ser paciente na remoção dos estímulos de política monetária.

As turbulências dos últimos dias também foram acalmadas um pouco uma vez que a Rússia conseguiu estabilizar o rublo, ao menos por ora, e os preços do petróleo pararam de cair. Com isso, o índice Nikkei teve alta de 2,32%, enquanto Hang Seng teve alta de 1,09%.

O mercado também fica de olho nas falas do presidente russo Vladimir Putin, que afirmou que o governo tem que adotar medidas adicionais para garantir a estabilidade econômica. “Tem havido resultados mas o governo precisa adotar outras medidas”.

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Por outro lado, o benchmark chinês Shangai Composite fechou perto da estabilidade. Isso porque o preço dos imóveis residenciais na China caíram pela terceira vez vez consecutiva em novembro, aumentando as especulações de que o governo deverá tomar medidas mais firmes para prevenir uma desaceleração maior na economia. O preço das casas novas caiu 3,7% em novembro na comparação anual, depois de cair 2,6% em outubro.

Uma bolha imobiliária é vista como o maior risco que a economia chinesa poderia correr. O setor tem um peso de mais de 15% no PIB chinês.

Na Europa, o dia é de forte alta para os principais índices, também repercutindo a decisão do Fomc e a fala da chairwoman do Fed Janet Yellen, descartando elevação de juros no primeiro trimestre de 2015.

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Já entre os dados do continente, destaque para a confiança do empresário alemão, que confirmou as expectativas e seguiu em recuperação. Segundo o Instituto IFO, o seu índice que monitora a confiança do empresário alemão avançou para 105,5 contra 104,7 em novembro e 103,2 em outubro.

 (Com Reuters)

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.