Petrobras, resultados e mais 4 notícias agitam esta quarta-feira

Entre os destaques, a Moody's rebaixou ontem o rating da Petrobras, enquanto a CVM abriu uma nova investigação contra a estatal; Fibria revela prejuízo de R$ 359,3 milhões

Paula Barra

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SÃO PAULO – O noticiário inicia agitado nesta quarta-feira (22). Logo no fechamento do pregão de ontem, a agência de classificação de risco Moody’s informou que rebaixou o rating da Petrobras (PETR3; PETR4) de ‘Baa1’ para ‘Baa2’. De acordo com a agência, a redução reflete o alto nível de alavanccagem da companhia e a Moody’s acredita que ele só irá cair significativamente após 2016, contrariando sua previsão anterior.

Segundo a agência, essa piora no cenário ocorre pela menor pressão dos preços do petróleo no mercado internacional e do câmbio, além dos altos compromissos do plano de negócios, que devem contribuir para a alta alavancagem.

No radar da empresa ainda, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) abriu na segunda-feira nova investigação contra a Petrobras, segundo informação publicada no site do regulador de mercado, que não detalha que tipo de apuração está sendo realizada. “A autarquia não comenta casos específicos, inclusive para não afetar negativamente trabalhos de análise ou apuração que entenda necessários”, disse a CVM em comunicado nesta terça-feira à Reuters.

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AES Tietê
A AES Tietê (GETI3) cadastrou um projeto de energia solar de cerca de 28 megawatts (MW) para participar do leilão de energia de reserva marcado para 31 de outubro, disse um executivo da empresa nesta terça-feira. Esse pode ser o primeiro empreendimento de geração de energia da AES Tietê no segmento. 

A Solar Água Vermelha ficaria do lado da hidrelétrica Água Vermelha da AES Tietê, que tem 1.396 MW de potência instalada, no rio Grande, na divisa entre São Paulo e Minas Gerais.

Fibria
Dando continuidade à temporada de balanços, a produtora de celulose Fibria (FIBR3) teve prejuízo líquido consolidado de R$ 359,38 milhões entre julho e o final de setembro, segundo dados de informações trimestrais (ITR) divulgados nesta quarta-feira. Analistas, em média, esperavam prejuízo líquido de cerca de R$ 600 milhões para a empresa no período.

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Souza Cruz
A Souza Cruz (CRUZ3) teve sua recomendação elevada pelo Bradesco BBI. O banco revisou a classificação das ações da empresa para outperform (desempenho acima da média). 

A companhia viu seu lucro líquido recuar cerca de 9% no terceiro trimestre, na comparação anual, pressionado pelo resultado operacional no período. O resultado, de R$ 75,5 milhões entre julho a setembro, foi 8,9% menor que os R$ 412,4 milhões de um ano antes, informou a companhia nesta terça-feira. 

O lucro operacional do negócio de cigarros teve queda de 14,1% no terceiro trimestre quando comparado com o mesmo período de 2013, acumulando um recuo de 5,2% no ano.

Abril Educação
A Abril Educação (ABRE11) informou que a BM&FBovespa aprovou sua migração na véspera para o Novo Mercado. 

Rossi
O Credit Suisse elevou sua participação nas ações da Rossi (RSID3). Segundo comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o banco passou a deter 4,97% das ações.

Copasa
Já o UBS aumentou sua participação no capital da Copasa (CSMG3). Conforme o comunicado, a fatia foi elevada para 5,16% das ações da companhia.