Ibovespa Futuro cai à espera de novas pesquisas e mercado externo em baixa

Contrato Futuro do índice da Bovespa caía com cenário de incerteza no cenário eleitoral e quedas nos mercados internacionais

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O Ibovespa Futuro cai nesta quinta-feira (23), com cautela por espera de novas pesquisas eleitorais e cenário externo pesando. Bolsas asiáticas fecharam em queda e bolsas europeias também caíam na abertura apesar de sinais de melhora nas economias da zona do euro indicadas pelos PMIs. Às 9h18 (horário de Brasília), o índice caía 0,58%, a 52.600 pontos.

No pregão de ontem, a Bolsa foi influenciada por pesquisas Datafolha que mostravam avanço da presidente Dilma Rousseff (PT) contra o candidato Aécio Neves (PSDB). A presidente oscilou um ponto percentual para cima, chegando a 47% das intenções de voto contra 43% do tucano. O aumento da taxa de rejeição de Aécio e da avaliação positiva do governo pela população, inclusive na área econômica, maior fonte de ataques da oposição nessas eleições, trouxe sinais de que a petista estivesse mais perto de uma vitória nas urnas. 

Essa percepção arrastou o Ibovespa e seu contrato futuro para duas fortes baixas, que são somadas a expectativas não concretizadas do anúncio de programa de estímulos pelo BCE para tirar a economia europeia da estagnação. Temporada de resultados de empresas também deve ter impacto na Bovespa hoje. Vale ressaltar que, hoje, devem sair pesquisas Ibope e Datafolha no final do dia. 

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Os ADRs da Petrobras negociados no pré-market da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), caíam 1,40%, a US$ 12,65. No radar da empresa está ainda o rebaixamento sua nota de risco pela Moody’s na última terça-feira (21). Ao mesmo tempo em que fica a incerteza com relação ao represamento de preços que a estatal vinha sofrendo nos últimos meses, mas que mudou quando o preço do petróleo no mercado internacional caiu. Hoje, a gasolina vendida pela companhia está mais em linha com os preços praticados lá fora.

Cenário externo
Na Ásia, bolsas fecharam em queda com recuo em Wall Street e nos preços do petróleo. A mais recente leitura sobre a atividade industrial na China teve pouco sucesso em aliviar estas preocupações. O Índice de Gerentes de Compras preliminar do HSBC/Markit avançou para a máxima de três meses de 50,4, ante leitura final em setembro de 50,2, pouco abaixo da expectativa de analistas de 50,3.

No entanto, o nível de produção nas fábricas caiu para a mínima de cinco meses de 50,7, pouco acima da marca de 50 que separa crescimento de contração, indicando uma economia ainda frágil.

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Já na Europa, início do pregão era de queda, com resultados corporativos pesando mais que os dados dos PMIs da zona do euro., que mostraram aceleração da atividade.

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