Ibovespa Futuro sobe cerca de 2% com FOMC e alta dos preços das commodities

A reunião do FOMC, seguida pela fala da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, mostrou que a autoridade monetária cautelosa para reduzir os estímulos ao crescimento

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O Ibovespa Futuro abriu em alta nesta quinta-feira (18) depois de reunião do FOMC (Federal Open Market Comittee) manter os juros nos Estados Unidos e sinalizar que as taxas não deverão ser elevadas tão cedo. Além disso, os preços do petróleo têm alta com expectativas de estímulo na China. Às 9h05 (horário de Brasília), o contrato futuro para fevereiro do índice subia 2,00%, a 50.000 pontos. 

Enquanto isso, o dólar comercial caía 0,64%, a R$ 2,6845 e o dólar futuro para 2015 despencava 1,34%, a R$ 2,687. 

Ontem, a reunião do FOMC, seguida pela fala da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, mostrou que apesar do Fed ver uma consistente melhora na economia norte-americana, preocupações com a inflação devem manter a autoridade monetária cautelosa para reduzir os estímulos ao crescimento. Assim, um aperto monetário na maior economia do mundo, que poderia levar a uma fuga de capitais principalmente nos mercados emergentes se torna um cenário mais distante. 

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Aqui no Brasil ainda fica a expectativa para a divulgação dos dados de emprego do Caged, que deve apresentar criação de vagas negativa em 32 mil postos em novembro segundo estimativas da pesquisa Bloomberg. 

Além disso, continua a crise na Petrobras, que vive uma “tempestade perfeita” apesar do recente alívio nos preços das suas ações. Entre escândalos de corrupção, endividamento alto e preços do petróleo nos menores níveis desde 2009, tornando mais difícil a viabilização da exploração do pré-sal, a empresa vê seu valor de mercado desabar. Ontem, o Itaú BBA reduziu o preço justo dos papéis preferenciais da empresa de R$ 23,70, a R$ 16,50. Os ADRs (American Depositary Receipts) negociados no pré-market da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) subiam 3,73%, a US$ 6,95. 

Desacelerando
Do outro lado, a China deu mais um indício de que sua economia está desacelerando. O preço dos imóveis residenciais no gigante asiático caíram pela terceira vez vez consecutiva em novembro, aumentando as especulações de que o governo deverá tomar medidas mais firmes para prevenir uma desaceleração maior na economia. O preço das casas novas caiu 3,7% em novembro na comparação anual, depois de cair 2,6% em outubro.

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Uma bolha imobiliária é vista como o maior risco que a economia chinesa poderia correr, uma vez que setor tem um peso de mais de 15% no PIB chinês.