Ações de ALL, BR Properties e Copasa despencam depois de serem retiradas do MSCI

Índice do Morgan Stanley seguido de perto por fundos de investimento retira ações de empresas brasileiras; mudanças vigorarão a partir de 25 de novembro

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O MSCI (Morgan Stanley Capital International) anunciou que vai retirar de seu índice global carteira as ações de três empresas brasileiras: ALL (ALLL3), BR Properties (BRPR3) e Copasa (CSMG3).

Como muitos fundos de investimento espalhados pelo mundo todo e que administram bilhões de dólares seguem de perto o MSCI – seja de forma passiva (acompanhando o desempenho) ou ativa (tentando ter um desempenho um pouco melhor) -, deve haver pressão vendedora em cima desses papéis nos próximos pregões. Vale mencionar que as mudanças entrarão em vigor a partir de 25 de novembro.

Às 12h09 (horário de Brasília) desta sexta-feira (7), as ações da ALL e BR Properties estavam entre as piores quedas do Ibovespa: 3,02%, a R$ 6,42, e 4,65%, a R$ 11,08, respectivamente. Já a Copasa, que não faz parte do índice, caía 4,96%, a R$ 24,51. Em email a clientes, o Citi afirmou que a saída total de recursos do Brasil com as exclusões dos papéis do índice será de US$ 295 milhões, segundo informações da Reuters.

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Esses papéis retirados do índice global passaram a fazer parte do MSCI Small Caps. Neste índice, também foi incluído os papéis da Tupy (TUPY3), mas também teve a retirada de 7 ações: BrasilAgro (AGRO3), Eucatex (EUCA4), Log-In (LOGN3), Profarma (PFRM3), Rodobens (RDNI3), Rossi Residencial (RSID3) e Saraiva (SLED4).

No mesmo horário, as oscilações dessas empresas eram: Tupy (+2,81%, R$ 18,29), Brasil Agro (-3,44%, R$ 7,57), Eucatex (-2,76%, R$ 4,23), Log-In (-1,10%, R$ 4,50), Profarma (-2,75%, R$ 11,30), Rodobens (-1,55%, R$ 9,50), Rossi Residencial (-2,30%, R$ 0,85) e Saraiva (-0,38%, R$ 13,08).

O índice
O MSCI realiza um índice para acompanhar o desempenho das principais bolsas internacionais. Os índices MSCI são utilizados como referência para diversos fundos passivos de investimento ao redor do mundo. 

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Essa forte exposição de investidores estrangeiros é o motivo pelo qual as ações que são incluídas geralmente respondem com valorização – e as excluídas em suma apresentam queda. Como estes fundos precisam acompanhar o benchmark, eles precisam encarteirar ou se desfazer destes ativos para que a performance fique em linha com o movimento do MSCI.