Conselheiro da Petrobras vê pouca chance de reajuste da gasolina ser decidido na 6ª

"Na sexta-feira vamos começar a discutir a questão de preço, mas acho que está muito cedo. O governo ainda está sentando a poeira (depois das eleições). Não acho que haja mudança imediata", disse Sílvio Sinedino

Reuters

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RIO DE JANEIRO – O conselheiro da Petrobras (PETR3; PETR4) Sílvio Sinedino, representante dos empregados no Conselho de Administração da estatal, disse à Reuters nesta quarta-feira que acredita ser difícil que um reajuste da gasolina seja decidido na reunião do colegiado marcada para sexta-feira, dia 31.

“Na sexta-feira vamos começar a discutir a questão de preço, mas acho que está muito cedo. O governo ainda está sentando a poeira (depois das eleições). Não acho que haja mudança imediata”, disse Sinedino em entrevista telefônica.

Segundo ele, a questão do reajuste “com certeza vai estar em pauta”, mas a inflação sob pressão e o preço menor do petróleo no exterior, que anulou a defasagem entre valores dos combustíveis praticados no Brasil e no exterior, devem impedir uma elevação imediata da gasolina no mercado doméstico.

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“A própria inflação não está dando muita brecha para um aumento na gasolina. Isso teria que ser mais para fim do ano… E o preço no momento está equilibrado com o petróleo em queda. Acho difícil o governo querer agora correr o risco de estourar a meta de inflação para abater esse passivo da Petrobras (por anos de defasagem nos preços dos combustíveis)”, afirmou o conselheiro.

Por outro lado, Sinedino reconheceu que um reajuste agora “faria um agrado ao mercado, que reclama de interferência” do governo na Petrobras.