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Operando com robôs: já pensou em realizar 100 trades por minuto?

O mercado brasileiro ainda é pouco automatizado mas isso já está mudando e pode mudar a sua forma de operar nos próximos anos, diz Rogério Figurelli, o brasileiro com maior número de participações no Campeonato Mundial de Negociação Automatizada e diretor da Trajecta

Paula Barra

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SÃO PAULO – O mercado brasileiro ainda é pouco automatizado quando comparado ao americano e europeu, mas algum movimento nesse sentido já começou a aparecer nos últimos anos em uma tendência que parece ter vindo para ficar. Os robôs vão mudar sua maneira de operar, diz Rogério Figurelli, o brasileiro com maior número de participações no Campeonato Mundial de Negociação Automatizada e diretor da Trajecta, empresa de tecnologia para testes em tempo real de operações com robôs. Ele será palestrante do Congresso Nacional de Robôs e Algoritmos, que ocorrerá entre os dias 1 e 5 de dezembro.

“Atualmente, é uma ferramenta para qualquer poder aquisitivo”, disse. Ele explica que antes no Brasil essa ferramenta só estava disponível para grandes investidores, principalmente pelos custos envolvendo as operações, mas isso já está mudando. “Com R$ 1 mil, por exemplo, já é possível operar através de robôs. O número de operações depende das corretoras, mas pode chegar a 100 operações por minuto”. 

Com a disseminação dos robôs, o preço da corretagem para esse tipo de operação também tende a diminuir. “Hoje, a corretagem para quem opera através de robôs é a mesma, mas já existem planos focados nesse mercado específico, assim como planos pré-pagos para celular. Você paga, por exemplo, antecipado um valor para realizar 200 operações e conforme for operando vai conseguindo preços bem menores”, comenta. 

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Ele exemplifica que o investidor que deseja ter suas operações automatizadas pode comprar um robôs simples, que no caso da Trajecta pode sair por cerca de R$ 400 em uma assinatura anual, ou desenvolver seu próprio robô. Figurelli explica que, hoje, no MetaTrader 5, que é a plataforma de negociações projetada para fornecer esse serviço, os investidores já podem automatizar suas operações, usando robôs que eles mesmos podem desenvolver. “Buscar um robô pronto é uma alternativa mais pela credibilidade do sistema, mas a grande vantagem do MetaTrader é que o investidor pode desenvolver seu próprio robô”.

Entre as estratégias que ele utiliza, Figurelli comenta que desenvolveu na Trajecta uma tecnologia em testes em tempo real de muitas estratégias. “Um laboratório de testes para robôs”. Nesse sistema, o investidor pode ter uma espécie de campeonato próprio e permanente, identificando as melhores estratégias, disse.

Com todos esses avanços, a grande questão é como o mercado estará daqui a alguns anos. Quer saber mais sobre o assunto? Figurelli, que é formado em engenharia elétrica com mestrado em ciências da computação, fará uma palestra no ConaRobô às 10h (horário de Brasília) da próxima sexta-feira para falar sobre o assunto. Para participar, clique aqui