MMX pede recuperação judicial; Petrobras, recomendações e mais 5 notícias agitam o dia

Líder do PMDB, Eduardo Cunha, disse, em entrevista à Folha, que Dilma errou no caso da Petrobras

Paula Barra

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SÃO PAULO – A quinta-feira (16) inicia agitada no mercado brasileiro. Em entrevista à Folha de S. Paulo, o líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, disse que a presidente Dilma Rousseff errou no caso da Petrobras (PETR3; PETR4).

Segundo ele, não há dúvida nenhuma que havia um esquema de corrupção muito forte dentro da estatal e que o ano de 2015 deverá ser dominado por um processo de depuração da Petrobras, o que, de acordo com Cunha, já deveria ter sido feita pela própria presidente Dilma. 

Além da entrevista, um relatório do Itaú BBA aponta para um cenário difícil da estatal no próximo ano, em função do mercado internacional. Segundo o banco, se o atual cenário de preços baixos continuar, provavelmente não haverá aumento de preços neste ano, e talvez nem no próximo, o que significa risco negativo significativo para o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 2015 e estimativas. Os analistas indicam que uma paridade integral a US$ 80 o barril reduziria o lucro líquido ainda mais, para US$ 16,2 bilhões, levando a relação de dívida líquida/Ebitda a “níveis preocupantes”. 

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MMX
A MMX Mineração (MMXM3) divulgou ontem que sua controladora MMX Sudeste Mineração decidiu ajuizar em Belo Horizonte um pedido de recuperação judicial, em caráter de urgência. “Não obstante os esforços da administração na negociação com credores e na busca por potenciais investidores, o pedido de recuperação judicial configurou-se como a alternativa mais adequada diante da situação econômico-financeira da companhia”, diz a mineradora.

Oi
O conselho de administração da empresa de telecomunicações Oi (OIBR4) aprovou proposta de grupamento da totalidade de ações ordinárias e preferenciais da companhia, na razão de dez para uma, conforme fato relevante divulgado na noite de quarta-feira. 
A proposta será submetida à assembleia geral extraordinária da companhia, que será convocada para o dia 18 de novembro, disse a Oi. As ações da empresa negociadas em Nova York também serão agrupadas na mesma proporção. A companhia não explicou no comunicado o motivo para o grupamento.

Recomendações
O Santander revisou o setor de papel e celulose. A Fibria (FIBR3) foi rebaixada de compra para underperform (desempenho abaixo com a média) pelo banco, que atribuiu para o final de 2015 um preço-alvo de R$ 18 por ação, substituindo os R$ 30 por ação ao fim de 2014. Já para a Suzano (SUZB5), o Santander indicou um novo preço-alvo de R$ 10,50 para o mesmo período, ante R$ 9,70 para o final deste ano. 

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Além delas, o banco introduziu um novo preço-alvo para a Klabin (KBLN3) para o ano que vem de R$ 18 por ação, em troca dos R$ 16 do fim de 2014. O papel da companhia é o top pick do banco para o setor no Brasil. 

BM&FBovespa
A BM&FBovespa registrou ontem a marca histórica de 358.660 negócios no segmento BM&F. O recorde anterior era de 312.438 negócios, ocorrido em 8 de outubro deste ano. Além dela, outras marcas foram alcançadas na véspera, informou a companhia. Os minicontratos futuros de índice Ibovespa atingiram 216.826 negócios e 581.939 contratos, respectivamente. Também houve recorde de minicontrato futuro de dólar, que registrou a marca histórica de 37.198 negócios. 

Rodobens
A Rodobens (RDNI3) divulgou ontem sua prévia operacional para o terceiro trimestre deste ano. O VGV (Valor Geral de Vendas) lançado somou R$ 152 milhões no período, contra R$ 162 milhões no segundo trimestre de 2013. Já as vendas contratadas totalizaram R$ 169 milhões no terceiro trimestre, crescimento de 25% em relação ao segundo trimestre.

(Com Reuters)