Eike “entrega” OGX a credores; dividendos da Vale e mais 6 no radar

Entre os destaques ainda, o Itaú informou que o BC aprovou a união das operações da sua unidade Banco Itaú Chile com o CorpBanca no Chile e nas demais regiões em que o CorpBanca atua

Paula Barra

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SÃO PAULO – A sexta-feira (17) inicia movimentada no mercado brasileiro. O Itaú Unibanco (ITUB4) informou nesta quinta-feira que o Banco Central brasileiro aprovou a união das operações da sua unidade Banco Itaú Chile com o CorpBanca no Chile e nas demais regiões em que o CorpBanca atua.

“A conclusão da operação segue sujeita ao cumprimento de outras condições precedentes, incluindo aprovações regulatórias no Chile, no Panamá e na Colômbia”, afirmou o banco brasileiro, em comunicado. Os bancos anunciaram a operação no final de janeiro, numa transação de pelo menos US$ 3,7 bilhões que também abriu caminho para entrada do Itaú no varejo bancário da Colômbia.

Vale
O Conselho de Administração da Vale (VALE3; VALE5) aprovou pagamento da segunda parcela de remuneração aos acionistas em 2014 no valor bruto de R$ 5,1 bilhões, segundo fato relevante divulgado nesta quinta-feira. 

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O pagamento, correspondente a R$ 0,990876867 por ação ordinária ou preferencial em circulação, será feito com base no número de ações em 15 de outubro de 2014, sendo R$ 3,354 bilhões sob a forma de juros sobre o capital próprio (JCP) e R$ 1,752 bilhões sob a forma de dividendos. A Vale disse que o pagamento será efetuado a partir do dia 31 de outubro de 2014.

Usiminas
Em entrevista ao Valor, Roberto Caiuby Vidigal, que preside os negócios do grupo Techint no Brasil e um dos conselheiros da Usiminas, disse que os japoneses Nippon Steel, com os quais divide o bloco de controle da siderúrgica, de aplicar um golpe para mudar o comando da siderúrgica mineira, em referência a destituição do diretor-presidente (CEO) e mais dois diretores da companhia, anunciada no final de setembro. Para ele, a Nippon está incomodada com as mudanças que eles fizeram na companhia desde a chegada em 2012 e querem a “volta do passado”.

OGX
O empresário Eike Batista entregou ontem a OGX, agora Óleo e Gás, a credores, resolvendo assim uma dívida de R$ 13,8 bilhões. Ontem, foi aprovada em assembleia geral a conversão desse montante de dívidas da companhia em capital. Com isso, a dívida sai do passivo e passa para o ativo, como reserva de capital, em uma operação de aumento de capital, conforme o plano de recuperação judicial da empresa.

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Após a operação, a companhia deixa de ter um controlador definido. Os titulares da dívida convertida ficaram com 71,4% da OGX reestruturada, enquanto Eike e os minoritários da OGPar terão 28,6% da nova empresa – que fica praticamente dividido igualmente entre o empresário e os acionistas.

Além disso, a companhia aprovou o grupamento de ações, na proporção de 249,44 para 1 ação, passando o capital social da companhia a ser dividido dos atuais 8.606.483.363 papéis para 34.502.394 ações.

Sabesp
A Justiça derrubou ontem a liminar que barrava a Sabesp (SBSP3) de usar o 2° volume morto do Sistema Cantareira. A suspensão da medida foi solicidada pela empresa, pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo (DAEE) e pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB), que contam com os 106 bilhões de litros da segunda reserva profunda das represas para manter o abastecimento da Grande São Paulo até março de 2015 sem precisar decretar racionamento oficial.

Eztec
A Eztec (EZTC3) informou que seu VGV (Valor Geral de Vendas) totalizou R$ 404 milhões no terceiro trimestre, alta de 47% na comparação com o mesmo período do ano anterior. As vendas chegaram a R$ 352 milhões, expansão de 75%. Já o VSO (índice que mensura a velocidade de vendas) alcançou 23,5%, elevação de 5,4 pontos percentuais.

Lojas Marisa 
A Lojas Marisa (AMAR3) teve sua recomendação cortada pelo Deustche Bank. O banco revisou para baixo a classificação para venda. 

HRT
A petroleira HRT (HRTP3) afirmou em nota nesta quinta-feira que solicitou à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a suspensão das atividades do campo de Tubarão Martelo, da Óleo e Gás (OGXP3), o qual a companhia considera ter conexão com o campo de Polvo, operado por ela. Segundo a HRT, a suspensão da produção em Tubarão Martelo deveria ocorrer até que a ANP decida sobre as condições da unitização com Polvo. De acordo dom a HRT, a conexão entre os dois campos, de Polvo (da HRT) e de Tubarão Martelo (da Óleo e Gás), não se trata de mera avaliação da companhia.

Além disso, a ANP indeferiu a venda da participação de 40% da dinamarquesa Maersk no campo de Polvo, na Bacia de Campos, para a brasileira HRT, operadora e detentora dos outros 60% do ativo. A HRT aguardava um sinal verde da ANP para dar prosseguimento a algumas atividades em Polvo, o único ativo com produção de petróleo da empresa.