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SÃO PAULO – O Ibovespa mostrou forte volatilidade após anúncio de nova equipe econômica e consolida queda puxado por Petrobras. Foi oficializado nesta tarde Joaquim Levy como ministro da Fazenda, Nelson Barbosa como ministro do Planejamento, enquanto Alexandre Tombini se manterá na presidência do Banco Central. Lá fora, são poucos drivers, com o feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos.
Às 16h51, o Ibovespa caía 0,80%, a 54.655 pontos, puxado principalmente pela queda de mais de 3% das ações da Petrobras. No mesmo momento, o dólar registrava alta de 0,89%, cotado a R$ 2,5293.
Segundo Thiago Souza, analista da XP Investimentos, o anúncio da equipe já estava precificado e que é um exemplo clássico de “sobe no boato, realiza no fato”, quando investidores embolsam ganhos de alta com um boato depois da confirmação dele. Além disso, ele explica que o discurso do trio depois do anúncio foi austero, mas faltaram diretrizes mais claras. Levy inclusive fugiu de perguntas sobre LDO de 2014, sobre um possível cargo no Conselho da Petrobras e novo secretário do Tesouro.
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Durante a coletiva da nova equipe, o Ibovespa ficou ainda mais volátil que antes, operando entre ganhos e perdas. O ministro Joaquim Levy falou sobre ajuste fiscal e meta de superávit primário de 1,2% do PIB em 2015 e não menos do que 2% entre 2016 e 2017.
Fora do noticiário nacional, o destaque fica para o presidente do BCE Mário Draghi, que anima as bolsas lá fora ao sinalizar que pode adotar novas medidas para impulsionar a economia da zona do euro.
Destaques
As ações da Petrobras (PETR3, R$ 12,72, -4,14%; PETR4, R$ 13,47, -4,47%) viraram para queda conforme se aproximava o anúncio da nova equipe e se mantiveram assim. Vale mencionar que diante da indefinição os papéis da petrolífera mostraram forte volatilidade nos últimos pregões, tendo registrado ontem seu terceiro pregão consecutivo de leves quedas.
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Enquanto isso, do lado das mineradoras e siderúrgicas, passado o pregão extremamente negativo na véspera, quando CSN e Usiminas caíram mais de 7% e Vale despencou cerca de 4%, esses papéis buscavam um dia positivo na Bolsa hoje, no embalo da alta do Ibovespa, contudo (com a exceção da mineradora), passaram a cair depois de anúncio. Vale (VALE3, R$ 23,25, +0,91%; VALE5, R$ 19,94, +0,96%), CSN (CSNA3, R$ 5,96, -3,09%), Usiminas (USIM5, R$ 5,09, -0,59%), Gerdau (GGBR4, R$ 10,58, +0,76%) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 12,55, +0,24%).
As maiores baixas dentre as ações que compõem o Ibovespa são:
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As maiores altas dentre as ações que compõem o Ibovespa são:
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Bolsas mundiais
Os mercados asiáticos atingiram nova máxima de um mês nesta quinta-feira, com investidores apostando que mais estímulos dos bancos centrais na China e na Europa vão fortalecer a economia global. Já na Europa, os investidores reagem a novos dados da economia da zona do euro e de olho na decisão da Opep, em um dia de menor liquidez para as bolsas mundiais devido ao feriado de Ação de Graças nos EUA.
No continente europeu, a fala de Mário Draghi, presidente do BCE (Banco Central Europeu) de que a autoridade monetária pode usar mais instrumentos para ativar a economia leva a uma nova sessão de ganhos para a maior parte dos índices.
No gigante asiático, “o corte nos juros mostrou claramente que as autoridades chinesas estão muito atentas para sustentar a economia. Então mesmo que os dados econômicos da China venham bastante fracos, os investidores estão convencidos que não haverá um pouso forçado”, disse o presidente da TS China Research, Naoki Tashiro.
O índice japonês Nikkei caiu 0,78 por cento à medida que o iene teve leve retomada, mas registra ganhos de 5,1 por cento até agora no mês, segundo melhor desempenho entre mercados na região, atrás da China, na sequência do surpreendente estímulo do banco central do Japão ao final de outubro.
(Com Reuters)
