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SÃO PAULO – Em um movimento similar ao que foi registrado ontem, o Ibovespa perdeu forças no final da manhã e oscila entre leves baixas e ganhos. Depois da abertura das bolsas norte-americanas, o índice virou para queda anulando ganhos da abertura. Às 14h51 (horário de Brasília), o Ibovespa caía 0,04%, a 55.537 pontos, também digerindo os dados norte-americanos. Enquanto isso, o dólar caía mais ainda, seguindo a direção da semana e ficando cotado a R$ 2,5075, queda de 1,15%.
No índice, a queda da Vale (VALE3, R$ 23,44, -2,17%; VALE5, R$ 20,07, -2,48%) contrabalanceava com o movimento positivo dos papéis da Petrobras (PETR3, R$ 13,61, +2,48%; PETR4, R$ 14,41, +1,84%), enquanto as ações dos bancos operavam entre perdas e ganhos com Banco do Brasil (BBAS3, R$ 29,65, +1,51%), Bradesco (BBDC3, R$ 38,80, -1,95%; BDDC4, R$ 40,74, -0,44%) e Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 39,58, -0,18%).
Lá fora, destaque para o número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego subiu na semana passada ao maior nível desde setembro ao aumentarem em 21 mil, para 313 mil na semana encerrada em 22 de novembro, segundo dados com ajuste sazonal divulgados pelo Departamento de Trabalho nesta quarta-feira. É a primeira vez desde o começo de setembro que os pedidos de auxílio-desemprego ultrapassaram a marca de 300 mil. Economistas consultados pela Reuters previam queda para 288 mil pedidos na semana passada.
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No noticiário brasileiro, as expectativas são para o que pode ser anunciado como medida de ajuste logo após a oficialização dos nomes: Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda, a presidente Dilma Rousseff prepara a posse do ex-Secretário do Tesouro para provavelmente amanhã, juntamente com o economista Nelson Barbosa no Ministério do Planejamento – e também o pacote inicial de ajuste das contas públicas com o qual pretende acalmar os agentes econômicos.
Do pacote, além dos cortes não explicitados, constará mesmo, segundo reportagem da “Folha de S. Paulo”, o aumento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) dos combustíveis. A Cide foi zerada nos últimos anos, em várias etapas, para evitar um aumento maior da gasolina e o óleo diesel. Em 2008, era cobrado R$ 0,28 por litro de gasolina e R$ 0,07 por litro de diesel. Não estaria ainda definido o valor da nova alíquota. Além disso, espera-se que hoje seja aprovada em Congresso a alteração da meta do superávit primário.
No noticiário corporativo, em destaque, mais uma vez, está a Petrobras, que teve mais bens bloqueados, no valor de R$ 126,7 milhões. A estatal anunciou ainda o cargo de diretor de governança. Contudo, com o noticiário político sobre a nova equipe de Dilma, as ações seguem em alta de cerca de 1%.
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Destaques da Bolsa
A Cosan tem dia positivo na Bolsa em meio à notícia de que Dilma Rousseff irá voltar com a cobrança do Cide (contribuição para regular os preços dos combustíveis), o que faz com que o preço do etanol – um dos principais produtos da empresa – fique mais competitivo com os preços da gasolina. Com os ganhos de hoje, as ações da Cosan (CSAN3; R$ 33,99, +5,07%) acumulam alta de 13,5% do dia 14 de novembro para cá.
As ações do Santander (SANB11; R$ 15,14, -1,82%) figuram entre as maiores quedas da Bolsa neste momento, após ter recomendação de seus papéis rebaixadas de neutra para venda nesta quarta pelo BTG Pactual.
As maiores baixas do Ibovespa:
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As maiores altas:
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Bolsas mundiais
Nesta quarta-feira, as bolsas asiáticas fecharam predominantemente em alta, repercutindo bons dados econômicos vindos dos Estados Unidos. O governo norte-americano elevou sua perspectiva para o PIB de 3,5% no ano, para 3,9%.
Destaque para o índice chinês Shangai Composite, que fechou com alta de 1,45%, atingindo maior patamar em três anos pela quarta sessão consecutiva, repercutindo ainda o anúncio de sexta-feira sobre o corte da inflação do Banco Central.
Já o índice japonês Nikkei fechou praticamente estável após uma sessão de instabilidade com uma alta do iene, moeda japonesa. O investidor também seguiu preocupado com dados econômicos divulgados na sexta-feira, que incluíram inflação, gastos domésticos e produção industrial.
Na Europa, os índices abriram em alta, mas amenizaram os ganhos em meio aos novos dados dos EUA. O investidor ainda segue de olho na agenda norte-americana, que trará a divulgação de muitos dados econômicos ainda hoje, já que amanhã é feriado de ação de graças e as bolsas americanas não abrirão. Entre os dados a serem acompanhados estão gastos e rendas pessoais e confiança do consumidor. Para ver nossa agenda completa, clique aqui.
