Bolsas asiáticas e europeias caem com Ebola e leve desaceleração no Reino Unido

Confirmação de caso de Ebola na maior cidade dos Estados Unidos trouxe aversão ao risco e fez com que investidores procurassem ativos mais seguros

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Bolsas asiáticas fecharam em queda nesta sexta-feira (24), com receios trazidos pela confirmação do primeiro caso de Ebola em Nova York. Investidores migraram para ativos seguros como iene e títulos do Tesouro dos EUA. O índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão registrou queda enquanto apenas o índice Nikkei, das ações japonesas fechou em alta puxado por resultados positivos das indústrias farmacêuticas.

Além disso, também pesa a queda nos preços dos novos imóveis na China, que foram reduzidos em 1,3%. Qualquer sinal de deflação é motivo de soar o alarme na gigante asiática desde que as taxas de crescimento do país começaram a cair da média próxima a dois dígitos da última década.

Já as bolsas europeias abriam em queda refletindo não apenas os temores por conta do espalhamento da doença no centro financeiro da maior economia do mundo, mas também com dados negativos vindos do Reino Unido. A taxa de crescimento da terceira economia da União Europeia desacelerou no terceiro trimestre deste ano, com uma expansão de 0,7% do PIB contra 0,9% no trimestre anterior. A UE pediu um pagamento adicional de 2,1 bilhões de euros para compensar o descompasso entre a economia britânica e a dos demais países do bloco.  

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.