Deutsche Bank recomenda cautela sobre empresa malaia que ajudou a listar em bolsa

O alerta de analistas do Deutsche Bank na sexta-feira ocorreu após a MOL afirmar em um documento que irá atrasar a divulgação de seus resultados financeiros e anunciar que seu vice-presidente financeiro está deixando o cargo, o que motivou uma baixa de 54 por cento no preço de suas ações

Reuters

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CINGAPURA/KUALA LUMPUR (Reuters) – O Deutsche Bank recomendou que investidores tenham cautela com as ações da MOL Global, um dia após ter emitido recomendação de compra para os papéis da empresa malaia de pagamentos online que o banco ajudou a listar quase dois meses atrás.

O alerta de analistas do Deutsche Bank na sexta-feira ocorreu após a MOL afirmar em um documento que irá atrasar a divulgação de seus resultados financeiros e anunciar que seu vice-presidente financeiro está deixando o cargo, o que motivou uma baixa de 54 por cento no preço de suas ações.

A MOL, controlada pelo bilionário malaio Vincent Tan e pelo sultão de Johor, não deu maiores detalhes sobre a queda em suas ações. Executivos da companhia nesta segunda-feira não responderam de imediato a pedidos da Reuters por comentários.

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Os analistas do Deutsche Bank classificaram o súbito anúncio da MOL como “potencialmente ameaçador” em nota. “No entanto, mantemos nossa visão positiva de longo prazo e recomendação de compra para a MOL… estamos preocupados com quais fatores podem ter levado a estes dois acontecimentos relevantes”, acrescentaram.

Os analistas não quiseram comentar mais sobre o relatório nesta segunda-feira, citando a política do banco de investimento na Ásia de não falar à mídia sobre papéis individuais.

Em outubro, a MOL se tornou a primeira companhia malaia a ser listada nos Estados Unidos após uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de 170 milhões de dólares, que ocorreu semanas depois da listagem do gigante chinês Alibaba.

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O Citigroup, o Deutsche Bank e o UBS foram coordenadores conjuntos da oferta da MOL, que até o momento trouxe pouco ganho financeiro a seus principais acionistas.

A falta de interesse de investidores na empresa fez com que ela cortasse o tamanho da operação em cerca de 30 por cento e precificasse as ações no piso da faixa indicativa.